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18 de jun. de 2012

Assassinato Décio: Por que se prende, com o mesmo indício de prova, um PM e não se prende um deputado?

 Todos queremos é a verdade e não dúvidas

A participação do capitão PM Fábio Saraiva no assassinato brutal do jornalista Décio Sá não está esclarecida. A polícia, neste caso como em todos, tem que descobrir, afirmar e nunca deixar dúvidas sobre a veracidade de particpação de supostos autores do terrível crime. 

Somente o depoimento do homicida do jornalista Décio Sá não são provas suficientes para incriminar o Capitão PM Fábio Saraiva e nem ninguém. Haverá de ter complementos para ratificar, confirmar e validar tal depoimento, do contrário a justiça não poderá incriminar sem provas concretas, sob pena de fazer injustiça. 

Tive acesso a partes do inquérito, onde o homicida confesso fala textualmente, em seu depoimento, que um deputado estadual (não vou falar o seu nome, pois nem a própria polícia ainda revelou) teria sido também um dos mandantes do crime. Por que se prende, com o mesmo indício de prova, um PM e não se prende um deputado? Isso precisa ser esclarecido.

 Caso o capital PM Fábio Saraiva não esteja envolvido no crime do jornalista Décio Sá, o que pode ser provável, uma enorme injustiça está se consolidando para com essa pesssoa. Há uma execração pública contra ele: já foi afastado das suas funções na PM, a mídia pode ter rasgado uma história de rentidão e correção e o sofrimento cruel atinge também seus familiares e amigos (as). 

Por iniciativa do próprio capitão Fábio, a sua arma foi periciada e nada foi encontrado que desaponte a sua conduta de rentidão na PM. O homicida quando foi preso, a polícia encontrou com ele uma escopeta e uma pistola ponto 40, que seria de uso do GTA (Grupo Tático Aério). Será se ele jogou mesmo a pistola do crime na baia de São Marcos? 

  Não pode ser somente a declaração de um homicida confesso que deverá gerar a convicção de envolvimento do Capitão PM Fábio Saraiva, no assassinato do jornalista Décio Sá, acabando assim uma carreira brilhante de um quadro da Polícia Militar do Maranhão. 

Por último, caso esse homicida tivesse dito que um coronel da PM ou um delegado da polícia Civil estivesse envolvido no crime, assim como o deputado, eles estariam presos?

Todos queremos a verdade e a justiça!

Veja duas postagens neste mesmo sentido: uma de Kenard e outra de Marco D'érça.

Do blogue do Kenard

Assassinato de Décio:
Participação do capitão e origem
da arma não estão esclarecidas

Presas as sete pessoas envolvidas – entre executor, mandantes e cúmplices – no assassinato do jornalista Décio Sá, pende a dúvida sobre a arma do crime, uma pistola ponto 40. Do fim dessa dúvida depende o esclarecimento da participação do capitão Fábio Saraiva.

Blogues ontem e jornais impressos hoje disseram que a polícia tem que a arma pertencia ao capitão PM Fábio Saraiva, que se encontra em prisão temporária. Consta – embora eu não tenha lido em parte alguma – que o capitão entregou espontaneamente a sua arma para ser periciada (exame de balística).

Consta também – e isso eu li – que o assassino, segundo a polícia, teria jogado a arma do crime no mar.

De mãos dadas com a lógica, pode-se dizer:

1) que as armas não são as mesmas, afinal a do crime tem de estar no fundo do mar;

2) que se realmente foi o capitão que conseguiu a arma, trata-se de outra arma, restando à polícia provar;

3) que se a polícia já monitorava Júnior Bolinha, amigo de infância do capitão Fábio, este obviamente caiu na rede de monitoramento de Bolinha. Ou seja, o capitão não está preso somente por conta da arma (suas conversas ao telefone com Bolinha, se vieram a acontecer, por exemplo, estão com a polícia. A polícia deveria dizer algo a respeito, ou cria mais uma confusão numa série de informações confusas);

4) que a prisão, por ser temporária, deixa claro que a polícia não tem tanta segurança na participação direta do capitão no assassinato, ou não seria temporária. É temporária porque algo ainda precisa ser aclarado, convenhamos.

Assim, no meu entender, a participação do capitão e a origem da arma não estão esclarecidas. Há névoa sobre as duas coisas. Seria conveniente, para dizer o mínimo, que a polícia procurasse dissipar a névoa o quanto antes. Do contrário, um culpado pode ser solto, ou, se inocente, ter a vida destruída.

Do blogue do Marco D'érça

Caso Décio: limitações da acusação ao capitão…


Fábio Aurélio: é preciso esclarecer tudo...

