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1 de jun. de 2011

Bomba bomba bomba

Senadora do PT propõe saída de Palocci do governo
Em almoço com Lula na semana passada a senadora Gleisi Hoffmann, (PT-PR) sugeriu a saída de Antonio Palocci da Casa Civil. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) usou – “diamante que custa R$ 20 milhões” – para pressionar pela aprovação do piso salarial para policiais.

DA Carta Capital Online.
Enviado por Eri Santos Castro.
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10 de nov. de 2010

Encolheu a bancada da Globo no Senado

O Conversa Afiada reproduziu comentários do amigo navegante Tricolor das Laranjeiras: 
TRICOLOR DAS LARANJEIRAS disse:

O senador biônico vitalício da Globo Evandro Guimarães não tem mais prestígio, seus senadores suplentes – Artur Vírgilo, Heráclito Fortes, Marco Maciel e Tasso Jereisatti – foram banidos do Senado. Outros aliados como Flexa de Lima, Collor e Álvaro Dias preferem atender a um pedido do Demo a encarar o EG. O concessionário Globo de plantão ACM Jr dará lugar ao combativo companheiro Walter Pinheiro que definitivamente não divide seu pão com a Globo.

Evandro já arrumou um clone para substituí-lo no Senado. O caudilho metido a promotor dos pampas, Tonet da RBS.

A Globo vai aceitar a regulação. Franklin pisou no calo e acertou no alvo quando disse que as teles irão engolir a radiodifusão.

A coisa está tão feia que mapeamento mostra que entre os parlamentares reeleitos e novos a bancada das teles conta com 115 parlamentares e a radiodifusão global terá 21 simpatizantes. Record e Band que jogam no time da Dilma elegeram – sem a turma do Garotinho – 46.

A Oi negocia transmissão por demanda da Copa de 2014. A Record levou as Olimpiadas de 12. Os jornais cada vez vendem menos e tem dada para acabar, 2030. Viva a maravilhosa globosfera!

TRICOLOR DAS LARANJEIRAS disse ainda:

Tem mais! Anote no seu caderninho de novas autoridades: César Álvarez na Anatel. André Barbosa Secretário Executivo do Minicom e Rogério Santana da Telebrás receberá ordens expressas de fermentar a banda larga.

Enviado por Eri Santos Castro.

16 de ago. de 2010

Os dossiês e a política : até o PT estava envolvido na operação Lunus

 Os subterrâneos da política

A Veja publica, nesta semana, matéria onde a paternidade do Dossiê do Caso Lunus, que retirou Roseana Sarney da corrida presidencial de 2002, foi obra do PT, com o conhecimento de Lula. Sob sua responsabilidade. Ao lado, clique uma, duas vezes e amplie a matéria do Estadão para ler. Abaixo, veja a entrevista dada por Wagner Cinchetto, sindicalista ligado ao PT e à campanha de Lula.

Qual era o objetivo do grupo?
A idéia era atacar primeiro. Eu lembro do momento em que o Ciro Gomes começou a avançar nas pesquisas. Despontava como um dos favoritos. Decidimos, então, fazer um trabalho em cima dele, centrado em seu ponto mais fraco, que era o candidato a vice da sua chapa, o Paulinho da Força. Eu trabalhava para a CUT e já tinha feito um imenso dossiê sobre o deputado. Já tinha levantado documentos que mostravam desvios de dinheiro público, convênios ilegais assinados entre a Força Sindical e o governo e indícios de que ele tinha um patrimônio incompatível com sua renda. O dossiê era trabalho de profissional.

Os dossiês que vocês produziam serviam para quê?
Fotografamos até uma fazenda que o Paulinho comprou no interior de São Paulo, os documentos de cartório, a história verdadeira da transação. Foi preparada uma armadilha para “vender” o dossiê ao Paulinho e registrar o momento da compra, mas ele não caiu. Simultaneamente, ligávamos para o Ciro para ameaçá-lo, tentar desestabilizá-lo emocionalmente. O pessoal dizia que ele perderia o controle. Por fim, fizemos as denúncias chegarem à imprensa. A candidatura Ciro foi sendo minada aos poucos. O mais curioso é que ele achava que isso era coisa dos tucanos, do pessoal do Serra.

