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13 de jun. de 2013

Galeria Trapiche comemora 40 anos da arte de Fransoufer


Com o tema “De São Francisco a Corisco, de Lampião a Plutão”, o vernissage acontece nesta sexta-feira, às 19h.

Para comemorar 40 anos de carreira do artista plástico Fransoufer, a Galeria Trapiche Santo Ângelo recebe, nesta sexta-feira (14), a exposição “De São Francisco a Corisco, de Lampião a Plutão”, com um coquetel de abertura às 19 horas. A mostra reúne 35 obras de temática variada, com telas de dimensões de 1,60m x 1,60m, na técnica acrílico sobre tela.

O novo trabalho do artista transita pelas culturas universal e popular, contemplando personagens reais e mitológicos através de um passeio atemporal solidificado nas pinceladas de cores fortes, estilo peculiar do artista. A inspiração de Fransoufer para a nova exposição veio de leituras e do sincretismo religioso, e o período tem pertinência com a época junina, uma vez que os trabalhos retratam símbolos da cultura popular maranhense, e vão além, permeando temas como a religião e a mitologia grega.

“Não me prendi ao regionalismo. Busquei temas com os quais me identifico, como a mitologia grega, os santos e também elementos da nossa cultura popular”, justifica o artista.

A mostra permanece em cartaz e aberta gratuitamente à visitação pública até o dia 29 de junho, das 14h às 19h. A Galeria Trapiche fica localizada na Avenida Vitorino Freire, s/n, Praia Grande (em frente ao Circo Cultural Nelson Brito). A Galeria é um equipamento cultural vinculado à Fundação Municipal de Cultura (Func).

40 anos dedicados às artes
Fransoufer é o nome artístico de Francisco Sousa Ferreira, que nasceu no povoado de Mojó, em Bequimão, mas que logo veio para São Luís, para dar início aos estudos. E, foi nesta oportunidade que o artista teve seu primeiro contato com as artes. Logo cedo começou a utilizar a matéria-prima nativa para a composição de suas obras. Iniciando-se com pinturas de cunho surrealista, sucedidas por imagens inspiradas no folclore timbira, lembranças de seus tempos de menino, Fransoufer foi construindo um universo plástico de grande envergadura ao longo destes quarenta anos dedicados às artes plásticas.

Inquieto, Fransoufer se transferiu para Brasília em busca de novos ares e de aperfeiçoamento estilístico. Ali e em Goiânia, participou de exposições coletivas e realizou as suas primeiras exposições individuais. Em 1977, de retorno ao Maranhão, Fransoufer entrou em contato com Nagy Lajos, pintor húngaro que muito o influenciou, ajudando-o a se livrar das amarras de um estilo ainda acadêmico. Sua temática, contudo, manteve-se fiel ao retratar de forma figurativa o ambiente regional no qual nasceu. O artista pintava violeiros, boizinhos, vaqueiros, pregoeiros diversos, empinadores de papagaio, dentre outros temas.

Na década de 80, Fransoufer enveredou pelas colagens, feitas com chitas coloridas, e visitou o figurativo, no qual expunha na tela cachos de juçaras, babaçus e tucuns. Dono de uma carreira promissora, o artista manteve nesse período ateliês em Brasília e em São Luís, expondo a sua arte em Belém, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Cuiabá, e Imperatriz, além de Brasília e Goiânia. A partir desse momento, começou a sua fixação por um santo, São Francisco. Dessa forma, produz dezenas de telas nas quais retrata o santo de Assis na Baixada Maranhense, sempre em defesa dos animais ameaçados pela degradação ambiental, numa clara alusão às suas preocupações ecológicas. Nas telas, passeiam jaçanãs, japiaçocas, socós e caramujos, fauna que, na tela, lembra a temática trabalhada pelo poeta Manoel de Barros.

