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9 de mai. de 2016

Babilônia em Chamas: Presidente da Câmara anula a sessão que autorizou o impeachment

GUSTAVO LIMA:
Presidente em exercício da Câmara, o deputado Waldir Maranhão (PMDB-MA) acaba de anular a sessão que autorizou o impeachment na Casa, realizada no dia 17 de abril; o parlamentar atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), apresentada pelo ministro José Eduardo Cardozo, e convocou uma nova sessão, a acontecer daqui cinco sessões; entre os pontos alegados pela AGU estão o de que na votação de impeachment não cabe antecipar votos e nem orientação de bancadas; decisão já foi informada ao Senado

247 - O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PMDB-MA), anulou nesta segunda-feira 9 a sessão que autorizou o impeachment na Casa, realizada no dia 17 de abril, um domingo.
O parlamentar atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), apresentada pelo ministro José Eduardo Cardozo, e convocou uma nova sessão, a acontecer daqui cinco sessões.
Entre os pontos alegados pela AGU estão o de que na votação de impeachment não cabe antecipar votos e nem orientação de bancadas. A informação foi confirmada pelo deputado Rubens Pereira Júnior, vice-líder do PCdoB, pelo Twitter.
Confira seus posts:
- Presidente da Câmara em exercício Waldir Maranhao acaba de anular a sessão q autorizou o impeachment. E convocou nova.
- Presidente em exercício acolheu pedido da AGU, q aguardava respostas há dias. Cunha podia ter resolvido. Não o fez. Coube a ele.
- Pontos alegados: em votação de impeachment não cabe antecipar votos e nem orientação de bancadas. OEA se manifestou assim no Peru e Equador.
- Foi convocada nova sessão, sem vícios, pra decidir sobre a autorização. Daqui 5 sessões.
- A decisão foi Informada ao Senado.

29 de mar. de 2015

A novidade da ocupação das ruas pela direita e a necessidade do PT revolucionar nossa cultura política


O PT realizará em junho o seu 4º Congresso Nacional. Eis a tese da corrente de opinião Mensagem ao Partido, liderada por ex-governador do RS Tarso Genro, pelos ministros Miguel Rosseto, Pepe Vargas, Edurdo Cardoso, ex-governadora do Pará Ana Júlia, ex-prefeita de Fortaleza Eliziane Lins e centenas de parlamentares e prefeitos. No Maranhão, eu, Balbina, Augusto Lobato, Cesar Bombeiro, Vicente, Ribamar, Moacir, Dimas, Neil, Luis, Eduardo, Robson, Joubert, Alcidinho, Jr Esperança, Montanha, Darlúcia, ...compomos a mensagem.

Mudar mais: por um novo ciclo de mudanças democráticas no país
Esta tese apresenta a opinião de companheiras e companheiros de diversos estados, identidades internas, formas de militância, que, compreendendo a relevância e complexidade do momento histórico do PT e do Brasil, se somam nessa iniciativa coletiva e plural de defender o socialismo e a democracia, apontando para um novo ciclo de mudanças democráticas no país.

I. Mundo
A situação política internacional
Sete anos depois da eclosão da crise econômica do capitalismo desenvolvido, ainda persistem dúvidas sobre a superação dessa fase. Os resultados da crise do neoliberalismo têm sido desiguais nos países centrais. A recuperação da atividade econômica nos EUA não é suficiente para repor a globalização neoliberal em seus antigos patamares. Além disso, essa recuperação ainda limitada se faz sem recuperar o nível dos salários, ou seja, consolidando a desigualdade e uma nova zona de pobreza nos países centrais, incluídos os EUA.

A hegemonia neoliberal retrocedeu, abrindo novos espaços políticos de alternativas tanto no plano nacional como internacional. Ao mesmo tempo, novos debates vêm se colocando com relativa força: a questão do desenvolvimento e do Estado, da democracia, das classes sociais e da própria crítica ao capitalismo. É importante lembrar que essas discussões estavam soterradas no tempo do pensamento único. Quiçá, possamos em breve ter o socialismo como tema atual. É para isso que lutamos.
A vitória da coalizão de esquerda Syriza nas eleições gregas e a busca de uma negociação por fora da agenda da Troika europeia é o primeiro sinal de ruptura da ordem no Norte desenvolvido. É verdade que aconteceu num dos elos fracos, em um país periférico da economia da UE. Mas o rápido crescimento da plataforma eleitoral de oposição à esquerda Podemos na Espanha parece apontar que a Grécia não é exceção, mas um novo capítulo da disputa de rumos nesse continente. É a primeira vez, desde que na França o governo Miterrand abandonou seu programa econômico progressista para aderir ao outro neoliberal em meados da década de 1980, que um país europeu ensaia sair do consenso econômico conservador.

