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21 de dez. de 2011

Boitempo lança nova edição de "Democracia corintiana: a utopia em jogo"

Em homenagem a Sócrates, a Boitempo decidiu preparar uma nova edição de "Democracia corintiana: a utopia em jogo", livro há tempos esgotado. Escrito a quatro mãos, pelo ex-capitão da seleção brasileira e o jornalista Ricardo Gozzi, o livro traz a história do movimento de gestão democrática que marcou o Corinthians no começo da década de 1980. O livro integra a Coleção Pauliceia e conta com um conjunto de fotos em cores e em preto e branco de Sócrates e outros participantes do modelo democrático de gestão do futebol. Nova edição será lançada dia 14 de dezembro.

Enviado por Eri Santos Castro.
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4 de dez. de 2011

18 de set. de 2011

Para quê filosofia? – Marilena Chauí


Conhece-te a ti mesmo
Um oráculo pode ser uma mensagem divina ou uma pessoa que recebe essa mensagem e a repassa para quem perguntou. Na Grécia antiga, essa pessoa normalmente era mulher e era chamada de sibila. Na cidade da Delfos, havia um santuário para o deus Apolo, o patrono da sabedoria, onde, sobre o portal da entrada estava a frase “conhece-te a ti mesmo”. Sócrates foi até esse santuário para descobrir se era um sábio, como as pessoas diziam; quando o oráculo perguntou o que ele sabia, ele disse: “só sei que nada sei”, e o oráculo disse que ele era o mais sábio de todos os homens por ser o único que sabia que não sabia. No filme MATRIX, Néo também leu a frase “conhece-te a ti mesmo”, que significava que só ele poderia saber se ele era “o escolhido”.
Neo e Matrix
Néo: novo, renovado.
Morfeu: filho do Sono e da Noite, era uma entidade que
vagava entre os mundos e invadia os sonhos; usava uma papoula vermelha para acordar (despertar) as pessoas.
Matrix: vem do latim, “mãe”, significa útero. Seu poder, no filme,controla as pessoas através de uma realidade virtual. Um verdadeiro combate contra ela seria mental, e vencê-la significaria libertar os seres humanos do mundo de ilusão em que ela os colocou.
Neo e Sócrates
No filme, Néo era um hacker que invadia redes de computadores e decifrava seus códigos, era instigado por Morfeu a desconfiar que a realidade não era o que parecia ser.
Na Grécia antiga, Sócrates dizia se sentir instigado por um ‘espírito interior’ a desconfiar da aparência das coisas e buscar a essência delas, que supririam os anseios da alma, e ficava em um mundo superior, o mundo das idéias.