Este blog ainda mantém certa cautela em relação ao envolvimento do capitão PM Fábio Aurélio Saraiva no crime que executou o jornalista Décio Sá.

De concreto, sabe-se apenas que “Fábio Capita” é amigo de infância de Júnior Bolinha, o responsável pela contratação do assassino Jonatahn Souza. O resto são “indícios”, como deixou claro o próprio secretário de Segurança, Aluísio Mendes.

A menos que a polícia tenha muito mais provas além das que foram divulgadas, as acusações contra o ex-comandante do Batalhão de Choque ficam frágeis baseadas apenas nos detalhes revelados.
Segundo a polícia, foi o próprio Jonathan quem revelou pertencer a Fábio Capita a arma com a qual ele executou Décio Sá.

Primeiras perguntas: Mas como o assassino soube de quem era a arma? Foi Júnior Bolinha quem lhe disse? Por que Bolinha faria questão de revelar este detalhe?  Por que o contratante de um crime se expõe a este ponto ao contratar um assassino?

Ainda segundo a polícia, a arma usada no crime foi jogada na baía pelo assassino, que fugiu usando o serviço de ferry boat.

Outras perguntas: se a arma foi jogada ao mar, como saber se era a arma do capitão? Como comprovar, por exame de balística, que as balas saíram de tal arma? Quantas armas tem o capitão sob sua custódia?

A relação de Fábio Capita com Júnior Bolinha por si só já era desaconselhável. Não só a dele, como a de delegados da Polícia Federal, advogados e deputados.

Mas a polícia precisa esgotar todas as possibilidades sobre a participação do oficial no assassinato do jornalista.

Caso contrário, como disse o jornalista Roberto Kenard, poderá punir um inocente.

Ou - o que é pior - pode devolver um criminoso às ruas…

Enviado por Eri Santos Castro.
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14 de jun. de 2012

A polícia quer descobrir quem dava proteção aos agiotas


Da delegada-geral da Polícia Civil do Maranhão, Cristina Meneses:
"O alvo agora é saber como funcionava a organização de agiotagem, saber quem são os demais envolvidos e quem dava proteção a eles."

Nota do Jornal Pessoal: É isso que a sociedade quer, cobra e espera.

Agiotas têm proteção política, diz Aluísio


O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes deu outros detalhes da Operação "Detonando", que culminou na prisão de sete envolvidos na morte do jornalista Décio Sá. Em entrevista ao Bom Dia Mirante desta quinta-feira (14), Aluísio afirmou que a quadrilha envolvida no assassinato agia há muito tempo, e não descartou que a quadrilha tivesse proteção política.

"Desde que assumimos essa investigação nós nos respaldamos na legalidade. Não podemos fazer nenhum tipo de colocação nesse sentido sem ter provas concretas de qualquer tipo de participação desse núcleo da quadrilha. É claro que uma quadrilha dessa não atua de maneira impune, durante tanto tempo, sem uma proteção maior, mas tudo isso está sendo investigado", afirmou.
Foto: Reprodução
Aluísio Mendes, secretário de Segurança Pública do Maranhão
A quadrilha que planejou e executou a morte do jornalista Décio Sá também é responsável por outros assassinatos. Aluísio Mendes explicou como serão as ações da equipe de investigação após a elucidação do caso Décio.

"A partir desse caso, foi decoberto que essa quadrilha tinha outras ações e que se sentia protegida de alguma forma. Agora, temos a responsabilidade de desvendar o restante desse crime. Nosso foco inicial era a investigação do homicídio do jornalista Décio Sá, e no andamento das investigações essa comissão de delegados se deparou com uma grande sorte de crimes de todas as naturezas. Ficou muito claro que a quadrilha tinha uma proteção para cometer esses crimes sem serem penalizados, e agora essa comissão vai se debruçar sobre essa investigação", esclareceu o secretário.

Aluísio Mendes agradeceu a participação da Polícia Federal, do Ministério Público, do Judiciário e do Disque-Denúncia na elucidação do crime. "Diversas instituições ajudaram a elucidar o crime. Agradeço publicamente à Polícia Federal, na perícia técnica, e ao Ministério Público e Judiciário que foram fundamentais. A compreensão do Judiciário da importância dessa investigação e essa parceria forma fundamentais na elucidação em tempo muito rápido. O Disque-Denúncia foi muito importante, essa é, sem dúvida nenhuma, uma ferramenta importantíssima. Nós devemos estimular a população a usar essa ferramenta", disse.