Este é um momento em que os principais países latino-americanos – pelo seu tamanho, economia, população, etc. – sob governos progressistas enfrentam dificuldades macroeconômicas, duras pressões do mercado financeiro internacional e a ingerência do governo dos EUA, como podemos ver no caso da Venezuela, pioneira política do ciclo e a que mais se atreveu no caminho da agenda pós-neoliberal.

O mundo encontra-se em um processo de reacomodação da geometria do poder depois de passado o momento mais duro da crise do capitalismo desenvolvido em 2007-9, que tem várias dimensões. Uma econômica, em que os EUA lutam contra a perda de sua hegemonia. Uma política, com a busca de consolidar novos polos de poder que sejam capazes de contrabalançar a tentativa norte-americana de impor um mundo unipolar. Uma militar, em que o imperialismo norte-americano e seus aliados da OTAN continuam tentando definir o mapa mundi de acordo a seus interesses sem se importar com os custos humanos nem com os desequilíbrios regionais agudos provocados (como o surgimento do “Estado Islâmico” em territórios de Iraque e Síria).

O Brasil é um ator importante nas dimensões política e econômica dessa disputa (já no terreno militar, apenas pode aspirar a criar melhores condições para sua defesa e tentar retirar a América do Sul da esfera de influência dos EUA). Iniciativas como a ampliação do Mercosul, a constituição da CELAC, a consolidação da UNASUL e a atuação do Brasil junto a outras economias e potências emergentes (China, Rússia, Índia, África do Sul, etc.) em diversos “tabuleiros” tem um potencial expressivo na disputa por redesenhar a geometria do poder mundial para além do “mundo unipolar” ideado pelo EUA no cenário do fim da URSS no começo dos anos 1990.

O projeto econômico-social da revolução democrática brasileira não será possível sem um cenário regional amigável – com fortes e decididas tendências à integração dos países da América do Sul – e sem um marco internacional de contenção dos apetites do imperialismo norte-americano.
Dez anos atrás, em 2005, na cidade de Mar del Plata, Argentina, os governos progressistas, com destacada atuação do governo brasileiro, e os movimentos sociais e sindicais combativos da região derrotaram a principal estratégia dos EUA na região, a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), iniciativa lançada pelo governo norte-americano em 1994 para manter sua hegemonia hemisférica. Durante os mandatos do presidente Lula o Brasil mostrou uma capacidade de liderança regional e internacional inéditas e que foi saudada por todas as forças democráticas, progressistas e de esquerda do mundo. Já no final do primeiro mandato da presidenta Dilma, a reunião dos BRICS e destes com UNASUL e Mercosul, no Brasil, puseram em evidência que há uma agenda potente no plano regional e internacional e muito importante para a própria estratégia do governo no Brasil:  Uma nova arquitetura financeira internacional assomou dessas deliberações e uma aproximação de nossa região aos polos geopolíticos alternativos aos da hegemonia norte-americana.
O Mercosul de hoje, não estabelece apenas acordos comerciais, cria espaços institucionais para uma agenda social, de acordo e cooperação entre os países. A UNASUL foi repensada de acordo com esses mesmos parâmetros: respeito, pluralidade e cooperação. É preciso aprofundar essas conquistas. Implementar o estatuto de cidadania do Mercosul, regulamentar a unidade de participação social do Mercosul, fortalecer e ressignificar o Programa Mercosul Social e Participativo, fortalecer e construir o Fórum de Participação Social da UNASUL e elaborar uma estratégia articulada de intervenção na UNASUL e no Mercosul são importantes desafios para o próximo período.
Um mundo multipolar está em curso. Será resultado de uma árdua luta dos povos para consolidar essa perspectiva histórica. O Brasil tem um papel insubstituível a jogar nessa disputa. Somente um governo liderado pelo PT com as demais forças da esquerda brasileira poderá cumprir essa tarefa.
A atualidade do socialismo petista

....Clique abaixo em mais informações e veja a tese completa.