O mito da caverna
Pessoas presas dentro de uma caverna, com a possibilidade de ver apenas sombras, que lhes parecem o mundo real. Um desses prisioneiros se solta e sai da caverna, fica um pouco abalado ao descobrir o verdadeiro mundo, mas acaba se acostumando e volta, para tenta mostrar aos outros prisioneiros que o que eles conhecem não é real. Acaba sendo morto por ter ameaçado a realidade conhecida e incondicionalmente aceita pela maioria.
Fazendo um paralelo, as pessoas são a comunidade em que Sócrates (ou Néo) vivia, a caverna seria o mundo que parece real, o prisioneiro que se solta seria o filósofo (ou o hacker), o mundo real seria o das idéias (assim como no filme seria o mundo mental) e a caverna seria o mundo aparente da polis (ou o que a Matrix criou).
Nossas crenças costumeiras
Temos, em nossa sociedade, verdades estabelecidas que, embora sejam variáveis, normalmente, não são questionadas. Acreditamos que as coisas e os acontecimentos se relacionam e que podemos manipular essas relações em benefício próprio.
Exercendo nossa liberdade
Cremos ter uma vontade própria, e que quando a exercemos, estamos praticando um ato de liberdade. Quando uma pessoa mente e nos avisa, ou mente sem saber que o que diz é mentira, consideramos aceitável. E quando uma pessoa mente de propósito e sem avisar, consideramos inaceitável. Isso nos mostra o caráter da pessoa.
Conhecendo as coisas
Acreditamos que para ver as coisas como realmente são, que devemos ser objetivos e imparciais, sem nos deixar influenciar por sentimentos pessoais. No entanto, tomamos por realidade muitas coisas que consideramos naturais porque sempre estiveram presentes na nossa existência, como a vida em sociedade.
E se não for bem assim?
Por mais que acreditemos na nossa liberdade, somos dominados por regras sociais. Algumas vezes vivemos um conflito entre o que queremos e o que é socialmente aceito.
Momentos de crise
Acontecem quando indagamos sobre a validade ou realidade ou origem de algo que, para nós, sempre foi uma crença. Essa é a origem do pensamento filosófico, e a sede de conhecimento exprime exatamente o significado da palavra filosofia: “amor à sabedoria”.
Buscando a saída da caverna ou a atitude filosófica
Quando alguém decide investigar as opiniões estabelecidas ao invés de aceitá-las, buscando uma explicação racional (que possa ser entendida, aceita, questionada e respeitada) para todas as coisas, se separa da vida social e de si mesmo, iniciando uma atitude filosófica.
A atitude crítica
Geralmente ocorre nos momentos de crise, quando negamos tudo o que é pré-estabelecido e posteriormente questionamos “o que”, “por que” e “como” sobre algo. Esses dois momentos formam a atitude crítica.
Para que Filosofia?
É comum ouvirmos essa pergunta porque consideramos alguma coisa ‘útil’ quando podemos perceber seu uso prático e imediato. Nesse caso, realmente, a filosofia não serve para nada. Podemos dizer que a filosofia é a arte do bem-viver, que se baseia em virtudes, mas ainda que possamos atribuir uma finalidade à filosofia e a atitude filosófica, elas continuam sendo as mesmas e continuam a fazer perguntas intrigantes.
Atitude filosófica: indagar?
Se realiza com três indagações, independente do assunto investigado: o que écomo é, e por que é. Tem atitude filosófica quem buscar conhecer a si mesmo.
A reflexão filosófica
É a volta do pensamento para si mesmo, procura definir quais são os motivos que nos levam a pensar (ou fazer, ou dizer) o que pensamos, qual é o sentido desse pensamento e para quê pensamos isso.
Filosofia: um pensamento sistemático
Ocorrem sistematicamente, ou seja, com lógica, coerência, precisão e provas racionalmente fundamentadas, tudo de forma rigorosa para que as idéias não se contradigam, sendo, portanto, válidas.
Em busca de uma definição da Filosofia
Embora nenhuma definição possa ser considerada completa, podemos encontrar, inicialmente, quatro: visão de mundo, que corresponde a cultura social de cada povo, e por isso mesmo sendo muito ampla; sabedoria de vida, ou seja, a arte do bem-viver;esforço racional para conceber o universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido, que difere de religião já que busca compreender o universo de forma racional e não por meio da fé;fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas,que se ocupa em conhecer os fundamentos racionais do conhecimento.
Inútil? Útil?
Nossa sociedade considera útil o que gera resultados visíveis e imediatos. Muitos filósofos importantes definiram filosofia de diferentes formas, mas todas com um ponto em comum: o benefício humano. Tomando isso por verdade, podemos afirmar que a filosofia é a mais útil das atitudes humanas.
 
Editado por Eri Santos Castro.
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11 de set. de 2011

As manchetes de Carta Capital e outras revistas

Carta Capital
Manchete: Especial 11 de Setembro - Bin Laden venceu
A xenofobia, a prepotência, a insegurança mundial e a decadência dos EUA não eram os objetivos? (Pág. 1)
Corrupção
As manifestações de 7 de Setembro visam a política. Mas o mal está na essência do País.
Época
Exclusivo - O doutor e o álcool
O que o drama de Sócrates – jogador, médico e dependente da bebida – revela sobre a devastadora tragédia do alcoolismo no Brasil.

IstoÉ
O inferno da bispa Sônia
Em sua primeira entrevista desde que deixou a prisão nos EUA em 2008, a líder evangélica diz à ISTOÉ como enfrenta o declínio da Igreja Renascer, que já fechou 70% dos templos e não tem dinheiro para pagar aluguéis. E mais:

- O calvário do filho em coma profundo há dois anos
- Os processos por formação de quadrilha e estelionato 

14 de fev. de 2011

O peso da camisa do Corinthians

O peso da camisa do Corinthians
 Foto: Joaci Espinos Brandão

Jogar no Corinthians é diferente. Não é como uma paixão adolescente descartável, tampouco uma daquelas certezas que possuíamos naquela época. É amor inconteste, é a alma gêmea com a qual sonhamos desde que a testosterona toma conta do nosso ser. Jogar no Corinthians é respeitar uma cultura, um povo, uma nação. É ter em conta que em cada segundo de nossas vidas é para servir a uma causa e não para dela usufruir. Jogar no Corinthians é como ser convocado para a guerra irracional e jamais duvidar que ela é a mais importante de todas as que existiram. É ser sempre chamado a pensar como Marx, lutar como Napoleão, rezar como o dalai-lama, doar a vida a uma causa como Mandela e chorar como criança.


Por SócratesVeja artigo completo, na Carta Capital, aqui.

Enviado por Eri Santos Castro.
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