Com a criação de três novas vagas de desembargadores no Tribunal de Justiça e mais 36 novos cargos de assessoria, com salários entre 5 e 10 mil reais, já é grande a movimentação de bastidores para coroar os novos membros do TJ; uma delas - segundo comentário corrente nesta quinta-feira na Assembleia Legislativa, é liderada pelo secretário de saúde Ricardo Murad, que trabalha para indicar o seu irmão, o advogado Samir Murad, pelo Quinto Constitucional.
As três vagas serão divididas entre a OAB e dois juízes de carreira, um por antiguidade e outro por merecimento.
Atento a essas movimentações, o deputado Edivaldo Holanda vai aprentar um Projeto de Emenda Constitucional, que proibe o governador de estado a nomear procurador geral de justiça, conselheiros do Tribunal de Contas e membros do Tribunal de Justiça, que lhe sejam cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau.
A PEC de Edivaldo precisa de 27 votos para ser aprovada em plenário, onde o governo Roseana Sarney possui ampla maioria.
Essa base de sustentação já adiantou que a proposta de Holanda é inconstitucional, pois - acredita - não se pode impedir que alguém tome posse em um tribunal apenas porque é parente de um governador.
Talvez seja.
Mas é imoral e engorda.
Do Blogue do Garrone-JP.
Enviado por Eri Santos Castro.
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