23 de fev. de 2015

As muitas caras de quem exige a demissão de Cardozo

"Mas não era esse o mesmo Barbosa que, quando Juiz, se negava a receber advogados?""Mas não era esse o mesmo Barbosa que, quando Juiz, se negava a receber advogados?"



Por Fabio de Sá e Silva*


Era início de carnaval, mas alguém achou que tinha em mãos material suficiente para animar o feriado.

O meio, o de sempre.

O alvo, o Ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo.

A acusação, a de ter recebido advogados de empresas envolvidas na Lava Jato.

A prova principal, a agenda pública do próprio Ministro.

No enredo de tais encontros, Cardozo teria afirmado que a investigação “mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro”.

Teria assegurado, a este respeito, que “as investigações envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo”.

E para terminar, teria feito “considerações sobre os próximos passos” e “desaconselhado uma das empresas a fechar um acordo de delação premiada”.

“Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir,” concluía a peça.

A leitores minimamente críticos, matéria assim veiculada deveria render mais questionamento que curtidas e compartilhamentos.

Afinal, quem agora pretende fazer de Cardozo o articulador de uma grande conspiração contra a Lava Jato não é quem, ao longo dos últimos meses, produziu dezenas de capas e matérias com base em vazamentos da Polícia Federal – evidência maior de que o Ministro não consegue controlar sequer uma organização que lhe é formalmente subordinada?

Ou quem criticava Cardozo por inação frente a problemas em áreas como a Segurança Pública?

Ou quem enaltecia Moro como Juiz inflexível e determinado a apurar até o fim as práticas de corrupção evidenciadas pela Operação Lava Jato?

Em que se pretende que a opinião pública brasileira acredite?

Que instituições brasileiras como a PF, o MPF e a Justiça Federal são a salvação da nossa lavoura, enquanto Cardozo é um Ministro fraco – como diziam até então?

Ou que Cardozo não apenas é um grande articulador, como é capaz de desmontar uma operação complexa como a Lava Jato, passando por cima de figuras como Moro e Janot – como dizem agora, em função dos tais encontros (públicos) com advogados de empresas?

Como se já não houvesse confusão o suficiente, eis que aparece Joaquim Barbosa.

Falando em nome dos “cidadãos honestos” do país, o ex-Ministro não apenas compra a tese da Revista, como cobra a demissão de Cardozo.

E se explica:

“Você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos ou métodos jurídicos perante o juiz, você vai recorrer à política?”

E emenda:

“Se você é advogado num processo criminal e entende que a polícia cometeu excessos ou deslizes, você recorre ao juiz. Nunca a políticos”.

Mas não era esse o mesmo Barbosa que, quando Juiz, se negava a receber advogados?

Ou que, como relator de um dos casos mais importantes da história do STF, deu contribuição inestimável à indesejada mistura entre direito e política, admitindo expressamente ter feito uma “conta de chegada” para fixar as penas dos condenados?

Em uma das cenas mais memoráveis da experiência democrática na nova República, tirada de um dos debates entre presidenciáveis que marcaram das eleições de 1989, o emergente Afif Domingos perguntou a Mario Covas com qual das caras ele se apresentaria naquele pleito – se a do “marxista” que defendeu direitos sociais na Constituinte ou do “traidor”, eleito Senador pelo PMDB e depois, como candidato a presidente, crítico do plano Cruzado.

Covas respondeu a Afif que julgava ter apenas uma cara, mas que se tivesse muitas, todas elas teriam vergonha.

Se ainda estivesse vivo, Covas talvez custasse acreditar. Mas seis eleições depois, a mesma opinião pública que o aplaudiu no embate com Afif seria formada (sic) por veículos e figuras operando na linha oposta à que ele então enalteceu: com muitas caras, nenhuma das quais parece ter vergonha.

*É graduado pela USP e mestre pela UnB em Direito e PhD em Direito, Política e Sociedade na Northeastern University (EUA).

Fonte: Carta Maior

27 de nov. de 2014

Convocatória do Encontro Nacional da Mensagem, tendência interna do PT liderada pelo governador Tarso Genro, Ministros José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto, dep. Paulo Teixeira...


