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Fosse apenas ridícula, como afirmou o deputado Edivaldo Holanda (PTC), a musiquinha que o Governo do Estado encomendou para propagandear nas televisões a pavimentação de rodovias estaduais como parte do programa Viva Infraestrutura, lançado em julho do ano passado pela governadora Roseana Sarney, isso seria remediável.
Mas, o escárnio vai muito além. É mais uma fraude que Roseana Sarney no comando do Estado imprime como marca registrada desde sempre.
No pensamento do deputado Holanda, o governo desdobrou trechos de uma mesma estrada, ligando Chapadinha a Pirangi, na fronteira do Piauí, para mostrar serviço. Na realidade nada há de virtude no engodo televisivo. Em inserções até a náusea, diga-se de passagem.
Segundo os versos toscos do jingle caipira postiço, providenciado pela SECOM, o trecho entre Barro Duro, em Tutóia; e Tingidor, em Paulino Neves, “está todo terminado, o asfalto está novinho”.
Na verdade é mais uma mentira do Governo do Estado que colocou placas no local e máquinas que se movem no compasso dos cágados em dias ensolarados. À espera talvez do rigoroso inverno profetizado no começo deste ano pelo secretário de Infraestrutura, o deputado estadual Max Barros (DEM). Aí então, é certo que entrariam em cena os aditivos devidos para que a obra seja enfim concluída.
Na MA-034, entre Chapadinha e São Bernardo, os tapa-buracos e poucos trechos recapeados, alguns ainda precisando ser concluídos, consumiram milhões do Tesouro Estadual. São valores incalculáveis para a população maranhense, informada apenas que a obra de conservação e recuperação da MA 230/034 custaram R$ 12.555.019,68, gastos em quatro meses.
Entre São Bernardo e Pirangi, na MA-345, o estado da rodovia expõe parcela dos maltrapilhos maranhenses que tanta indignação causou ao ser citada, durante julgamento do governador Jackson Lago no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, pelo ex-ministro Francisco Rezek. Meninos sem irem à escola tentam ganhar algum com os motoristas, em marcha lenta compulsória. Isso sim é vergonhoso e real.
Enviado por Eri Santos Castro.
Um comentário:
Claro, tinha que ser o Edivaldo Holanda mais uma vez. Imagino que ele tenha percorrido todos os trechos mencionados na propaganda para criticar com tanta ênfase o trabalho do governo.
Luiza
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