A longa crise da USP. E a intransigência de Serra
A cada dia que escrevo, faço-o na esperança de que no dia seguinte não terei de fazê-lo e de que tudo estará resolvido.
Mas a realidade é bem outra e persiste até hoje o impasse numa das mais credenciadas e maiores universidades do país, a de São Paulo (USP), ocupada por tropas policiais por determinação do governador-presidenciável tucano José Serra, em decorrência da greve dos servidores, deflagrada há 42 dias, e dos estudantes, iniciada há 15 dias.
Como eu disse aqui em ocasiões anteriores, esse impasse - o confronto entre funcionários e estudantes de um lado, e policiais de outro, que resultou em seis pessoas feridas na semana passada - e a continuidade da ocupação do campus por forças policiais constituem uma prévia, uma demonstração do que seria o Brasil se José Serra chegasse a ser presidente da República.Nessa aposta que faz pela continuidade da crise, na intransigência e na falta de diálogo com os que protestam e reivindicam, Serra nos traz uma amostra de seus métodos de governar, de seu autoritarismo, de sua incapacidade de dialogar e de negociar. Com ele, movimentos sociais e reivindicatórios tem que ser tratados na linha dura.
Com Serra regredimos aos anos 30 do século passado, quando a questão social era considerada caso de polícia.Serra radicaliza com a complacência da imprensaÉ claro que o governador paulista não faz isso gratuitamente. Age dessa forma apostando na complacência e mesmo no apoio da mídia conservadora...
Artigo completo aqui:http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=27&Itemid=54
Postado por Eri Santos Castro.
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