Ao Eri Castro e demais companheiros (as) do Maranhão da Mensagem ao Partido-Novo PT,
O PT venceu as eleições presidenciais e chegou ao seu quarto mandato presidencial. Ao longo dos últimos 12 anos, milhões de pessoas saíram da pobreza, milhões de empregos foram gerados, a universidade brasileira se democratizou e o Brasil foi protagonista do processo de integração soberana da América Latina.
Acabamos de sair de uma campanha presidencial em que dois projetos para o país foram confrontados. O projeto vitorioso que fazíamos parte fez uma campanha ao lado dos movimentos sociais, defendendo a Reforma Política, mais participação popular nas decisões públicas e um desenvolvimento econômico que distribua renda e não penalize os trabalhadores nos momentos de crises econômicas.
A conjuntura econômica reforça a defesa das conquistas no emprego, no salário e nas politicas sociais.  De outro lado, é cada vez mais necessário a democratização das mídias para que o debate realizado durante a campanha possa prosseguir e aprofundar. O parlamento ainda mais conservador e as denúncias da Operação Lava Jato escancaram a necessidade de uma Reforma Política que vete o financiamento empresarial de campanha. É necessário, portanto, que  atualizemos nossas avaliações e os novos desafios.
É fundamental ainda que avaliemos criticamente a trajetória do PT na sociedade e que apontemos rumos socialistas e democráticos para o partido..
Defendemos que o próximo governo da Presidenta Dilma caminhe para a esquerda e construa um novo ciclo de desenvolvimento, ampliando direitos para o povo brasileiro, aprofundando a nossa democracia e com compromisso com a sustentabilidade ambiental.
O Encontro da Mensagem ao Partido deverá avaliar a última década de governos petistas, a campanha eleitoral pela qual acabamos de passar, apontar rumos de transformações internas no PT e o papel da Mensagem ao Partido na construção da “Revolução Democrática”.
Estão todos e todas convidados a participar do Encontro Nacional da Mensagem e ratificamos a importância que ocorrem Plenárias e Encontros Estaduais prévios.
DATA: 17 e 18 de dezembro.
LOCAL: Auditório do CEFOR – (Centro de Formação do Congresso Nacional). Brasília – DF.
PROGRAMAÇÃO:
Dia 17:
18h – Abertura: “Muda Mais: o aprofundamento da Revolução Democrática”.
Dia 18:
9h – Balanço do governo e perspectivas do futuro.
11h – Economia, um debate necessário.
15h – Os rumos do PT e o papel da Mensagem ao Partido.

José Eduardo Cardozo que sofre"fogo amigo e inimigo" vai permanecer no Ministério da Justiça, no 2º mandato de Dilma

IsaacAmorim/AG.MJ               :


Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, se queixa da gritaria de tucanos contra sua linha de atuação e também de petistas incomodados com o desenrolar da Operação Lava Jato; segundo ele, o caso não tem coloração partidária; "Eu vi nomes de pessoas da base aliada e da oposição envolvidos. Ao que tudo indica, existe uma situação que atinge várias forças políticas", afirma; Cardozo deve permanecer no cargo no segundo mandato.

Com Brasil 247.
Enviado por Eri Santos Castro.
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10 de jan. de 2014

