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9 de nov. de 2014

OS INIMIGOS DA DEMOCRACIA


A democracia é o regime do dissenso. Isto significa que a ordem democrática pressupõe um equilíbrio no conflito e uma estabilidade que não se ancora em conteúdos, mas em procedimentos.
A liberdade de expressão é direito humano pelo qual as opiniões devem transitar pelo espaço público com legitimidade. Não por acaso, a primeira providência das ditaduras é fulminar este direito. Um dos sintomas da destruição da ordem democrática é o discurso único e a perseguição à dissidência. Nos regimes totalitários – onde se pretende o domínio absoluto – o monolitismo envolve não apenas o discurso, mas toda manifestação autônoma. A liberdade de expressão, entretanto, não se confunde com a irresponsabilidade, nem pode ser invocada para impedir a expressão democrática. Determinadas “expressões”, no mais, caracterizam postura criminosa como a calúnia, a difamação e a injúria ou a incitação à violência.
Tratemos de dois episódios. O primeiro: no dia 14 de outubro, haveria um debate na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) sobre a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O evento deveria lançar o livro “Os donos do morro, uma avaliação exploratória do impacto das UPPs no Rio de Janeiro”, pesquisa coordenada pelo sociólogo Ignácio Cano. Então, um grupo de estudantes impediu o debate aos gritos, em protesto contra a presença, entre os painelistas, do comandante das UPPs, Cel. Frederico Caldas. A propósito: o livro faz um balanço crítico das UPPs e o Coronel estava lá disposto a interagir com a comunidade acadêmica de forma respeitosa. O grupo que organizou o “esculacho” se considera “de esquerda”. O episódio, entretanto, espelha postura fascista pela qual o debate é interditado pela força.
Segundo episódio: algumas centenas de pessoas em ato público na Av. Paulista, no dia 1º de novembro, propõe impeachment da presidente Dilma. Aplaudem Eduardo Bolsonaro, deputado eleito pelo PSC, o músico Lobão e a PM. Xingam Cuba e Venezuela, constrangem jornalistas e ameaçam pessoas identificadas como “comunistas”. Cartazes e faixas pedem “Intervenção militar já”. O que estes manifestantes de extrema direita fazem é solapar a democracia. Valem-se dela para destruí-la, disseminando preconceito e ódio.
Os estudantes de inspiração maoísta que terminaram com um debate democrático na Uerj deviam ser responsabilizados pela ofensa. Os cro-magnons da Paulista que estão propondo o golpe deveriam passar um tempo na prisão ouvindo discos do Lobão e lendo Veja. Senão por outro motivo, porque a democracia não pode transigir com seus inimigos; ainda quando eles pareçam apenas tolos.

5 de mar. de 2013

Babilônia em chamas: aliado de Lobão não aceita Secretaria de Articulação Política de Roseana Sarney




'Esse papel de vaca de presépio ou de bate-esteira não serve pra mim', teria dito Tatá Milhomem

 
Deputado Tatá Milhomem
Deputado Tatá Milhomem

O deputado Carlos Alberto Milhomem não aceitará o convite que deve ser feito hoje pela governadora Roseana Sarney para que ele ocupe o cargo de secretário de Articulação Política.
Ocorre que Roseana prometeu para três prefeitos da região do Sul do Maranhão a abertura de uma vaga na Assembleia Legislativa para o suplente de deputado estadual Sérgio Vieira.
E, neste sentido, pretende que Tatá Milhomem aceite a Articulação Política para abrir a vaga na Assembleia.
Milhomem, que foi ex-chefe da Casa Civil e ex-presidente da Assembleia Legislativa, é um político experiente e soldado do seu grupo.
No fim da carreira parlamentar, o cargo seria exercido com lealdade e desenvoltura. Ele agrega e poderia contribuir no processo sucessório de 2014.
Mas o cargo lhe trará desgastes e aborrecimentos. Além da falta de autonomia, a Articulação Política é uma fantasia que pode ser jogada no chão com um simples suspiro. Não tem a menor consistência e muito menos poder. 

Nem para abrir as portas do Palácio dos Leões.

