Autor(es): Rodrigo Rangel, de Belo Horizonte Com Wálter Nunes
Deu na Época - 16/03/2009
O empresário do mensalão diz que foi surrado na prisão por pessoas que queriam um misterioso DVD com revelações contra o PT
Até hoje, Valério diz ter pendências com o PT. Nos tribunais, ele tenta receber do partido R$ 100 milhões relativos aos supostos empréstimos que suas agências de publicidade teriam feito nos bancos BMG e Rural para custear o mensalão, num artifício que o Ministério Público classifica como “pseudoempréstimos”. Valério perdeu na primeira e na segunda instâncias. Agora, o processo está no Superior Tribunal de Justiça.
Deu na Época - 16/03/2009
O empresário do mensalão diz que foi surrado na prisão por pessoas que queriam um misterioso DVD com revelações contra o PT
Até hoje, Valério diz ter pendências com o PT. Nos tribunais, ele tenta receber do partido R$ 100 milhões relativos aos supostos empréstimos que suas agências de publicidade teriam feito nos bancos BMG e Rural para custear o mensalão, num artifício que o Ministério Público classifica como “pseudoempréstimos”. Valério perdeu na primeira e na segunda instâncias. Agora, o processo está no Superior Tribunal de Justiça.
Valério não dá entrevistas nem declarações sobre o que se passou no período em que esteve na prisão. Quando conversa com interlocutores sobre a suposta surra, tira a camisa. Mostra cicatrizes nas costas. Levanta o lábio superior e aponta sinais de um procedimento cirúrgico recente nos dentes da frente. “Pode ver, não tenho o osso de cima dos dentes”, disse numa conversa, na semana passada. Ele afirma que teve de fazer uma cirurgia para recolocar no lugar a prótese dentária que os presos lhe teriam arrancado a socos. “Me deram socos e chutes por todo o corpo. Quando caí no chão, passaram a pisar em mim”, afirma. Quando os interlocutores demonstram incredulidade, Valério se antecipa e reconhece que é uma história difícil de acreditar: “Sei que muita gente vai duvidar de mim. Por isso, faço questão de mostrar ao vivo”.
O relato de Valério descreve agressões repetidas, durante quatro dias. Segundo sua versão, a violência só foi interrompida depois que ele contratou a proteção do PCC, facção criminosa que age nos presídios paulistas.
2 comentários:
Caro Eri Castro,
Essa aliança Zé Dirceu e Sarney empurra o Brasil para a impossibilidade do rompimento definitivos dos coronéis do nordeste brasileiro.
Vamos imaginar no que isso pode dar!
-Pizza!
Postar um comentário