Procuradoria vai fazer pedido de intervenção federal no Maranhão

Para o MPF, governo não conseguiu apontar soluções urgentes para a crise em Pedrinhas
O pedido de intervenção federal no Maranhão, após a morte de 62 detentos no presídio de Pedrinhas, está praticamente pronto no Ministério Público Federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avalia em que termos seria feito o pedido e qual o melhor momento para encaminhar o processo ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Nesta quinta-feira (9), o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi ao Maranhão para se reunir com a governadora do Estado, Roseana Sarney. A iniciativa, além da presença da Força Nacional de Segurança no presídio de Pedrinhas, pode esvaziar um pedido judicial de intervenção federal.
No final do ano passado, Janot encaminhou pedido de informações ao governo do Maranhão depois da morte de 60 presos. De acordo com integrantes do MP, as explicações repassadas pelo governo estadual, com promessas de construção de novos presídios nos próximos meses, não indicam uma solução urgente para o caso de Pedrinhas.
A alternativa, na visão do MPF, seria a intervenção. Caso faça o pedido nas próximas semanas, uma decisão liminar sobre o caso caberia à ministra Cármen Lúcia, que estará na presidência do STF até a próxima semana, ou ao ministro Ricardo Lewandowski, que assume o comando da casa no dia 20.
Uma análise dos mais de 5.000 pedidos de intervenção federal que foram negados ou estão paralisados no STF há anos mostram que dificilmente a Corte autorizará a intervenção do governo federal no Maranhão.
Em caso semelhante, em 2008, o Ministério Público pediu intervenção federal em Rondônia. O presídio de Urso Branco apresentava quadro semelhante ao encontrado no Maranhão há anos — superlotação, mortes de presos e violações a direitos humanos. O pedido feito pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando, tramita até hoje, sem decisão, no STF.
Em outros casos, o Supremo negou pedidos de intervenção feitos porque governos estaduais não pagavam os precatórios judiciais. No mais recente dos casos, o Ministério Público pediu a intervenção federal no Distrito Federal. Na época, investigações revelaram um esquema de pagamento de mesada a deputados distritais, escândalo que levou à queda do governador à época, José Roberto Arruda, e de seu vice, Paulo Octávio. Apesar disso, o STF negou o pedido de intervenção.
Os votos proferidos em todos esses casos mostram que o tribunal considera a intervenção uma medida excepcional. E lembram os ministros que a Constituição estabelece como regra a não intervenção - "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal", determina o artigo 34. A intervenção poderia ser decretada, excepcionalmente, para assegurar os "direitos da pessoa humana".
Além da jurisprudência do tribunal, questões práticas decorrentes da intervenção levam a Corte a negar pedidos feitos pelo MP. Decretada a intervenção, o governo federal passaria a comandar as ações no Estado, podendo, inclusive, nomear um interventor. Em ano eleitoral, seria um duro golpe para a família Sarney, aliada da presidente Dilma Rousseff.
Outro efeito seria a paralisação de emendas constitucionais. Para que uma alteração seja feita na Constituição, é preciso que a federação esteja funcionando normalmente, sem interferências do governo federal. Sendo autorizada a intervenção, um dos Estados da federação estará com sua autonomia comprometida.
Do R7, via Estadão.
Enviado por Eri Santos Castro.
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6 de jan. de 2014

Dilma está monitorando situação do Maranhão e está pensando se tomará providências

Blogue do Camarotti


Em conversas reservadas nesta segunda (6), a presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação com a onda de violência que tomou conta do 
Maranhão nos últimos dias. Ela determinou que o ministro da Justiça, 
José Eduardo Cardozo, acompanhasse de perto os desdobramentos no 
estado e oferecesse toda a ajuda necessária para o Maranhão conter a 
grave crise na segurança pública. Não está descartada Intervenção Federal.