Nas pinturas, as figuras humanas vão adquirindo o traço peculiar do artista, no qual se vislumbram os olhos oblíquos, que exprimem várias emoções de acordo com a forma como estão pintados no rosto, o nariz é reduzido a um simples traço e o estilo de Fransoufer, desde então, se torna inconfundível. Maduro, dono de uma obra sólida, a partir do início da década de 90 visita a Europa e frequenta inúmeros museus (Prado, Louvre), e trava contato com a raivosa obra escultórica de Pablo Picasso. De volta ao Brasil, Fransoufer trabalha no atelier de cerâmica da escultora Mônica Kuhner, e desde então nasceu nele o ceramista.

Nessa época, retornou a Bequimão e montou na sua terra uma oficina, agregando jovens do município, dando origem ao grupo Cerâmica Jaburu, que rendeu várias exposições nas quais as obras daí advindas foram comercializadas. Pesquisador constante, Fransoufer mergulhou recentemente no universo da mitologia greco-romana, daí nascendo em suas pinturas faunos, ninfas, harpias, sátiros, e as famosas Helenas, clara alusão à Helena de Tróia.

Serviço
Evento: Coquetel de lançamento da exposição: “De São Francisco a Corisco; de Hades a Lampião”
Dia: 14 de junho
Hora: 19 horas.
Local: Galeria Trapiche Santo Ângelo (Av. Vitorino Freire, s/n, Praia Grande, em frente ao Circo Cultural Nelson Brito)
Entrada Franca.

Da assessoria.
Enviado por Eri Santos Castro.
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20 de fev. de 2013

COMENTÁRIOS ao livro CONTOS E CRÔNICAS DE UM PINHEIRENSE de AYMORÉ DE CASTRO ALVIM

Aymoré, por vocação e destino, encaminhou-se para a Medicina e para a docência, tornando-se professor de Parasitologia Médica, na Universidade Federal do Maranhão. Dedicou-se, também, à pesquisa por entender, desde cedo, que essa atividade é inerente às próprias funções, sendo imprescindível para a produção de conhecimentos novos e formação científica dos alunos.
Dedicou-se com sucesso à burocracia, tendo sido Chefe do Departamento de Patologia, Chefe de Gabinete no Reitorado do Prof. Aldy Mello, Pró-Reitor de Graduação, além de ter participado de todos os Conselhos Superiores da Universidade. Um dos idealizadores da Fundação Sousândrade, participa ativamente no Conselho Curador dessa entidade.
 
No cumprimento dessas tarefas, produziu, ainda, dezenas de trabalhos publicados em periódicos especializados e apresentados em conclaves da área.
 
Após consolidar a sua carreira universitária, voltou-se para a literatura, um dos vieses do seu talento versátil extravasado na juventude, através de sonetos românticos e acrósticos. Fora a colheita da mocidade. No jornal “Cidade de Pinheiro”e no Jornal Pequeno, Aymoré passou a publicar artigos de cunho médico, histórico de interesse atual, às vezes polêmicos e controversos, como aborto, células-tronco, teorias sobre a origem do Universo, além de crônicas, abordando os usos e costumes dos moradores de Pinheiro, nos primeiros decênios de sua autonomia como vila e, mais tarde, como cidade a partir de 1920. Alguns dos seus trabalhos são, também, publicados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do qual é membro efetivo. Há dois anos fundou a Sociedade Maranhense de História da Medicina que congrega médicos interessados nesse domínio, tendo já realizado o 1@ Congresso aqui em São Luís.
 
Atualmente, através de meios virtuais (blog, site, Facebook) divulga poesias da fase madura, as quais provavelmente serão publicadas em livro.
Entretanto, o ponto culminante da sua trajetória literária deu-se em 2006 ao publicar Pinheiro em foco, revelando o conteúdo de documentos, até então inéditos, sobre a criação do município de Pinheiro, coletados através de uma meticulosa investigação em fontes primárias mantidas no Arquivo Público, assim como a administração da Vila desde a sua emancipação até o fim da República Velha.
 
Agora Aymoré traz a lume, enfeixadas em livro reminiscências da sua meninice passada inteiramente em Pinheiro. São flashes de episódios ocorridos nessa cidade, geralmente pitorescos, aos quais o autor conferiu o odor de sua nostalgia e o colorido da sua saudade, dando-lhe o ritmo necessário para tornar a leitura prazerosa.
 
