Mostrando postagens com marcador Mário Negromonte. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mário Negromonte. Mostrar todas as postagens

24 de nov. de 2011

Planalto já avisou que Negromonte e Lupi perderão os cargos

O Planalto deu início às consultas partidárias para realizar as mudanças na primeira reforma ministerial do governo Dilma Rousseff. Nos últimos dias, PP e PDT já foram avisados que os ministros Mário Negromonte (Cidades) e Carlos Lupi (Trabalho) sairão do governo. Ao PP o governo garantiu que o partido ficará com a pasta e sugeriu à legenda que abra um processo discreto de consulta interna para apresentar um substituto de consenso. No caso do PDT, não há essa garantia.

Mas o PDT trabalha nos bastidores para manter a pasta, o que incomoda o Planalto. Diante da pressão pedetista, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) afirmou nesta quarta-feira que a decisão de manter Lupi cabe só à presidente Dilma. Foi uma reação à movimentação de setores do partido para substituir Lupi antes da reforma e, assim, tentar manter a pasta com o PDT.
- Primeiro, isso (o governo) não é um parlamentarismo. A presidente é que toma a decisão. Segundo, não há nenhuma manifestação formal do PDT de se retirar da base aliada. Pelo contrário. Há uma reafirmação. Acho que a atitude deles é muito nobre, de apoio ao governo. Para nós não tem nenhuma mudança, o Lupi continua. Nós precisamos é produzir, trabalhar – disse Gilberto.

Outros cinco nomes são cotados para siar na primeira reforma de Dilma: Fernando Haddad (Educação), Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres), Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e Ana de Hollanda (Cultura). Os três primeiros porque avisaram que disputarão as eleições municipais. Os dois últimos são citados frequentemente na lista de ministros com fraco desempenho e sem apoio partidário.
PP tem três nomes para substituir Negromonte

Os primeiros sinais emitidos pelo Planalto aos partidos indicam que a reforma ministerial será bem menor do que previsto inicialmente. Isso porque as seis mudanças de ministros feitas ao longo no últimos cinco meses tiraram a margem de manobra que Dilma tinha para fazer o remanejamento nas pastas.

Nesta terça-feira, Gilberto recebeu em audiência o líder do PP, deputado Aguinaldo Nogueira (PB). Segundo relatos, o Planalto avalia que Negromonte perdeu as condições políticas para permanecer, principalmente por não ter o apoio da bancada.Entre os cotados no PP para substituir Negromonte estão o deputado Márcio Reinaldo (PP-MG) e os senadores Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, e Ciro Nogueira (PP-PI).

No caso do Trabalho, a constatação no Planalto é que a situação de Lupi é insustentável politicamente. Mas Dilma não vai se submeter aos caprichos do PDT, resumiu um ministro. Nesta quarta-feira, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou a estratégia do seu partido para continuar com a pasta:- Você viu? Se tivessem me ouvido lá atrás! Agora passou da hora. Perderam o timing!

Pauta: via blogue de Robert Lobato.
Saiu em O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.