2 de jul. de 2013

Sob pressões das ruas governo entrega ao Congresso cinco temas para plebiscito

Temer e Cardozo entregam proposta do governo ao presidente do Senado Renan Calheiros
Financiamento das campanhas eleitorais, sistema eleitoral, suplência dos senadores, coligações partidárias e voto secreto no Parlamento são os cinco pontos sugeridos pela presidente da República, Dilma Rousseff, a serem incluídos no plebiscito sobre a reforma política. A mensagem do Executivo com as sugestões foi entregue nesta terça-feira (2) pelo vice-presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN).
Temer e Cardozo reiteraram que a palavra final sobre a realização da consulta popular e os temas que serão abordados é do Congresso Nacional. O plebiscito sobre o assunto foi sugerido por Dilma Rousseff na semana passada, como resposta às manifestações populares que pedem mudanças nas práticas políticas do país.
- Quem vai conduzir esse processo, do seu início até o final, é o Congresso Nacional. Portanto, quando vai ser o plebiscito, se há plebiscito, quais os temas do plebiscito, isso será definido pelo presidente Renan, pelo presidente Henrique, pelas lideranças das duas Casas – disse Michel Temer.
O documento encaminhado pelo governo apresenta apenas linhas gerais sobre a consulta. Sobre as campanhas eleitorais, Dilma sugere que seja incluído no plebiscito questão para saber se os eleitores preferem o financiamento público, privado ou misto. Em relação à definição do sistema eleitoral, poderá ser indagado se será mantido o voto proporcional para a Câmara de Deputados, como funciona atualmente, ou se serão adotados outros modelos de escolha de representantes, como o voto distrital, ou o distrital misto, que engloba características de ambos os sistemas.
Outro tema proposto para apreciação na consulta é o modelo de suplência no Senado. Atualmente, os suplentes integram a chapa dos senadores titulares. Dilma propõe ainda que os parlamentares incluam no plebiscito questões relativas ao fim do voto secreto no Parlamento e sobre a manutenção ou não de coligações partidárias em eleições.
Tramitação
O Congresso poderá alterar a sugestão de reforma política enviada pelo Planalto. A proposta de realização do plebiscito será examinada por meio de um projeto de decreto legislativo que precisa ser apresentada formalmente pelos parlamentares.
- A partir de agora começa a discussão do projeto de decreto legislativo. Essa proposta é muito bem vinda. O Congresso pode agora ampliar, pode reduzir. Dois temas já estão praticamente resolvidos: a questão do suplente de senador e a questão do voto aberto – disse.
Renan Calheiros disse que a realização da consulta popular ajuda a aperfeiçoar o processo democrático. Para o presidente do Senado, o plebiscito é a melhor forma de realizar a reforma política e atender aos anseios da população.
- Sempre defendi mecanismos de consulta popular. O plebiscito é o melhor porque você consulta a sociedade e o Congresso vota em função daquilo que a sociedade resolveu. O referendo teria que referendar uma lei aprovada e não é o caso – assinalou.
Prazo
Segundo o ministro da Justiça, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estudará a viabilidade técnica e os prazos mínimos para a realização do plebiscito. Cardozo acredita que a consulta poderia ser realizada até outubro, o que permitiria que as eventuais mudanças resultantes valessem já para as eleições de 2014.
- Não podemos menosprezar a capacidade de o povo brasileiro entender as questões – ressaltou o ministro da Justiça.
O presidente do Senado também acredita que haja prazo suficiente.
- Temos que compatibilizar o calendário para que tenhamos essas regras valendo já para 2014 – disse Renan Calheiros, ressaltando que as resistências à proposta são naturais no Congresso.
Veja a íntegra da mensagem enviada pela presidente Dilma Rousseff

4 de dez. de 2012

Ministro diz que nunca no Brasil os órgãos de fiscalização e controle tiveram tanta autonomia

Questionado sobre a operação Porto Seguro, da Polícia Federal, o ministro Gilberto Carvalho falou que nunca os órgãos de fiscalização e controle do governo federal tiveram tanta autonomia e liberdade até mesmo quando “cortam na própria carne”. E disse que no governo Fernando Henrique não havia essa autonomia.

O ministro da Justiça Eduardo Cardozo fala hoje no Congresso Nacional.

3 de dez. de 2012

Operação da PF gera incertezas no Planalto


A operação Porto Seguro abriu um cenário de incertezas no Palácio do Planalto. A divulgação pela imprensa de detalhes da investigação da Polícia Federal tem causado constrangimentos ao núcleo do governo, principalmente as mensagens eletrônicas da ex-chefe do escritório da Presidência da República, em São Paulo, Rosemary Noronha, como as reveladas pelo Jornal Nacional.

Nas palavras de um interlocutor da presidente Dilma Rousseff,  “a PF é incontrolável”. Para o Planalto, não dá para responsabilizar exclusivamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo desconhecimento das ações da Polícia Federal. A constatação interna é que há dezenas de facções dentro da Polícia Federal, o que impede um comando único do órgão.

Para amenizar críticas de petistas ao ministro da Justiça, um integrante do Planalto lembrou que, no governo Lula, também houve situações de desconforto.

E citou o episódio em que Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho de Lula, teve a casa vasculhada por agentes da PF e foi indiciado por “tráfico de influência”. Na ocasião, Márcio Thomaz Bastos era o ministro da Justiça, registrou essa fonte.

