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5 de set. de 2016
5 de abr. de 2015
PELOS 80 ANOS DE JACKSON LAGO
Por Raimundo Palhano.
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Jackson Lago presta homenagem ao Pe.Risso da nossa querida cidade de Pinheiro, com a atenção do Pastor Porto. |
Entre os dias 6 a 19 de abril, o Centro de Criatividade Odyllo Costa, filho, abrigará a exposição fotográfica comemorativa dos 80 anos do governador Jackson Lago, que aconteceria em 1º de novembro do ano passado. Mais uma oportuna iniciativa do Instituto que leva o seu nome, dirigido pela delicadeza da grande dama Clay, e de um vasto número de parentes e admiradores do saudoso patrono.
A memória maranhense é inelástica. Não costuma homenagear a quem merece. Aqui só é quem pode e quem tem. Placas e pergaminhos em geral, só servem para quem os concede e para quem os recebe.
O passado e os seus feitos são desprezados ou esquecidos tranquilamente, indo para a vala comum de sangues e honras derramadas, soterrando-se uma das culturas mais genuínas deste país.
É visível o predomínio de uma incapacidade crescente de entendimento, discernimento e senciência a respeito do passado, presente e futuro do Maranhão.
Digo isso com muita dor no peito, ao render esta pequena homenagem a um dos maiores líderes políticos de todos os tempos no Maranhão, o governador Jackson Lago, a propósito do significado do que foram seus 80 anos, não concretizados em vida.
Não podemos nos calar e omitir diante do destino trapaceiro que nos impõe esse fado.
Embora afirmasse sempre que o povo é maior e que em seu governo haveria de chegar a vez do povo, Jackson foi um dos melhores da raça timbira e o maior dos nossos homens públicos na contemporaneidade, justamente porque, diferentemente daqueles que o antecederam, reunia pelo menos três grandes virtudes capitais: capacidades de entender, de discernir e de se sensibilizar.
A ofensiva contra o seu governo começou pela ação infame dos adversários históricos que, desde o primeiro momento, partiram para destruir a sua reputação pessoal e, via de consequência, apagar da memória a nova pedagogia de governar o Maranhão que estava nascendo e as conquistas que certamente viriam muito cedo.
Impressiona o “esquecimento voluntário” a respeito do legado de seu governo que, em pouco mais de dois anos de atividades, conseguiu gestar dezenas de iniciativas que ajudariam a mudar radicalmente a realidade estadual, tanto em termos políticos e econômicos, como no modo de organizar e estruturar o poder governamental, na direção de uma nova promissão.
O “nada fez” que se ouve de tantos extraviados, ofende não só a luta renhida de um bravo, como o suor de tantos que se doaram.
Há um silêncio “respeitoso” demais para com uma obra
inacabada que muito poderia inspirar as novas gerações que querem ser governantes deste Estado. Uma obra que clama por respeito, certamente, mas que precisa ser colocada do avesso, como continua sendo o desejo profundo dos tantos que colaboraram para sua construção.
Jackson foi o maior não ter sido um prefeito notável para São Luís ou um governador visceralmente disposto a ousar e, com o poder popular, construir as bases da libertação da sociedade maranhense.
Foi o maior sobretudo pelo seu passado de lutas, de ideário e por seus imperativos éticos. Foi por sua força moral, por sua capacidade de entender o Maranhão e seus desafios, de discernir sobre o que é mais relevante na existência humana e na construção política e, principalmente, por sua inigualável sensibilidade como ser humano e como sujeito histórico consciente.
Jackson, por mais que tenham tentado e mesmo conseguido sepultá-lo vivo, não passou por essa vida como um carreirista da política, ou como um equivocado colecionador de ossos: ele ajudou a escrever a história política recente do Maranhão com um atributo raríssimo: o compromisso com princípios humanitários no modo de fazer política profissional.
A virtude do entendimento esteve presente o tempo todo em seu governo e na sua maneira de governar. Desde cedo sabia que para ascender ao cargo de governador teria que compor um governo pentecostal, ou seja, que falasse por várias línguas.
Conhecia muito bem a arquitetura do poder político do Maranhão, seus apetites e interesses não declarados. A engenharia política que teceu precisava atender às exigências dos que controlavam o trono, mas foi capaz também de promover o ecumenismo de vontades, abrindo as portas dos Leões para segmentos do poder popular que, em tempo algum, imaginariam transpor aquelas sólidas paredes e assumir posições de comando e de liderança.
A capacidade de discernir lhe era transbordante. Decorria de um traço pessoal como militante e como dirigente, que era o fato de ter atingido um estágio de entendimento próprio sobre o Maranhão e os seus dilemas e desafios, obtidos pelos anos a fio de exercício de uma cidadania política ativa, por força de vínculos orgânicos sólidos com uma plêiade de líderes políticos libertários nacionais e do terceiro mundo.
Guardo com muito orgulho a imagem despojada do governador, segurando cuidadosamente sua prancheta de anotações, deslizando como um pássaro de primeiro voo, entre grupos de trabalho no Baixo Parnaíba e em tantos outros territórios, captando os sentimentos do povo esquecido do interior do Maranhão, recolhendo com todo o zelo a matéria prima que iria servir aos seus projetos para tirar o torrão maranhense do descaminho e da escuridão centenária.