20 de nov. de 2011

Reforma de Dilma envolverá vários ministros

Está pronto o esboço da reforma ministerial que Dilma Rousseff planeja fazer no início de 2012. Prevê, no máximo, mais dez expurgos, entre ministros e secretários com status ministerial.
Considerando-se as seis trocas já realizadas, as mudanças podem afetar até 42% das 38 nomeações feitas por Dilma ao tomar posse, em 1o de janeiro de 2011.
Antes de se converterem em fatos, as intenções da presidente terão de passar pela fricção de uma negociação com os partidos que a apoiam.
Se prevalecer a vontade de Dilma, o governo pode iniciar o segundo ano com uma Esplanada ligeiramente menor: em vez de 38, 35 pastas.
Abaixo, os detalhes da dança de cadeiras projetada pela presidente:
1. Trabalho: Carlos Lupi (PDT) será convidado a deixar o governo. Se não for abalroado por nenhuma nova denúncia, sairá junto com os demais.
Dilma está decidida a manter um representante do PDT em sua equipe. Porém, considera a hipótese de retirar a legenda do Trabalho.
2. Cultura: Ana de Hollanda deve ser afastada. O desempenho da irmã de Chico Buarque, escolha pessoal de Dilma, ficou aquém do que desejava a presidente.
3. Cidades: Imposto a Dilma pelo PP, Mário Negromonte será defenestrado expurgado por duas razões. Primeiro porque perdeu o apoio de sua legenda.
Segundo porque é visto no Planalto como gestor temerário de uma pasta convertida em escândalo esperando para acontecer.
4. Desenvolvimento Agrário: A cabeça de Afonso Florence (PT) deve descer à bandeja pela mesma razão invocada contra Ana de Hollanda: ineficiência.
5. Educação: Fernando Haddad (PT) trocará a Esplanada pelos palanques municipais de São Paulo.
6. Integração Nacional: Dilma não cogitava trocar Fernando Bezerra Coelho (PSB). O ministro foi à lista graças a uma jogada de seu padrinho político.
O governador pernambucano Eduardo Campos empina a candidatura de Fernando Bezerra à prefeitura do Recife. A troca está condicionada à efetivação do plano.
8. Fusão de secretarias: Dilma cogita incorporar duas secretarias (Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres) em uma (Direitos Humanos).
Nessa hipótese, a secretaria “três em um” seria chefiada por Maria do Rosário (PT), atual ministra dos Direitos Humanos.
Luíza Bairros (PT), hoje à frente da secretaria de Igualdade Racial, perderia a função. Iriny Lopes (PT), gestora da pasta das Mulhres, também.
Iriny tenta viabilizar-se como candidata petista à prefeitura de Vitória (ES). Dilma sonha com o êxito da empreitada.
9. Pesca: É outra pasta que, por desnecessária, Dilma gostaria de riscar do organograma. A ideia é fundi-la ao Ministério da Agricultura.
Luiz Sérgio (PT), transferido para a Pesca quando perdeu a coordenação política do governo para Ideli Salvatti (PT), iria ao meio-fio.
10. Portos: Dilma deseja devolver os portos para a estrutura do Ministério dos Transportes. Algo que converteria Leônidas Cristino (PSB) em ex-ministro.
11. Micro e Pequenas Empresas: Dilma mantém de pé a intenção de criar um ministério para esse setor. Coisa já formalizada em projeto enviado ao Congresso.
Assim, se PT e PSB não atraplharem os planos da presidente de extinguir quatro pastas (Racial, Mulheres, Pesca e Portos), o ministério das empresas seria o 35o.
No gogó, a reforma é vendida por auxiliares de Dilma como uma virada de página. O novo time seria mais qualificado e teria as feições de Dilma.
Na prática, avizinha-se uma mexida convencional. Rendida à (i)lógica da coalizão, Dilma tende a render-se às indicações dos partidos que lhe dão suporte legislativo.
Hoje, o condomínio governista é composto por 14 legendas. Sete estão representadas no primeiro escalão.
O PT controla 18 pastas. O PMDB, cinco. O PSB, duas. PP, PDT, PR e PCdoB têm um ministério cada.

Por Josias de Souza.
Editado por Eri Santos castro.
Compartilhe.

24 de ago. de 2011

Crise na base vai virar sangue, diz ministro

Advertido por Dilma para que se calasse após as denúncias de que pagou mesada a deputados do PP, o ministro Mário Negromonte (Cidades) criticou o racha no partido: "Vai virar sangue. Imagine se vaza o currículo de deputados. Ou melhor, a folha corrida." Indicado para o Dnit, o general Jorge Fraxe disse que mudanças no órgão dependem de acordos políticos. Entidades da sociedade civil entregaram propostas à frente anticorrupção. 

Saiu em O Globo.
Editado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.