Do Jornal Pessoal Eri Castro com conteúdo do Blogue do Camarotti.
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O discurso do ministro da Justiça no Congresso

Convocado pelo próprio PT para explicar a Operação Porto Seguro, José Eduardo Cardozo vai defender a atuação da PF e destacar que ninguém foi poupado nas investigações. Assim, o  ministro  irá ressaltar a independência e soberania da PF.

Do Jornal Pessoal Eri Castro com conteúdo do Braziliense.
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16 de nov. de 2012

Força-tarefa para enfrentar caos na prisão

Força-tarefa para enfrentar caos na prisão
Após o ministro da Justiça declarar que preferiria morrer a ir para a prisão, o governo montou uma comissão a fim de identificar os entraves e tirar da calamidade o sistema prisional do país.
 
Do Jornal pessoal Eri Castro com conteúdo do Correio Braziliense

14 de nov. de 2012

Presídios medievais... Ministro prefere morte a ficar preso no Brasil

À frente da pasta da Justiça, Cardozo afirma que vida nas cadeias é degradante

Responsável pela segurança pública no país admite, em palestra a empresários, que não suportaria viver nas prisões incapazes, em sua opinião, de reinserir os detentos na sociedade

O ministro da Justiça, José Cardozo, disse ontem, em palestra a empresários, em São Paulo, que preferiria morrer a ter que viver nas prisões brasileiras, classificadas pr ele como "medievais". Responsável pela pasta que cuida da segurança pública no país, Cardozo afirmou que a vida nas cadeiras é "desrespeitosa" e "não dignificante". "Os presídios no Brasil ainda são medievais. Entre passar anos num presídio no Brasil e perde a vida, porque não há nada mais degradante para um ser humano do que ser violado em seus direitos humanos".


Do Jornal Pessoal Eri Castro com conteúdo O Globo. 
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11 de jan. de 2012

José Eduardo Cardozo: "Reconhecemos o problema que existe no Haiti, mas...

A fiscalização nas fronteiras brasileiras será reforçada para conter a imigração ilegal e a ação dos coiotes. "Reconhecemos o problema que existe no Haiti, mas não podemos concordar que seja uma situação absolutamente sem controle", disse o ministro José Eduardo Cardozo. Segundo o Ministério da Justiça, há hoje pelo menos 4 mil haitianos no país, sendo 1.600 em situação regular.
Saiu em O Globo.
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13 de set. de 2011

DEM é o último entrave à Comissão da Verdade

Não poderia ser diferente.

Segundo Genoino, base governista está de acordo - André Lessa / AE
O governo vai reforçar nesta semana o trabalho para garantir o mais rapidamente possível a aprovação do projeto de lei que cria a Comissão Nacional da Verdade. Amanhã, o ex-deputado José Genoino, assessor do ministro Celso Amorim (Defesa), vai se reunir em Brasília com a cúpula do DEM, último foco de resistência à proposta no Congresso. No mesmo dia, desembarcam na capital federal todos os ex-titulares da pasta de Direitos Humanos. A convite do governo, eles devem encontrar o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e outros líderes parlamentares para manifestar apoio ao projeto. Entre os convidados que vão participar do esforço estão José Gregori e Paulo Sérgio Pinheiro, ex-integrantes do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Nilmário Miranda e Paulo Vannuchi, que atuaram na gestão petista de Luiz Inácio Lula da Silva, também estarão presentes à reunião.
O governo ainda não desistiu da ideia de aprovar o projeto de lei neste mês, por meio de um acordo de lideranças e em regime de urgência urgentíssima. Na sexta-feira pela manhã, a presidente Dilma Rousseff chegou a se reunir com os ministros Amorim, José Eduardo Cardozo (Justiça) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), para discutir estratégias com esse objetivo.
Segundo Genoino, as lideranças dos 16 partidos da base governista estão de acordo. O PSDB, o PPS e o PV também manifestaram apoio. Faltaria apenas convencer o DEM.

