“A produção é um dos principais caminhos para o desenvolvimento do nosso estado”, disse o governador Flávio Dino durante reunião do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (Sepab). O Governo do Estado definiu as linhas de atuação nas principais cadeias produtivas do Maranhão em um esforço conjunto de todas as secretarias e órgão estaduais vinculados à produção, agricultura, assistência técnica e trabalho.
A vocação regional e a participação dos setores público, privado e sociedade civil, norteiam as ações voltadas para o desenvolvimento do setor produtivo no estado. Fortalecer a produção local, qualificar a mão de obra, aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão, diminuir as importações, gerando emprego e renda são alguns dos resultados esperados a partir do fortalecimento da economia regional.
Mandioca
Cultivada em todos os municípios do Maranhão, a mandioca é um dos principais produtos da Agricultura Familiar do estado. O Governo implantará Unidades de Referência de Produção (URP) que beneficiarão os pequenos produtores, as associações e cooperativas com melhor preparo e plantio das áreas, a partir da correção de solo e fertilização.
Nesta primeira etapa serão priorizadas as regiões dos Cocais, Delta do Parnaíba, Baixada Maranhense e do Pindaré, a partir de um levantamento sobre as atuais condições das Casas de Farinha. Após a pesquisa e levantamento dos dados, o Executivo Estadual atuará nessas comunidades levando conhecimento e modernizando os espaços, para valorizar a farinha e aumentar a renda do produtor rural.
HortiFruti
A Agricultura possui uma das maiores participações no PIB estadual, mas, apesar disso, o Maranhão ainda importa a maioria das hortaliças e frutas consumidas no estado. As hortaliças comercializadas são quase em sua totalidade importadas do Ceará, Bahia e Pernambuco. Para reverter esse quadro e estimular a produção interna e comercialização, o Governo fomentará a produção das cadeias Hortícola e Frutícola nas Unidades de Referência Produtiva (URP’s).
Nesta primeira etapa, a implantação desses agropolos em São Luís, na região do Delta do Parnaíba e no município de Turiaçu beneficiará mais de 20 mil famílias maranhenses, aumentará a produtividade em 30% e reduzirá pela metade a importação desses produtos, o que aumentará o PIB do Maranhão.
Leite
As regiões Tocantina e do Médio Mearim receberão investimentos para potencializar a produção do leite nessas comunidades. Com a instalação de tanques de resfriamento, capacitação de produtores, aquisição de caminhões adequados para o recolhimento do leite e apoio às agroindústrias de leites, o Governo beneficiará mais de 1.500 produtores e aumentará a produtividade e qualidade do leite produzido no Maranhão.
Uma das metas prioritárias estabelecidas pelo Sepab é o fortalecimento da defesa animal com a construção de laboratório para diagnóstico de doenças infecto-contagiosas. Atualmente, os exames laboratoriais dos animais são enviados para outros estados, o que acarreta prejuízo no diagnóstico, prevenção e solução das doenças nos animais.
Mel
A cadeia produtiva do mel ainda é a única, de todas as cadeias apresentadas acima, que possui balança comercial positiva. O Governo do Estado apoiará os apicultores maranhenses a partir da estruturação do Entreposto de Mel de Junco do Maranhão, da Casa de Mel de Santa Luzia do Paruá e modernização do Núcleo de Criação de Abelhas da Uema, em São Bento.
Atualmente os apicultores locais não comercializam os produtos em supermercados, mercearias e para o Governo, por falta de certificação dos produtos. Com a estruturação e modernização dos locais de produção, a certificação aumentará a renda dos apicultores, que conseguirão processar cerca de 160 toneladas, deixando de perder mais de R$ 3 milhões por ano.
Os secretários estaduais Simplício Araújo (Indústria e Comércio) e Márcio Honaiser (Agricultura e Pecuária) destacaram todas as medidas como fundamentais para estimular a produção, fortalecer a economia no estado e gerar emprego e renda. Participaram da reunião os secretários estaduais Adelmo Soares (Agricultura Familiar), Julião Amin (Trabalho), Neto Evangelista (Desenvolvimento Social), representantes da Agerp, Aged, Embrapa e das secretarias estaduais.´
Por Letícia Fagundes.
Foto: Nael Reis.
Enviado por Eri Santos Castro.
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