UnB instalará Comissão da Verdade

Com um saldo de centenas de professores e estudantes expulsos, presos, mortos ou desaparecidos, a instituição criada em 1962 com uma proposta filosófica vanguardista foi a mais afetada pela repressão da ditadura brasileira. Foram pelo menos quatro invasões do campus. No segundo ano do regime, a UnB já havia perdido mais de 80% do seu quadro docente. Após 1968, centenas de prisões. Estudantes como Ieda Santos Delgado, Paulo de Tarso Celestino e Honestino Guimarães estão desaparecidos até hoje.

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Enviado por Eri Santos Castro.

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Direita, volver: Nova ordem no DCE da UnB

O caso é parecido com o DCE-UFMA

Com discurso conservador, propostas objetivas - como mais segurança no campus e melhorias das instalações - e críticas contundentes ao reitor da Universidade de Brasília, a chapa Aliança pela liberdade venceu a eleição para o Diretório Central dos Estudantes, um reduto histórico da esquerda. O resultado deve influenciar a escolha do próximo comando da instituição, no ano que vem.

Saiu no Correio Braziliense.

Editado por Eri Santos Castro.

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Estudantes da UnB copiam festa inusitada de PHO

 A barbárie continua

Do Ucho.Info, via blogue do Décio Sá.
Vídeo de sucesso – Maranhão Novo, um esquecido povoado do Maranhão (Pinheiro), tornou-se conhecido nos últimos dois meses na rede mundial de computadores por um escatológico concurso de beleza. A matéria jornalística de 3 minutos e 20 segundos foi exibida pela afiliada da Rede Record no estado, mas ganhou o mundo quando chegou ao YouTube (reveja).

Até este domingo (12) são exatos 2.537.141 acessos para a primeira “Noite da Xoxota Louca”. É um dos vídeos mais acessados nos últimos tempos por conta dos personagens que aparecem nas cenas. Para aproveitar o sucesso da internet, estudantes da Universidade de Brasília decidiram fazer uma festa similar no próprio campus de uma das instituições mais prestigiadas do Brasil.

A “Noite da Xoxota Louca” da UnB será realizada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e até o momento, 1.500 pessoas já confirmaram a presença através do Facebook. Será provavelmente uma festa etílica mais balada no terreno da universidade que provavelmente contou com autorização da administração.

Os organizadores foram claros: “Neste semestre decidimos fazer algo diferente. Importar o evento mais badalado de Maranhão Novo (?)”.


O convite, distribuído pelo campus e na internet, apresenta inclusive um cardápio das bebidas que serão servidas. Na lista constam água, vodka, energético e até xoxota (bebida, grifa o texto). “Venha tomar os seus bons drink e conhecer o que é a Noite da Xoxota Louca”.

Para alguns alunos e professores, o ineditismo da promoção chama a atenção. Seria uma “terra de ninguém” num campus universitário. E perguntam: “a bebida não é proibida dentro do campus? Como isso pode acontecer sem punição?”. Com a palavra, a Reitoria da UnB.

Enviado por Patrícia Aguiar.
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Militantes do PSTU vão aà forra: “Ô Lula, por que você mudou?”

Manifestantes protestaram contra atrasos em obra da Casa do Estudante.
Memorial Darcy Ribeiro foi construído na Universidade de Brasília.

 

Lula ao lado do presidente do Uruguai, José Mujica
(de óculos escuros), durante inauguração do
Memorial Darcy Ribeiro em Brasília (Foto: Fabio
Pozzebom / Agência Brasil)

Apelidado de “beijódromo” por estudantes da Universidade de Brasília (UnB), o Memorial Darcy Ribeiro foi inaugurado na tarde desta segunda-feira (6) com protestos de militantes do PSTU, em Brasília.
Presentes ao evento, que ocorreu sob sol escaldante, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Uruguai, José Mujica, foram surpreendidos pelos manifestantes que utilizaram tambores, cartazes e palavras de ordem para chamar a atenção.
Lula não se manifestou sobre o protesto. Durante o evento, ele somente leu um discurso sobre Darcy Ribeiro, antropólogo, escritor, vice-governador do Rio e senador, morto em 1997.
O reitor da UnB, José Geraldo Sousa Júnior, foi um dos mais hostilizados pelos estudantes que exibiam cartazes com mensagens como “beijódromo construído em cinco meses, mas meu curso ainda não tem prédio”. Durante o discurso, o reitor foi vaiado e ouviu gritos de "UnB sucateada" e "chega de mentira".

Por Robson Bonin Do G1, em Brasília.

Enviado por Eri Santos Castro.