Por André Lessa / AE.
Editado por Eri Santos Castro.
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23 de ago. de 2011

Battisti recebe documentos para viver e trabalhar no Brasil

O ex-ativista italiano Cesare Battisti já recebeu alguns dos documentos que permitirão que ele viva e trabalhe no Brasil. O Ministério da Justiça confirmou que o documento do Registro Nacional de Estrangeiro de Battisti foi emitido no último dia 15. O efeito dessa emissão já é permanente, mas o documento definitivo só será entregue em 180 dias.
De acordo com Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado de Battisti, o Registo Nacional de Estrangeiro permite ao italiano abrir contas bancárias, alugar casa e trabalhar no Brasil. O advogado negou que Battisti tenha recebido atendimento prioritário na emissão do referido documento.
De acordo com pessoas próximas ao ativista, Battisti disse que quer ter a oportunidade de conhecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para agradecer pelo apoio que obteve. Atualmente, Battisti mora com a mulher brasileira em uma casa emprestada no litoral de São Paulo. A ideia dele é tornar-se escritor e preparar uma obra autobiográfica
 
Da Agência Brasil.
Editado por Eri Santos Castro.
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12 de ago. de 2011

'Se esperam que eu viole a lei, têm falsa ilusão', diz Ministro da Justiça


Acusado pela base aliada do governo de não ter controle sobre a Polícia Federal, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, disse na quinta-feira que jamais quebraria o sigilo de uma investigação e violaria a lei para atender a interesses políticos. Cardozo foi criticado por deputados e senadores, principalmente do PMDB, logo após a Operação Voucher da Polícia Federal, que apura suspeita de fraude em convênios no Ministério do Turismo, comandado pelo partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Causa estranheza que imaginem que o ministro da Justiça deva cometer um crime para fazer o controle político da execução de uma ordem judicial", afirmou Cardozo à publicação. "Já foi o tempo em que o Ministério da Justiça era conivente com violações do Estado de Direito." Na terça-feira, quando a Operação Voucher foi deflagrada, a presidente Dilma Rousseff reclamou com o ministro por não ter sido avisada antes da ação policial. 

O episódio aumentou o mal estar entre o PT e o PMDB, os principais partidos da base de apoio do governo no Congresso. Parlamentares aliados viram no inquérito uma espécie de "perseguição" do Palácio do Planalto. Insatisfeitos com o tratamento do governo, muitos disseram que a operação da PF seria uma continuidade da "faxina" determinada pela presidente na Esplanada. "Meu papel é zelar pela lei, pelo fiel cumprimento das ordens judiciais, pela defesa do Estado de Direito e não abrirei mão disso. Se alguém espera que o ministro da Justiça viole esse princípio, tem falsa ilusão. Cumprir a lei não é causa de descontrole", insistiu Cardozo, negando ter sido repreendido por Dilma. "A presidente me disse para zelar pelo cumprimento da lei. Recomendou que, se houvesse abuso, eu apurasse e punisse." 
 
Saiu no Estadão.
Enviado por Eri Santos Castro.
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8 de ago. de 2011

Ellen Cracie pede aposentadoria aos 63 anos, do STF

Leia o decreto de aposentadoria:
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DECRETO DE 5 DE AGOSTO DE 2011
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, de acordo com os arts.
84, inciso XIV, e 101, parágrafo único, da Constituição, e 3o da
Emenda Constitucional no 47, de 5 de julho de 2005, e tendo em vista
o que consta do Processo no 08025.000719/2011-35, do Ministério da
Justiça, resolve
CONCEDER APOSENTADORIA
a ELLEN GRACIE NORTHFLEET, no cargo de Ministra do Supremo
Tribunal Federal.
Brasília, 5 de agosto de 2011; 190º da Independência e 123º
da República.
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
 
Enviado por Eri Santos Castro.
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18 de jul. de 2011

Um plano de segurança para a Copa

O Ministro da Justiça e a institucionalização 
do papel da União na segurançapública
Nos próximos dias, a presidente Dilma Rousseff vai baixar decreto criando uma secretaria especial de segurança para a Copa do Mundo, que vai coordenar todas as forças federais e estaduais, civis e militares de segurança durante o evento. Está para sair também medida provisória, projeto de lei ou decreto criando um sistema nacional de informação, que será a base de um plano nacional de combate à violência, cujo modelo será o mesmo adotado na Copa e tem na "integração" sua palavra-chave. "A segurança da Copa é importante, mas é preciso que o plano deixe um legado", disse ao Valor o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Esse "legado" é justamente a tentativa da integração das forças e a institucionalização do papel da União na segurança pública, uma atribuição que a Constituição deu aos Estados.

Saiu no Valor.
Enviado por Eri Santos Castro.
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