Isso também fazia parte do plano?
Como os documentos que a gente tinha vinham de processos internos do governo, a relação era mais ou menos óbvia. Também se dizia que o Ciro tirava votos do Serra. Portanto, a conclusão era lógica: o material vinha do governo, os tucanos seriam os mais interessados em detonar o Ciro, logo… No caso da invasão da Lunus, que fulminou a candidatura da Roseana, aconteceu a mesma coisa.

Vocês se envolveram no caso Lunus?
A Roseana saiu do páreo depois de urna operação sobre a qual até hoje existe muito mistério. Mas de uma coisa eu posso te dar certeza: o nosso grupo sabia da operação, sabia dos prováveis resultados, torcia por eles e interveio diretamente para que aparecessem no caso apenas as impressões digitais dos tucanos. Havia alguém do nosso grupo dentro da operação. Não sei quem era a pessoa, mas posso assegurar: soubemos que a candidatura da Roseana seria destruída com uns três dias de antecedência. Houve muita festa quando isso aconteceu.

Nunca se falou antes da participação do PT nesse caso…
O grupo sabia que o golpe final iria acontecer, e houve uma grande comemoração quando aconteceu. Aquela situação da Roseana caiu como uma luva. Ao mesmo tempo em que o PT se livrava de uma adversária de peso, agia para rachar a base aliada dos adversários… Até hoje todo mundo acha que os tucanos planejaram tudo. Mas o PT estava nessa.

Quem traçava essas estratégias?
O grupo era formado por pessoas que têm uma longa militância política. Todas com experiência nesse submundo sindical, principalmente dos bancários e metalúrgicos. Não havia um chefe propriamente dito. Quem dava a palavra final às vezes eram o Berzoini e o Luiz Marinho (atual prefeito de São Bernardo do Campo). Basicamente, nos reuníamos e discutíamos estratégias com a premissa de que era preciso sempre atacar antes.

O então candidato Lula sabia alguma coisa sobre a atividade de vocês?
Lula sabia de tudo e deu autorização para o trabalho. Talvez desconhecesse os detalhes, mas sabia do funcionamento do grupo. O Bargas funcionava como elo entre nós e o candidato. Eu ajudei a minar a campanha do Lula em 1989, com aquela história da Lurian. Eu e o Medeiros (Luiz Antônio de Medeiros, ex-dirigente da Força Sindical) trabalhávamos para o Collor e participamos da produção daquele depoimento fajuto da ex-namorada do Lula. O grupo se preparou para evitar que ações como aquelas pudessem se repetir – e fomos bem-sucedidos.

De onde vinham os recursos para financiar os dossiês?
Posso te responder, sem sombra de dúvida, que vinham do movimento sindical, principalmente da CUT. Se precisava de carro, tinha carro. Se precisava de viagem, tinha viagem. Se precisava deslocar… Não faltavam recursos para as operações. Quando eu precisava de dinheiro, entrava em contato com o Carlos Alberto Grana (ex-tesoureiro da CUT), o Bargas ou o Marinho.

Quem mais foi alvo do seu grupo?
O plano era gerar uma polarização entre o Serra e o Lula. Por isso se trabalhou intensamente para inviabilizar a candidatura do Garotinho, que também podia atrapalhar. Não sei se o documento do SNI que ligava o vice de Garotinho à ditadura saiu do nosso grupo, mas posso afirmar que a estratégia de potencializar a notícia foi executada. O Garotinho deixou de ser um estorvo. E teve o dossiê contra o próprio Serra. Um funcionário do Banco do Brasil nos entregou documentos de um empréstimo supostamente irregular que beneficiaria uma pessoa ligada ao tucano. Tudo isso foi divulgado com muito estardalhaço, sem que ninguém desconfiasse que o PT estava por trás.

Da revista Veja, com o Blogue do Linhares (JP).
Enviado por Eri Santos Castro.