A privilegiada capacidade de discernir fez com que Jackson ficasse imune à maldição do poder, aquela que acometeu Juanito, pobre coitado, que perdeu o prumo e o rumo com um simples carguinho.
Como poucos, tinha total clareza que o poder pelo poder é a maior das ilusões. O cargo não passava de uma chance única de continuar servindo aos seus compromissos pessoais e coletivos e uma oportunidade de ouro para tornar possível um sonho.
Soube discernir, como bem poucos, e sentiu intensamente na pele e na alma, que ser o chefe dos Leões também impunha limites. Além de perceber que o lugar do poder estava acima das estruturas governamentais, aqui e em qualquer lugar, sabia de sobra que apenas o poder do trono não garante tudo que se quer.
Tinha claro que mudar as coisas fazendo do mesmo jeito que outros fizeram era impossível de acontecer, ou, no máximo, uma enorme ingenuidade política; e, de outro, por mais que houvesse coerência entre o que se queria e o que se fazia, a mudança sempre dependeria das cabeças e dos costumes que predominassem na sociedade.
A capacidade de senciência foi talvez o maior dos seus trunfos. Os problemas recorrentes, a refrega política e a racionalidade administrativa levam o governante à frieza dos números e dos cálculos estratégicos, retirando-lhe a sensibilidade, o que Lago tinha muito, a despeito do ar sempre solene. A educação esmerada, a polidez dos gestos e atitudes, a atenção com os outros, sempre iguais, davam-lhe um carisma invejável.
Graças a esse dom incomum, o seu governo criou uma mística mobilizadora, que se espalhou em várias áreas da administração, atraindo o que de melhor existia na cultura, na arte e na inteligência local e de muitas partes do interior do Estado.
Houve um fervilhar de ideias. Poder planejador, regionalização do desenvolvimento, descentralização do orçamento e finanças, cultura popular, cooperação internacional, turismo sustentável, bacias hidrográficas, infovias, desprovincianização e tantos outros projetos inovadores nascem ao mesmo tempo.
O mais notável de tudo isso todavia foi a possibilidade única que o governo de Jackson abriu para que gerações se encontrassem para construir com ele, e sob sua inspiração, um ministério para traçar os sonhos do futuro explodindo de paixão.
Vida longa, Governador.
26 de mar. de 2015
5 de dez. de 2013
Os bons senadores se curvam diante às homenagens ao Drº Jackson com a testemunha das lágrimas da Drª Kley Lago e de todos nós
Clay Lago, esposa de Jackson Lago (1934-2011), simboliza a resistência de um Maranhão que não se
curvou em sua dignidade ao mando cruel e odioso do grupo político liderado pelo senador José Sarney.
A sua profunda decepção e tristeza com a política e os políticos vertidas em lágrimas, na cerimônia de
concessão da
Comenda Dom Helder Câmara pelo Senado Federal, regaram em solo fértil. Não o do Senado, mas o do Maranhão.
Jackson Lago conhecia e admirava Dom Hélder Câmara, inclusive o recebeu em São Luís no contexto da redemocratização dos anos de 1980. Isso reveste a homenagem de um simbolismo histórico e ímpar.
Na oportunidade em que parabenizo o merecido reconhecimento, ainda que tardio, entendo que a maior homenagem prestada a Jackson foi a criação do Instituto que leva seu nome e é presidido por Clay. Essa instituição se afirma cada vez mais nas discussões sobre o desenvolvimento e a democracia e se constitui
como verdadeiro tributo a memória de Jackson.
Sendo suprapartidário, o Instituto Jackson Lago ingressará nos próximos meses em uma etapa
importantíssima, propor um projeto para o Maranhão. O fará, respaldando-se na experiência do Governo
Jackson e na
explicitação de ideias consistentes para enfrentar os desafios centrais para o desenvolvimento e a democratização do Estado. O primeiro passo dessa etapa foi a publicação do livro
“Governo Jackson – o legado”.
A contribuição do Instituto Jackson Lago no contexto das eleições de 2014 demandará posicionamentos
dos futuros candidatos a governador do Estado, influindo na pauta de proposições que integrarão os
programas de governo. Incorporar essas contribuições significará, para o candidato, a retomada de um
projeto negado cujas linhas mestras permanecem contemporâneas. Essa será a maior comenda
concedida ao Dr. Jackson: honrar suas ideias e ideais, cujo cerne está na regionalização,
descentralização e democratização do Estado.
Tocado pelas lágrimas de Clay, sinto-me gratificado por ver até onde sua liderança nos levou e o
potencial que se descortina no horizonte. Firme nessa crença aguardo seu retorno, juntamente com
os demais companheiros e companheiras do Instituto. Volta fortalecida em sua integridade e dignidade.
Jackson Vive!
Por Jhonatan Almada, historiador.
Enviado por Eri Santos Castro.