Alguns episódios chegam a comover-nos, refletindo a pureza e ingenuidade dos seus protagonistas. Outros provocam hilaridade pelo inusitado das situações, mas, nesses casos, Aymoré usa nomes fictícios, principalmente dos personagens já falecidos, para evitar constrangimentos dos parentes.
 
Todos esses fatos, sem uma sequência conológica rígida, resgatam brumas pretéritas das distantes décadas de 1940-50, revelando costumes vigentes na pacata e agradável Pinheiro daquele tempo, num enorme contraste com a cidade atual, estranha e violenta, com suas ruas congestionadas por um trânsito caótico e barulhento. 
 
É como se a cidade houvesse perdido a sua alma em troca de uma modernização equivocada, confundida como progresso, evidenciada pelo crescimento desorganizado que se expandiu para além de sua capacidade física e ambiental, destruindo e invadindo seus campos, poluindo as águas da tão encantadora Faveira.
 
Em quase todos os episódios, Aymoré como porta-voz de uma feição romântica saudosista, procura salvar o que ainda resta de uma cidade que, infelizmente hoje, só existe em nossas lembranças.
Esse amor incontido por Pinheiro reflete a inconformidade com as modificações atuais, com a destruição do seu patrimônio histórico, incapazes de conviver, harmoniosamente, com uma arquitetura humanizada que deu à cidade o título de Princesa da Baixada.
 
Por Moema de Castro Alvim, Livreira e Membro Fundador da APLA.
Enviado por Eri Santos Castro.
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17 de jun. de 2012

Escultura 'Literatura', em Berlin e o sebo Papiros da profª Moema de Castro Alvin


Se você não conhece o "caminho dos livros" passe no Sebo Papiros do Egito. Além dos Clássicos, você também encontra livros dos Autores Maranhenses, tão menosprezados por nós!
ESCULTURA "LITERATURA", EN BERLIN

21 de jan. de 2012

A eterna dama do Pinheiro antigo completa 99 anos

  • Inês dos Reis Castro, depois Inês de Castro Alvim, após contrair núpcias com José Paulo de Carvalho Alvim, natural de Codó; mais tarde Inês de Castro Loureiro, atualmente viuva do poeta Abílio da Silva Loureiro, é natural de Pinheiro, cidade onde viveu até um covarde assalto sofrido pelo casal de idosos. Referida senhora, segundo o Sen. Sarney," a eterna dama do Pinheiro antigo", fará amanhã, dia 21, dedicado à Santa Inês, 99 anos, ainda lúcida, ativa, lendo e costurando sem necessitar de óculos, vaidosa, grande conhecedora de futebol, a nível nacional e da política maranhense. É mãe de Aymoré, Moema, José Paulo, Cleuber Cláudio e Tatiana. Avó de Aymoré Filho, Augusto José, Bruno, Jean-Pierre, Ana Paula, Paulo Neto e Neiff. Bisavó de Gabriel e de Alyssa. Agradecemos a Deus a graça por mantê-la tanto tempo conosco.

8 de jan. de 2012

Pra este final de domingo

De Paulo aos Coríntios (não corintianos), para reflexão nesta primeira semana do ano:"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine". Daí repensarmos bem as frases de efeito que colocamos no facebook: são bonitas, mas somos sinceros quando as publicamos, realmente praticamos o amor ao próximo, a caridade, o carinho aos idosos, a compreensão aos deficientes, a ternura às crianças, enfim, o respeito e dignidade aos nossos semelhantes (e também aos animais)?

15 de nov. de 2011

E a Academia Pinheirense de Letras?


  • Atenção Jornalistas e blogueiros pinheirenses ou que se interessam pelos acontecimentos de Pinheiro. No dia 26 deste, a Diretoria da Academia de Letras, Artes e Ciências (APLAC) tomará posse, tendo como Presidente o Dr. José Márcio Soares Leite e o Prof. Agnaldo Pereira Mota, como Vice. Nesse dia far-se-ão homenagens ao 6º aniversário da APLAC e 205º da fundação de Pinheiro.