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4 de fev. de 2013

Polícia do Maranhão e fazendeiro humilha quilombola

A Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT-MA), convida todos os veículos de comunicação para uma Coletiva de Imprensa que será realizada hoje (4), ás 9h. A CPT denuncia mais um ato de violência contra lideranças quilombolas no Maranhão. A coletiva acontecerá na sede da CPT, localizada na R. do Sol, 457, São Luís – MA. Segue abaixo nota divulgada pela CPT.

NÃO SUPORTAMOS TAMANHA VIOLÊNCIA! QUILOMBOLA MARANHENSE JOSÉ DA CRUZ É PERSEGUIDO E HUMILHADO PELA POLÍCIA DO MARANHÃO E POR FAZENDEIRO

“Pão que se guarda, não alimenta” (Dom Romero)

A Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT-MA), convida todos os veículos de comunicação para uma Coletiva de Imprensa que será realizada nesta segunda-feira (4), ás 9h. A CPT denuncia mais um ato de violência contra lideranças quilombolas no Maranhão. A coletiva acontecerá na sede da CPT, localizada na R. do Sol, 457,  São Luís – MA. Segue abaixo nota divulgada pela CPT.
 
     NÃO SUPORTAMOS TAMANHA VIOLÊNCIA! QUILOMBOLA MARANHENSE JOSÉ DA CRUZ É PERSEGUIDO E HUMILHADO PELA POLÍCIA DO MARANHÃO E POR FAZENDEIRO
 
“Pão que se guarda, não alimenta” (Dom Romero)
 
     José da Cruz, liderança quilombola do Quilombo Salgado, território Aldeia Velha, Pirapemas-Ma, sofreu , no dia de hoje, 31.01.2013, várias intimidações realizadas por PM's da cidade de Pirapemas, que atuam a serviço do latifúndio. Perseguido pela família Pontes desde 1982, teve sua roça destruída por animais de propriedade de Ivanilson Pontes de Araújo. Por não suportar tamanha humilhação, expulsou os animais de sua roça, fato este  que despertou a ira dos fazendeiros, inimigos do povo.
Perseguido pela polícia, foi jogado na cela da cadeia pública de Pirapemas, apanhou da Polícia de Roseana Sarney, ouviu todas as formas de discriminação e foi parar na delegacia regional da cidade de Itapecuru-Mirim.
 
     O crime? Ser quilombola, ser liderança, não ficar calado diante da injustiça. José da Cruz e outros companheiros estão na lista de marcados para morrer do Maranhão, que conta com vários nomes e não para de crescer. Os conflitos se arrastam na região há 3 décadas. No ano passado, vários jagunços cercaram o território, no quilombo Pontes. A Anistia Internacional já lançou duas Ações Urgentes cobrando dos Governos garantia de integridade aos quilombolas de Aldeia Velha, contudo, apesar de vários esforços coletivos, cada vez mais a violência se torna brutal!
Apesar de está incluindo no Programa Nacional de Defensores de Direitos Humanos, o governo do Maranhão e o Federal assistem de camarote esta violência degradante, neste império do inferno que se chama Maranhão! Aguardam uma liderança ser morta, para lançar notas oficiais de condolência e se solidarizar com a família da vítima.
Basta! Já chega de tanto sofrer! Já chega de tanto chorar!
 
São Luís do Maranhão, 31 de janeiro de 2013
A Coordenação  da CPT no Maranhão
SERVIÇO:
O QUÊ – Coletiva de imprensa
ONDE – Comissão Pastoral da Terra-
QUANDO – dia 04 de fevereiro(segunda-feira)
HORA – às 9h. R. do Sol, 457
Contatos: Alice Pires- 88248147/ 81455052

2 de mai. de 2012

Um convite do Maranhão à FENAJ


A nota é assinada pelas seguintes entidades:

Pastoral da Comunicação do Maranhão, Comissão Pastoral da Terra (CPT-MA), Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Cáritas Brasileira Regional Maranhão, Conselho Indigenista Missionário (CIMI-MA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-MA), Movimentos dos Quilombolas do Maranhão (MOQUIBOM),
Irmãs de Notre Dame de Namur em São Luís (MA) e Comitê Padre Josimo.

Enviado por Eri Santos Castro.
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14 de fev. de 2012

Faleceu o presidente nacional da CPT

www.cptnacional.org.br
No Paraná, Dom Ladislau sempre acompanhou as pastorais sociais, particularmente a Pastoral Operária, a Comissão Pastoral da Terra e a Pastoral Carcerária. Foi Vice-Presidente Nacional da CPT de 1997 a 2003 e desde 2009 ocupava a presidência.

25 de ago. de 2011

MA: Quilombolas acampam outra vez no centro de São Luís

Mas podem também ocupar, a qualquer momento,
a sede do Incra



Aproximadamente 300 quilombolas de várias regiões do estado voltaram a acampar em frente à sede do Tribunal de Justiça do Estado, no Centro de São Luís, em protesto pelo descumprimento do acordo firmado entre os governos federal e estadual, no dia 22 de junho, na sede do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra). Dessa vez, eles não vieram sozinhos. Aderiram ao movimento grupos indígenas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os manifestantes são apoiados pela Comissão da Pastoral da Terra (CPT).

