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26 de out. de 2015

Bolsonaro, Feliciano e Constantino criticam questão sobre Beauvoir no Enem

Bolsonaro disse que pergunta sobre filósofa francesa representa “o sonho petista em querer nos transformar em idiotas”; Feliciano afirmou que questão é tentativa de incutir nas “puras mentes” dos jovens “culturas estranhas aos nossos costumes e tradições”; já Constantino chamou os estudos de gênero de “viagem.”
Por Redação
Os deputados federais Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o blogueiro Rodrigo Constantino criticaram, nas redes, a questão do Enem sobre a filósofa Simone de Beauvoir. Parte da prova aplicada no último sábado (24), a pergunta trazia um excerto do mais famoso livro da francesa, O segundo sexo: “Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.”
(Reprodução/Facebook)
(Reprodução/Facebook)
“O sonho petista em querer nos transformar em idiotas materializa-se em várias questões do ENEM (Exame Nacional do Ensino MARXISTA)”, escreveu Bolsonaro em sua página oficial no Facebook. “Essa canalhada deverá ser extirpada do poder em 2018 com o VOTO IMPRESSO, ou antes, da mesma forma como o Congresso, em 02 de abril de 1964, cassou o comunista João Goulart.”
Também em sua fanpage, Feliciano divulgou um longo texto condenando a inserção de Beauvoir entre os conteúdos cobrados dos candidatos. “A primeira pergunta apresentado na prova do Enen (sic) deste sábado versa sobre um assunto em que em todas as esferas legislativas de nosso país foi vencida e jogada no lixo, a teoria de gênero, algo que sutilmente tentaram nos incutir de forma sorrateira e rechaçada pelos parlamentares eleitos democraticamente pela maioria da população e que todas as pesquisas apontam como maioria de fé Cristã e conservadora”, opinou. “Essa frase da Filósofa Simone de Beauvoir é apenas opinião pessoal da autora, e me parece que a inserção desse texto, uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens.”
(Reprodução/Facebook)
(Reprodução/Facebook)
Já Constantino se pronunciou por meio de seu blog  e caracterizou os estudos de gênero como “viagem”. “A prova do Enem foi, uma vez mais, um show bizarro de doutrinação ideológica, conforme muitos têm relatado. Uma das questões estava carregada de feminismo tosco, usando Simone de Beauvoir para extrair dos alunos uma visão de mundo absurda de que ‘ninguém nasce mulher’, de que gênero é apenas uma ‘construção social’. Essa turma tem ido longe demais em suas viagens nos departamentos de humanas das universidades.”
Da revista Forum.
Enviado por Eri Santos Castro.
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26 de jan. de 2011

Cristovam Buarque quer criar a CPI do Apagão Intelectual


"Acho também que todo parlamentar tem que colocar seus filhos em escolas públicas"

O senador e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque (PDT-DF) promete trabalhar duro para que o projeto do segundo Plano Nacional de Educação entre logo na lista de prioridades do parlamento.
Sua intenção, entretanto, é aproveitar o debate pata colocar na ordem do dia suas propostas de mudanças radicais na política de educação brasileira.
Ao Brasil Econômico, o principal porta-bandeira da educação no Congresso Nacional revelou que também pretende instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para radiografar o setor.
Acredita que o segundo Plano Nacional de Educação será votado logo no Congresso?
Vou propor que o projeto do Plano Nacional de Educação seja colocado em pauta imediatamente como prioridade do Congresso, mas sem pressa para sua aprovação em plenário.
Não adianta apenas definir metas. É preciso mudar a maneira de fazer educação no Brasil. Não acho que o aumento da porcentagem do PIB (gasto) com educação deva ser a primeira discussão. Isso pode levar ao desperdício. Se chover dinheiro nas escolas hoje, vira lama. Para sabe ao certo para onde a verba vai.
Por que pretende instaurar uma CPI da educação? Para investigar o Enem?
O governo está achando que minha intenção é essa, de investigar o Enem. Por isso já estão querendo impedir os parlamentares de assinar o requerimento. Me mandaram esse recado... Mas a idéia não é essa.
Não vou perder tempo com o Enem. Vou sugerir inclusive que o nome seja outro. Em vez de CPI da Educação, a CPI do Apagão Intelectual.
Mas qual é a sua intenção com essa CPI?
Fazer um diagnóstico da educação.
Que mudanças o senhor pretende propor no projeto do segundo Plano Nacional de Cultura?
A federalização da educação básica no Brasil. Esse é um processo para durar 20 anos, mas que deve começar agora. É preciso separar a educação de base do ensino superior, que deveria ir para o Ministério de Ciência e Tecnologia.
Em alguns países, como a Costa Rica, não existe sequer ministério para cuidar do ensino superior. O governo brasileiro se preocupa demais com o ensino superior. Educação de base é coisa de prefeito.
Acho também que todo parlamentar tem que colocar seus filhos em escolas públicas. Tenho um projeto assim parado há anos no Congresso.

Saiu no Brasil Econômico.
Enviado por Eri Santos Castro.
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22 de jan. de 2011

O que está acontecendo com o ministro da Educação?

Manchete: Dilma enquadra ministro do Enem, que adia férias
Haddad diz que MEC precisa contratar profissionais bem remunerados

Com o Ministério da Educação em crise por causa das falhas no Sistema de Seleção Unificada (SiSu) ao longo de toda a semana, o ministro Fernando Haddad foi chamado ontem ao Planalto pela presidente Dilma Rousseff e, após a reunião, anunciou que adiará suas férias, que pretendia gozar a partir de hoje. As inscrições no Sisu - que garante o acesso a universidades com base nas notas do Enem - foram encerradas na quinta-feira, em meio a uma batalha judicial. A confusão derrubou o presidente do Inep, órgão do MEC responsável pela organização do Enem e do Sisu. Enquadrado por Dilma, Haddad deu entrevista, mas só após o STJ suspender todas as liminares sobre o Sisu. Ele disse ainda não saber o que causou a lentidão no sistema e anunciou que pretende reforçar a área de infraestrutura do MEC. E contou que examinou com Dilma a possibilidade de criar um arrranjo jurídico para contratar profissionais experientes, bem remunerados no mercado. 


Saiu em O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.
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18 de jan. de 2011

Responsável pelo Enem cai, e Sisu é prorrogado

Responsabilizado pelas falhas no Enem e pela lentidão nas inscrições no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o presidente do Inep, Joaquim Neto, deixará o cargo. O MEC prorrogou as inscrições no Sisu até quinta-feira, mas os problemas continuam. E houve outra falha grave: candidatos tiveram acesso às informações de concorrentes.

Saiu em O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.

17 de nov. de 2010

Nota do Enem pode ser válida por dois anos

Convidado pelo Senado a explicar as falhas no Enem, o ministro Fernando Haddad admitiu que o modelo do exame é vulnerável. Ele sugeriu a possibilidade de a nota do Enem ser válida por dois anos. 

Do Estadão.
Enviado por Eri Santos Castro.