Na reunião dos conselheiros e conselheiras da última sexta-feira, 17, Hajj Mangolin, membro da Frente Inter-religiosa do ABC, do Coletivo Inter-religioso Lula Livre, co-autor do livro “Lula e a Espiritualida inter-religioso de” e membro da coordenação nacional dos Comitês Islâmicos de Solidariedade, conversou com os presentes sobre a necessidade de um diálogo inter-religioso durante e após as eleições.
Confira abaixo alguns pontos tratados durante a oficina:
- Antes de se questionar o motivo daquela pessoa não votar no partido que luta pelos direitos dela é preciso se colocar no lugar da pessoa. Infelizmente quando o trabalho de base deu uma diminuída, muitas igrejas o fizeram e começaram a falar sobre o que seria melhor para definir o governo no país. Por isso é necessário demonstrar para a população, através do trabalho de base (que for possível no momento de pandemia), como a política da esquerda trabalha para proteger os brasileiros e brasileiras;
- A família é um dos pontos mais defendidos pela esquerda, mas muitas pessoas religiosas não enxergam isso. Ao invés de evitar a conversa, é necessário investir nela, protegendo as famílias e apoiando todas as formas de família;
- Conversar sobre segurança pública e demonstrar que a esquerda defende o bem estar e a saúde de todos, com base nos direitos humanos e que quem cometeu crimes deverá pagá-los de acordo com a Lei Penal instaurada no país e não através de exposições, linchamentos, tortura e até a morte.
Além dos pontos acima foram tratados assuntos sobre a necessidade de mudar o cenário da visão antiquada quanto à outras religiões que não são cristãs, é preciso chegar aos brasileiros e brasileiras que são de religiões de matriz africana, ao religiosos e religiosas muçulmanos, demonstrando a todos que o Brasil é um país laico e livre para que qualquer um professe sua fé da forma que julga correta.
O diálogo inter-religioso demonstra de forma simples e clara que a defesa pela democracia deve estar presente inclusive na defesa pelas religiões diversas que o país têm. É necessário conversar e dar voz a todos, entender o lado de cada pessoa e lutar para que o bem social seja alcançado.
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