Segundo o padre Inaldo Serejo, coordenador estadual da CPT, nada do que foi acordado durante a reunião com as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos), Luiza de Bairros (Igualdade Racial) e Márcia Quadrado (Desenvolvimento Agrário), além de representantes do governo estadual, foi cumprido até agora.

Serejo ressaltou que os problemas relativos à violência no campo e a demora na titulação de áreas remanescentes de quilombos continuam.

“No encontro foi prometido que seria colocado em prática um plano de ações para o Maranhão, incluindo o deslocamento de mais antropólogos para resolver a questão da titulação, bem como um pacto de cooperação com o governo estadual para garantir recursos visando o combate à violência contra os lavradores. Porém, o trabalho do Incra está praticamente parado e a insegurança das dezenas de trabalhadores ameaçados continua”, disse o padre.

De acordo com Serejo, a estagnação dos processos em andamento se deu por conta da corrupção política e dos desvios de verbas públicas destinadas à saúde, educação, segurança e reforma agrária. Ele denunciou que várias escolas situadas no campo foram fechadas e os hospitais sucateados. “É triste ver o que acontece no Maranhão, mas o pior é perceber que a Justiça fecha os olhos para esta problemática. Rumores dão conta de que os acordos firmados entre as comunidades quilombolas e as ministras não estão sendo cumpridos porque estão sendo barrados pela governadora”, declarou Serejo.

Os manifestantes continuam chegando à capital maranhense. São, em sua maioria, do sul do estado, do Baixo Parnaíba, da Baixada Maranhense e da região do Pindaré. Eles pretendem permanecer acampados até que sejam atendidos pela governadora Roseana Sarney. O Palácio dos Leões é próximo ao local do acampamento.

Ontem à tarde, os acampados saíram em passeata pelas ruas do centro de São Luís.




Por Jully Camilo, do Jornal Pequeno, veja aqui.
Editado por Eri Santos Castro.
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22 de jun. de 2011

Trabalhador Rural é espancado em São Raimundo das Mangabeiras


Companheiros,

Socializo com vocês fotos da agressão sofrida pelo companheiro Tonico , do PT de Formosa da Serra Negra-MA, que foi atocaiado por capangas dos latifundiários de São Raimundo das Mangabeiras.

A tocaia aconteceu na última segunda-feira, dia 20/06/2011, por volta das 19hs, quando ele saia da roça no Assentamento Bacuri em direção à Agrovila, onde mora quando,  um carro parou ao lado dele  com uns homens (ele não sabe falar ao certo quantos foram ), e o colocaram no carro, o amarram, o espancaram. Acho que foi só para 'dar um susto, como se costuma dizer. Ele registrou um boletim de ocorrência e está sob a guarda temporária dos policiais, vide a ameaça de tocar fogo na casa dele. Ele me relatou que já vinha sofrendo ameaças.

Estamos tentando ajudá-lo no sentido de preservar sua vida. Tonico é assentado da reforma agrária . È mais um dos milhares de  trabalhadores rurais que sofrem pela ação do latifúndio improdutivo no Maranhão . È mais um a ser vítima da expansão desenfreada do agronegócio no sul do Maranhão, em que milhares de trabalhadores rurais estão sendo expulsos de suas terras.

Estou reunindo informações para tomar algumas providências.

Quem quiser ajudar, por favor é só entrar em contato.

Saudações PTistas,--


Por Paulo Romão.
Enviado por Eri Santos Castro.
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15 de jun. de 2011

Guerra no campo faz nova vítima no Pará e agrava conflito agrário

Informe da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado nesta terça-feira revela que mais um trabalhador rural foi assassinado no Pará. Obede Loyla Souza, 31, foi morto na última sexta-feira com um tiro de espingarda, segundo a denúncia. O corpo foi encontrado somente no domingo e foi enterrado nesta terça-feira. Souza morava no acampamento Esperança, em Pacajá, cidade situada entre Marabá e Altamira. Uma força-tarefa da Polícia Federal segue na região para investigar e tentar evitar novos crimes motivados pela luta dos trabalhadores pela terra e a preservação da floresta.


Enviado por Eri Santos Castro.
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17 de nov. de 2010

Assassinatos étnicos e racismo assombram o Maranhão 20 lideres camponeses estão marcados para morrer

Parece que o destino do governo Roseana Sarney é juntar corpos e catar cabeças. O prometido Maranhão do futuro, trazido por grandes investidores e projetos bilionários, começou bem. Começou matando lavradores e lideranças rurais. Uma carta da Comissão Pastoral da Terra, inutilmente intitulada “nem o açoite nem as balas poderão calar a voz da história”, lida da tribuna da Assembléia pela deputada Helena Barros Heluy, revela o preço que teremos que pagar, inclusive em vidas, pela instalação desses grandes projetos.


