Mostrando postagens com marcador Honestino Guimarães. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Honestino Guimarães. Mostrar todas as postagens

19 de jul. de 2012

UnB instalará Comissão da Verdade



Com um saldo de centenas de professores e estudantes expulsos, presos, mortos ou desaparecidos, a instituição criada em 1962 com uma proposta filosófica vanguardista foi a mais afetada pela repressão da ditadura brasileira. Foram pelo menos quatro invasões do campus. No segundo ano do regime, a UnB já havia perdido mais de 80% do seu quadro docente. Após 1968, centenas de prisões. Estudantes como Ieda Santos Delgado, Paulo de Tarso Celestino e Honestino Guimarães estão desaparecidos até hoje.

Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.  |

20 de dez. de 2010

Na festa da nova sede, UNE prepara homenagem a estudante desaparecido

Painel em homenagem ao estudante Honestino Guimarães, desaparecido em 1973, durante a ditadura militar no Brasil.

 O deputado federal Flávio Dino (PCdoB), o jornalista Márcio Jerry e o historiador e professor Márcio Jardim estarão presentes hoje (22) na solenidade, no Rio de Janeiro.

A diretoria da União Nacional dos Estudantes (UNE) prestará nesta segunda-feira (20/12), no Rio de Janeiro (RJ), uma homenagem ao estudante Honestino Guimarães, símbolo da luta do movimento estudantil durante o período da ditadura militar. Honestino será lembrado pela entidade com um painel de seis metros de altura e 18 metros de largura, colocado no terreno onde ficava a sede da UNE na Praia do Flamengo, 132, no Rio. Além desta homenagem, o local contará com banners de dois metros de altura que permitirão ao visitante um passeio pela história da UNE, fundada em 1937.

Na última sexta-feira, o governo federal liberou R$ 30 milhões para as obras da nova sede da UNE. O presidente Lula irá ao local na segunda-feira (20/12) para lançar a pedra fundamental da nova sede, que será construída a partir de um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer.

Honestino Monteiro Guimarães, que está sendo homenageado pela UNE, foi preso no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1973 e, desde então, nunca mais foi visto. A mãe de Honestino chegou a ser avisada, em dezembro, que ele estaria preso em Brasília e que ela poderia visitá-lo no Natal, mas a notícia foi desmentida em seguida. A família do estudante nascido em Itaberaí (GO) em 1947, que se mudou com a família para a nova capital Brasília em 1960 e lá participou intensamente do movimento estudantil, jamais teve notícia do seu paradeiro.

Da Assessoria.
Enviado por Eri Santos Castro.