Sobre o assassinato de Valdênio da Silva, que supostamente teria ajudado na fuga do assassino de Décio Sá, o secretário afirmou que a morte pode ter sido uma ação de queima de arquivo feita pelos integrantes da quadrilha. " Ele era parte dessa quadrilha, era muito violento, tinha um histórico de crimes comprovados. Não conseguimos provas concretas da participação dele no assassinato de Décio Sá, mas ele era integrante da quadrilha. A soltura foi uma estratégia nossa, mas ele não aceitou a proteção policial porque a proteção iria acabar com a atividade criminosa dele. Essa morte precipitou a deflagração da nossa operação. Antecipamos a operação após essa ação violenta que pode ter sido praticada pela quadrilha no sentido de queima de arquivo", afirmou.

Sobre quanto teria sido pago para executar o jornalista Décio Sá, Aluísio esclareceu que o executor não recebeu toda a quantia prometida pelos mandantes. "O crime custou 100 mil reais. Desse valor, foram efetivamente pagos 20 mil, o restante não foi pago. Havia uma outra lista de pessoas para serem executadas. O Bolinha não repassou o dinheiro e seria morto pelo Jonathan", finalizou.

 Do G1 MA.
Enviado por Eri Santos Castro.
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13 de jun. de 2012

Caso Décio Sá: é o começo da elucidação ou a preparação da pizza?

Caiu a ficha gente: Não vou aplaudir o secretário de Segurança enquanto ele não apresentar à sociedade os principais responsáveis pelo assassinato de Décio. Prenderam os 'boias frias', cade os seus patrões? Ou você acha que esses 'agiotas' usavam dinheiro de quem?

É o começo ou a preparação da pizza RT @zemaribeiro: @wagner_cabral por isso eu não vou parabenizar: falta o principal”
 
Enviado por Eri Santos Castro.
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Confirmado apreenção de carro de filha de deputado


Confirmado apreenção de um carro, de propriedade de uma filha de deputado. No seu interior foi encontrado cheques de prefeitos e notas fiscais de empresas que fornecias merenda escolar e medicamentos. O caso Décio terá uma segunda etapa de prisões e apreenções, segundo revela o jornalista Luís Cardoso.

Parabéns a Aluísio Mendes e sua equipe…

Aluísio Mendes: serenidade e competência

Este blog deve desculpas públicas ao secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.
Por quase dois meses, manteve-se duramente crítico em relação à ação da polícia no caso Décio Sá.

Hoje, veio à prova de que todos agiam dentro do que imaginavam ser a linha mestra de atuação para resolver o caso.

Foram críticas fortes e até pedidos de exoneração do secretário, que, ao final, mostrou competência e articulação para elucidar o assassinato de Décio.

Portanto, é devida a ele, pessoalmente, e a toda a Polícia Civil, o reconhecimento público ao trabalho realizado.

Este blog orgulha-se também de ter adotado a linha que adotou, enquanto outros meio de comunicação decidiram seguir as ordens da polícia.

A pressão constante mantida sobre a polícia ajudou a manter acesa a chama da cobrança pela elucidação do crime.

Algumas críticas tinham também o objetivo de levar os bandidos a se achar no melhor dos mundos, enquanto a polícia trabalhava em seu encalço.

Poucos jornalistas acompanharam tão de perto as investigações – com cobranças e troca de informações constantes – quanto o titular deste blog.

O que fazem precisas as informações aqui prestadas – antes e depois da elucidação do crime.

De qualquer forma, o trabalho de Aluísio Mendes foi excepcional e mostrou que a polícia maranhense, apesar das dificuldades estruturais, têm policiais capazes de combate, com dignidade, a criminalida no Maranhão.

Parabéns a todos os policiais…

Do blogue do Marco D'érça, veja aqui!
Enviado por Eri Santos Castro.
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A história da trama que resultou na morte de Décio Sá…

Décio foi morto para não denunciar - e por denunciar - crimes de agiotas

O jornalista Décio Sá foi assassinado por uma quadrilha formada pelos agiotas Gláucio Pontes e seu pai, conhecido por Miranda, que também executaram o “empresário” Fábio Brasil, em Teresina (PI).

A polícia também já prendeu o homem conhecido por Júnior Bolinha, que teria sido o responsável pelo agenciamento do pistoleiro, preso na semana passada.
Segundo as investigações, Décio entrou na mira de Gláucio quando começou a denunciar em seu blog as ações de agiotas no Maranhão.

Como fachada para seu negócio de empréstimo, o agiota mantinha empresas de fornecimento de material escolar e medicamentos, o que lhe gaqrantia proteção de políticos – deputados e prefeitos – e até membros da polícia e do Judiciário.

