Fui o primeiro jornalista a questionar o porque da prisão do Capitão Fábio, diante de indícios frágeis, enquanto figurões não sofreram o mesmo tratamento. Veja a minha postagem de 16 de junho e mais duas postagens,uma do jornalista Roberto Kenard de hoje (04) e outra do jornalista Marco D'erça de ontem (03).
Assassinato Décio: Por que se prende, com o mesmo indício de prova, um PM e não se prende um deputado?
Todos queremos é a verdade e não dúvidas
A participação do capitão PM Fábio Saraiva no assassinato brutal do jornalista Décio Sá não está esclarecida. A polícia, neste caso como em todos, tem que descobrir, afirmar e nunca deixar dúvidas sobre a veracidade de particpação de supostos autores do terrível crime.
Somente o depoimento do homicida do jornalista Décio Sá não são provas suficientes para incriminar o Capitão PM Fábio Saraiva e nem ninguém. Haverá de ter complementos para ratificar, confirmar e validar tal depoimento, do contrário a justiça não poderá incriminar sem provas concretas, sob pena de fazer injustiça.
Tive acesso a partes do inquérito, onde o homicida confesso fala textualmente, em seu depoimento, que um deputado estadual (não vou falar o seu nome, pois nem a própria polícia ainda revelou) teria sido também um dos mandantes do crime. Por que se prende, com o mesmo indício de prova, um PM e não se prende um deputado? Isso precisa ser esclarecido.
Caso o capital PM Fábio Saraiva não esteja envolvido no crime do jornalista Décio Sá, o que pode ser provável, uma enorme injustiça está se consolidando para com essa pesssoa. Há uma execração pública contra ele: já foi afastado das suas funções na PM, a mídia pode ter rasgado uma história de rentidão e correção e o sofrimento cruel atinge também seus familiares e amigos (as).
Por iniciativa do próprio capitão Fábio, a sua arma foi periciada e nada foi encontrado que desaponte a sua conduta de rentidão na PM. O homicida quando foi preso, a polícia encontrou com ele uma escopeta e uma pistola ponto 40, que seria de uso do GTA (Grupo Tático Aério). Será se ele jogou mesmo a pistola do crime na baia de São Marcos?
Não pode ser somente a declaração de um homicida confesso que deverá gerar a convicção de envolvimento do Capitão PM Fábio Saraiva, no assassinato do jornalista Décio Sá, acabando assim uma carreira brilhante de um quadro da Polícia Militar do Maranhão.
Por último, caso esse homicida tivesse dito que um coronel da PM ou um delegado da polícia Civil estivesse envolvido no crime, assim como o deputado, eles estariam presos?
Todos queremos a verdade e a justiça!
Em depoimento, capitão nega conhecer o assassino
e os suspeitos de mandar matar Décio Sá
Confirmou, porém, ter relacionamento
social com o suspeito Júnior Bolinha
O blog teve acesso hoje ao depoimento do capitão PM Fábio Aurélio
Saraiva Silva no processo que investiga o assassinato do jornalista e
blogueiro Décio Sá. O militar foi preso porque o assassino Jhonatan
disse que havia um capitão envolvido no crime, sem citar o nome de Fábio
Aurélio.
No depoimento o capitão afirmou não conhecer e nunca ter ouvido falar
nos nomes dos suspeitos de participar direta ou indiretamente no
assassinato. Confirmou, porém, a relação com Júnior Bolinha, que
conheceu quando ambos eram criança no bairro do Ipase.
Que ambos foram se reencontrar adultos quando Bolinha era
proprietário de uma revenda de veículos na Avenida dos Africanos. Que
depois ficara sabendo que Júnior Bolinha fora representante da Coca-Cola
em Santa Inês e, por último, trabalhava com aluguel de máquinas
pesadas.
Veja postagem completa no blogue do Kennard, aqui!
Dois pesos, duas medidas
Os depoimentos dos envolvidos no assassinato do jornalista Décio
Sá, publicados em blogs e jornais maranhenses, levam a crer no uso de
dois pesos e duas medidas pela polícia maranhense.
Envolvidos aparentemente superficiais no assassinato do jornalista
Décio Sá foram tratados com forte rigor e expostos publicamente,
enquanto outos, atolados até o pescoço com a quadrilha de agiotas
suspeita de matar em todo o Maranhão, passaram incólume pelas
investigações, com tratamento discreto da polícia.
Os casos do capitão Fábio Aurélio Saraiva e do deputado Raimundo Cutrim (PSD) são dois exemplos.
Veja postagem completano blogue do D'erça, aqui!
Enviado por Eri Santos Castro.
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