Pouco mais de um mês após sua saída do Ministério do Trabalho, Carlos Lupi reassumiu nesta segunda-feira a presidência do PDT.
No ano passado, ele havia sido reeleito para o cargo, do qual estava
licenciado desde 2008 porque era ministro. O mandato na direção da
legenda vai até 2013.
A volta de Lupi aconteceu em reunião da Executiva Nacional do PDT, que
aconteceu no Rio de Janeiro. De acordo com o partido, o encontro foi
marcado para discutir as eleições municipais deste ano e a participação
no governo.
Na frente do prédio onde ocorria a reunião, um grupo chamado Movimento
de Resistência Leonel Brizola protestou contra a volta de Lupi.
"A divergência é natural porque, quando alguém ocupa um espaço político,
é natural que outras pessoas queiram ocupar o mesmo espaço", afirmou
Lupi. Ele ainda negou que pretende se candidatar a vereador no Rio.
Após uma série de acusações, Lupi deixou o Ministério do Trabalho no dia 4 de dezembro.
De acordo a revista "Veja", assessores do ex-ministro foram acusados por
dirigentes de ONGs de cobrar propina para resolverem pendências dessas
entidades com o ministério.
A situação do ministro se agravou com a divulgação de imagens que
contrariam a versão de que ele não teria usado, em 2009, um avião
providenciado por dono de ONGs com convênios com a pasta.
Depois, a
Folha publicou que de 2000 a 2005 Lupi era
assessor-fantasma da liderança do PDT na Câmara dos Deputados em
Brasília. Reportagem do jornal revelou ainda que o pedetista acumulou
ilegalmente cargos em Brasília e no Rio.
Saiu na Folha.
Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.