A morte de Fábio Brasil
A trama remete a outubro do ano passado. Naquele mês, o agiota recebeu um pistoleiro que lhe contou ter sido contratado para executá-lo por Fábio Brasil – ou Júnior Brasil, como era conhecido.
Motivo: Brasil lhe devia R$ 200 mil e não tinha como pagar. Como saída, resolveu matá-lo, oferecendo R$ 100 mil ao pistoleiro. Morte de Fábio Brasil teria levado à execução de Décio

Como não pagou o executor, o bandido procurou Gláucio, oferecendo o serviço pelo mesmo valor.
Tudo está registrado em uma ocorrência policial investigada pela polícia. Neste boletim, o “empresário” diz ter recusado o serviço”, mas, segundo a polícia contou a história para que Júnior Bolinha resolvesse.

Meses depois, Fábio Brasil foi morto em praça pública, em Teresina. Décio Sá publicou a notícia e, depois, foi informado de que o mandante seria Gláucio. (Leia aqui a notícia da morte de Brasil) Morte de Fábio Brasil teria levado à de Décio

Jornalistas e agiotas
Há informações de que Gláucio e Décio Sá teriam se reunido – juntamente com outros jornalistas – ocasião em que o agiota teria dito que o autor do crime contra Fábio Brasil seria, na verdade, Júnior Bolinha, que o estaria chantageando para resolver o valor da execução.

Neste meio tempo – por intermédio de um homem conhecido por Buchecha, Bolinha já havia alugado uma casa no Parque Vitória e trazido dois homens do Pará.

A princípio, a dupla faria um sequestro do pai de Gláucio, o Miranda – também preso hoje – como forma de pressionar o comparsa a pagar os R$ 100 mil pela morte de Brasil.

Mas Bolinha acabou informado – provavelmente pelo próprio Gláucio - de que Décio Sá sabia de mais e aproveitou os bandidos do Pará para executar o jornalista antes da publicação da matéria.

Por aqui, assassinos teriam chegado à casa-esconderijo

Rixa antiga
Bolinha já nutria ódio mortal de Décio Sá desde 2009, quando o jornalista publicou matéria do seu envolvimento em roubo de veículos – ele chegou a ser preso, em operação da Polícia Federal, com um trator roubado em sua propriedade, em Santa Inês.

Nesta mesma ocasião, Gláucio conseguiu escapar da prisão por causa da interferência de um policial amigo, que o avisou da ação da PF.

Por conta da notícia de prisão publicada no blog de Décio, Bolinha perdeu a bandeira da Coca-Cola, que representava em Santa Inês. Segundo as investigações, resolveu então que “não deixaria Décio destruir sua vida mais uma vez”, com a revelação da morte de Fábio Brasil.

Mansão no Calhau
Para matar Décio, Bolinha contou com a ajuda do próprio Gláucio na empreitada, segundo a investigação.

A polícia descobriu que o empresário-agiota mantinha uma casa no Calhau, a menos de 500 metros da área por onde os assassinos de Décio Sá empreenderam fuga. A casa servia apenas de escritório particular e depósito de material escolar.

A polícia entende que os bandidos se deslocaram para lá na noite do crime, o que impossibilitou a captura, já que não estavam nas ruas.

Com os depoimentos de Valdêmio José da Silva e a prisão de um dos executores, a polícia montou as últimas peças do quebra-cabeça, resultando na prisão dos mandantes nesta manhã.

E assim, elucidou o assassinato do jornalista…

Do blogue do Marco Dérça, veja aqui! 
Enviado por Eri Santos Castro.
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2 de mai. de 2012

Bira propõe CPI da pistolagem

O deputado Bira do Pindaré (PT) anunciou nesta manhã de quarta-feira (02) que vai apresentar, ainda esta semana, requerimento solicitando a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar crimes de pistolagem no Estado. 
O parlamentar relacionou os últimos crimes de encomendas no Estado, entre os quais o do jornalista Décio Sá, assassinado covardemente num bar da Avenida Litorânea próximo ao local onde há 15 anos pistoleiros executaram o delegado Stênio Mendonça. 
Bira entende que somente uma CPI poderá investigar, sem qualquer amarra, os assassinatos do jornalista Décio Sá, do empresário José Mauro Queiroz, do líder camponês Raimundo Cabeça, da líder indígena Maria Amélia Guajaja, assim como do ex-prefeito de São Pedro da Água Branca, Francisco Ferreira Sousa, do empresário João Ribeiro Lima, entre outros. 
Para o parlamentar petista, O Maranhão vive hoje uma situação em que a pistolagem demonstra toda a sua vitalidade e sua força, por isso a Assembleia Legislativa deve se posicionar e tomar uma atitude. "Estamos no momento de fazer uma reflexão, por isso tomo a inicitiva de propor a CPI porque ela tem poderes para facilitar a investigação", defende.

Saiu no blogue de Jorge Vieira.
Enviado por Eri Santos Castro.
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