Ou o cadáver adiado que procria
Sarney já não preside o Senado. Chegou àquela fase em que só uma nova denúncia ameniza a anterior. Ele já foi tragado pela voragem, que nada mais é do que seu passado, do que seu modo de fazer as coisas somado ao de todos os que o precederam. E isso quer dizer que o ilustre exercitou à vontade seus vícios — e sua penca de parentes o evidencia — e ainda cuidou como seus dos vícios alheios.
Não preside mais nada. Hoje, apenas luta contra uma derrota humilhante, que seria ter de se afastar da Presidência. Ele, como político, representa a oligarquia renitente; como indivíduo, no entanto, já não é mais nada: não passa, como disse o poeta, de “um cadáver adiado que procria”.
E suas crias continuarão a ser novas denúncias. Sempre mais. Já foi. É só o passado que insiste em não passar.
Sarney já não preside o Senado. Chegou àquela fase em que só uma nova denúncia ameniza a anterior. Ele já foi tragado pela voragem, que nada mais é do que seu passado, do que seu modo de fazer as coisas somado ao de todos os que o precederam. E isso quer dizer que o ilustre exercitou à vontade seus vícios — e sua penca de parentes o evidencia — e ainda cuidou como seus dos vícios alheios.
Não preside mais nada. Hoje, apenas luta contra uma derrota humilhante, que seria ter de se afastar da Presidência. Ele, como político, representa a oligarquia renitente; como indivíduo, no entanto, já não é mais nada: não passa, como disse o poeta, de “um cadáver adiado que procria”.
E suas crias continuarão a ser novas denúncias. Sempre mais. Já foi. É só o passado que insiste em não passar.
Do blogue de Reinaldo azevedo.
Postado por Eri Santos Castro.
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