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30 de out. de 2013
29 de out. de 2013
NOTA DO INSTITUTO JACKSON LAGO SOBRE O DIA 29 DE OUTUBRO DE 2006
NOTA DO INSTITUTO JACKSON LAGO
SOBRE O DIA 29 DE OUTUBRO DE 2006
O Instituto Jackson Lago rememora o dia 29 de outubro de 2006 enquanto data histórica para o povo do Maranhão que elegeu Jackson Lago governador do Estado. A vontade popular registrada na maioria dos votos recebidos pela Frente de Libertação foi um momento de esperança ímpar na história política recente do nosso estado.
O Governo Jackson durou 2 anos, 3 meses e 17 dias e deixou realizações fundamentais no âmbito da saúde, da educação, da cultura, do desenvolvimento social, da infraestrutura e do desenvolvimento econômico, cujo registro está publicado no livro “Governo Jackson – o legado”.
O significado maior daquela vitória foi provar para todos os homens e mulheres de boa vontade que é possível vencer o grupo político dominante do Maranhão, que é possível governar para o povo e não mais para uma família. Esse significado aponta para a envergadura ética, moral e profissional de Jackson Lago que sustentou aquele governo sob a mais renhida perseguição política e pessoal.
Sete anos depois aquela vitória desafia a todos nós, cobrando-nos a retomar novamente a soberania do nosso voto e o poder de decidir os rumos do Maranhão.
Clay Lago
Presidente do Instituto Jackson Lago
SOBRE O DIA 29 DE OUTUBRO DE 2006
O Instituto Jackson Lago rememora o dia 29 de outubro de 2006 enquanto data histórica para o povo do Maranhão que elegeu Jackson Lago governador do Estado. A vontade popular registrada na maioria dos votos recebidos pela Frente de Libertação foi um momento de esperança ímpar na história política recente do nosso estado.
O Governo Jackson durou 2 anos, 3 meses e 17 dias e deixou realizações fundamentais no âmbito da saúde, da educação, da cultura, do desenvolvimento social, da infraestrutura e do desenvolvimento econômico, cujo registro está publicado no livro “Governo Jackson – o legado”.
O significado maior daquela vitória foi provar para todos os homens e mulheres de boa vontade que é possível vencer o grupo político dominante do Maranhão, que é possível governar para o povo e não mais para uma família. Esse significado aponta para a envergadura ética, moral e profissional de Jackson Lago que sustentou aquele governo sob a mais renhida perseguição política e pessoal.
Sete anos depois aquela vitória desafia a todos nós, cobrando-nos a retomar novamente a soberania do nosso voto e o poder de decidir os rumos do Maranhão.
Clay Lago
Presidente do Instituto Jackson Lago
1 de abr. de 2013
31 de mar. de 2013
6 de fev. de 2013
Instituto Jackson Lago inaugura sede provisória nesta quarta-feira

A diretoria do Instituto Jackson Lago inaugura sua sede provisória, nesta quarta-feira (6), em São Luís. A cerimônia acontecerá às 18h30, no Edifício Windows Open Mall (sala 203), na Avenida dos Holandeses, nas proximidades da sede da AABB. No início da solenidade, a presidente do Instituto, Dra. Clay Lago, concederá entrevista a profissionais da imprensa. Logo em seguida, haverá a apresentação institucional, seguida de um coquetel para os convidados.
Da assessoria.
Enviado por Eri Santos Castro.
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7 de set. de 2012
João Pedro Stédile participará do projeto 'DIÁLOGOS JACKSON LAGO'

Peço
a colaboração de todos e todas na divulgação da 2a edição dos Diálogos
Jackson Lago, promovidos pelo Instituto Jackson Lago. Será dia 19 de
setembro de 2012, as 18h, no Auditório do Palácio Cristo Rei. O
convidado é João Pedro Stédile.
9 de abr. de 2012
Pra história o DISCURSO INAUGURAL, de Maria Clay Lago

Amigo, amiga
Eu tomo emprestadas as palavras do meu amor para declarar aberto o nosso Instituto Jackson Lago.
Eu sei que ele adoraria saber que seu nome agora se materializou numa instituição.
Não pela vaidade de ver seu esforço de vida reconhecido.
Imagino que ele diria: quer dizer então que a luta continua?
E cabe a nós responder: Sim, a luta continua porque as causas a que você Jackson dedicou a vida e nas quais consumiu sua saúde, essas permanecem.
Os seus sonhos ainda são os nossos sonhos.
Sua indignação é a nossa indignação.
A dor dos desvalidos ainda nos assombra todos os dias.
A opressão política permanece viva e dolorosa.
Nosso estado continua a exibir as chagas dos indicadores sociais mais vergonhosos do país.
É por isso que eu declaro: nós vamos chorar, porque a dor da ausência é profunda. Mas vamos também lutar, porque essa é a maneira de honrar a memória de um lutador.
Não temos medo das nossas derrotas.
Eu faço minhas as palavras de um sábio, amigo querido, o nosso Darci Ribeiro.
Disse ele:
“Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu"
Hoje, 4 de abril, faz um ano que Jackson partiu. Das cinzas da imensa tristeza nós estamos erguendo este Instituto.
Muito obrigada.
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