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Enviado por Eri Santos Castro.
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18 de ago. de 2010

Barra do Corda: Promotor pede retirada dos nomes de Roseana, Lobão e Nenzim de prédios e logradouros públicos


Avenida central de Barra do Corda


Têm sido uma prática “useira e vezeira” do grupo Sarney e seus apaniguados se auto-homenagearem colocando nomes – seus e de outras - pessoas vivas em prédios e logradouros públicos. Esse tipo de culto à personalidade é proibido pela Constituição Estadual, mas na terra de Sarney e de alguns chefetes como o prefeito de barra do Corda Manoel Mariano, o “Nenzim”, parece que as leis foram feitas para não serem cumpridas pelos poderosos.
Mas algumas autoridades não comprometidas com a oligarquia, vez por outra corajosamente tentam fazer seu papel e buscam coibir essa afronta à cidadania. É o caso do Promotor de Justiça de Barra do Corda, Guaracy Martins Figueiredo, que pede por meio de documento ao prefeito Nenzim, que retire nomes de pessoas vivas das fachadas de prédios públicos como do Mercado Público, Avenida e Ginásio de Esportes, logradouros e prédios do bairro Tresidela.
Ginásio de Esportes
No documento chamado “Termo de Recomendação”, assinado no dia 4 de agosto, o Promotor Guaracy Figueiredo dá prazo de 30 dias para que a prefeitura faça levantamento de bens públicos do município, "que tenham sido atribuídos nomes de pessoas vivas".

Também que a prefeitura adote providências necessárias, "tornando sem efeito possíveis atos formalizando designações indevidas dos prédios do Centro de Abastecimento Municipal e do Ginásio de Esportes, bem como da Avenida". 

Mercado Público
E conclui "determinando a retirada do seu próprio nome [Prefeito Manoel Mariano de Sousa] 
existente na fachada e se houver nas dependências internas do Centro de Abastecimento, retornar ao nome original, Avenida Rio Amazonas, à Avenida Roseana Sarney e providenciar nova designação para o Ginásio de Esportes que se encontra com o nome de Senador Edison Lobão.", diz o promotor lembrando que a Constituição Estadual “veda atribuição de nome de pessoa viva a bem público de qualquer natureza pertencente ao Estado e ao Município.”. 
Resta agora esperar que o prefeito Nenzim obedeça á recomendação do Promotor, sob pena de sofrer as medidas cabíveis dentro do ordenamento jurídico. 
Do Blogue Josué Moura.
Enviado por Eri Santos Castro.

Água com açúcar na TV não convence

Duda não inova, repete. A vinheta de abertura lembra o trem da Vale, com desenvolvimento para poucos e atraso para muitos. Por onde o trem passa é só pobreza. Bem que o pessoal da oposição poderiam pegar carona nesse trem para mostrar como é o Maranhão de verdade, sem maquiagem.

A idéia de uma Roseana Sarney (PMDB) que cozinha e cuida do maridão e dos filhos é muito distante da personagem de ‘ferro’ que os maranhenses conhecem: não gosta de administrar, não atende prefeitos, deputados, lideranças comunitárias e muito menos o povo.

A propaganda para o Senado , Duda não acerta nem com o grotesco erro das oposições em não terem também somente dois candidatos. Portanto, quem perde em associar seu nome com João Alberto é Lobão (PMDB). Lobão poderia ter um programa lith, sufando em todas as águas.Anote aí, ele vai despencar. O fundo musical aplicado na propaganda de João Alberto (PMDB) não é da nossa diversidade cultural, é do oeste americano. Ou melhor, do faroeste americano.

O programa de Jackson Lago (PDT) tem que partir para o ataque e não para a defesa. O agredido é ele e não o contrário. Posso até compreender que está só no início, mas a população não quer água com açúcar. A loura é dez, mas poderia dividir o espaço com uma negra maranhense. Ela vai se transformar em popstar rapidinho. Portanto, ela pode fazer participações em atividades de massa do Jackson, como participações em caminhadas e comícios.

Já Flávio Dino (PCdoB) deverá usar o seu pouco tempo com muita criatividade e humor. As imagens externas são imprescindíveis, dando idéia de movimento. Lembram da REDE POVO em contradição à REDE GLOBO, algo nessa linha poderia ser pensado. A idéia da terceira via, do novo, da juventude em contraposição as dezenas de anos de mesmice deve ser explorado com radicalidade.

Enviado por Eri Santos Castro.