A carta, redigida segundo a CPT “ainda sob o impacto do cruel, brutal e covarde assassinato de Flaviano Pinto Neto, 45 anos, liderança da comunidade quilombola de Charco”, traz uma lista de lideres rurais assassinados em 2010 e denuncia que outros 20 estão marcados para morrer. Foram assassinados Raimundo Pereira Silva, povoado Vergel/Codó, Hubinet Ka’apor, em Centro do Guilherme; Elias, no povoado Curva, São Mateus e Flaviano Pinto, do povoado Charco, em São Vicente de Ferrer.


Segundo a CPT, a de Flaviano foi mais uma morte anunciada nestas terras dominadas por uma oligarquia tão cara ao latifúndio. E afirmam: “Por nós foi denunciada ao INCRA-MA, ITERMA, Ouvidoria Agrária Nacional, ao Tribunal de Justiça do Maranhão, ao Poder Executivo, ao Ministério Público do Estado, à imprensa, igrejas etc. Todos souberam do agravamento do conflito


A igreja se revela inconformada com esses crimes e revoltada com as autoridades. Diz que o silêncio omisso do estado diante das ameaças, dos assassinatos de lideranças rurais, somado à destruição de casas e roças por ordem judicial revelam o caráter racista e etnocida desse Estado e a forma vergonhosa como os poderes públicos servem a interesses particulares.


Pelo que sugere o texto da CPT, eles ainda vão matar muita gente e essas mortes vão ficar impunes. A igreja acusa a existência de um consórcio formado por cartórios, magistrados, políticos, agentes públicos, empresários, latifundiários e pistoleiro que continua agindo no Maranhão com o mesmo objetivo de sempre: incorporar terras públicas ao modelo de propriedade privada do sistema capitalista. (Lembra a Lei de Sarney, de 1965, Lei de Terras, que também serviria à redenção econômica do Maranhão).


Segundo os católicos, para incorporar essas terras, empresários e fazendeiros forjam e esquentam escrituras em cartórios, depois conseguem no Judiciário liminar de Reintegração de Posse. Em seguida, o Estado concede a força policial para que as liminares sejam cumpridas; quem resiste é ameaçado, perseguido, expulso e morto por pistoleiros que muitas vezes são policiais em horário de folga.


Os mais atingidos pela violência do Estado cúmplice do latifúndio, dos cartórios e dos projetos bilionários que se instalam no Maranhão são camponeses, indígenas, quebradeiras de coco, quilombolas e pescadores. Pior é que segundo a CPT essa violência está se tornando instrumental, ou seja, está se tornando necessária para a implantação de grandes projetos em terras ocupadas centenariamente por povos e comunidades tradicionais.


Depois do que aconteceu em Pedrinhas, do que aconteceu entre índios e brancos em Barra do Corda, da morte de Flaviano e de todos os alertas que estão sendo feitos, se nada for feito pela segurança pública, se mais líderes rurais forem chacinados, o Estado será cúmplice desses assassinatos.


Por JM Cunha Santos.
Enviado por Eri Santos Castro.

5 de nov. de 2010

OAB/MA realiza coletiva de Imprensa para repudiar execução do lavrador Flaviano Pinto Neto

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Maranhão, realiza nestae momento (sexta-feira-5/11, às 9h) em sua sede, no Calhau, uma coletiva de Imprensa para repudiar a execução do trabalhador rural Flaviano Pinto Neto, 45 anos, pai de 5 filhos, presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Povoado Charco, município de São Vicente Ferrer-Ma. O lavrador foi assassinado no sábado passado (30.10.2010), por volta das 21h, com 8 tiros de pistola calibre 380, disparados contra sua cabeça, por um pistoleiro que fugiu do local em uma moto. A execução ocorreu no momento em que os conflitos na localidade se agravaram, opondo de um lado 70 famílias que vivem há mais de 60 anos na localidade e, de outro, um fazendeiro e seus filhos, proprietários de extensas áreas na região da Baixada
 
Segundo o membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Diogo Cabral, a execução de Flaviano Pinto Neto foi uma “morte anunciada”, pois o conflito já havia sido denunciado diversas vezes pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) ao Incra, ao Iterma (Instituto de Terras do Maranhão), aos órgãos de Segurança Pública e de Justiça do Estado do Maranhão. “Contudo, nada foi feito para impedir a execução brutal de um pai de família que deixa órfãos os filhos e a Terra”, denuncia Cabral. Existem ainda outras lideranças na localidade que afirmam estar sofrendo ameaças, como Manoel Santana Costa, 35 anos, Delegado Sindical. Ele afirma que pode ser executado a qualquer momento por pistoleiros, pois tem sido ameaçado de morte, em decorrência do conflito na localidade Charco.
 
A Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA já encaminhou a denúncia para a Anistia Internacional, para a Ouvidoria Agrária Nacional, o Conselho Estadual de Direitos Humanos e para a Ouvidoria de Direitos Humanos da Presidência da República.
 
Da Assessoria.
Enviado por Eri Santos Castro.