Com o Correio Brasiliense
Está prestes a dar resultado a pressão dos suplentes de vereadores para aumentar as vagas nas Câmaras Municipais.
O movimento inclui uma suposta greve de fome, cartas diárias de reclamação, corpo a corpo com parlamentares e técnicos, barulho nas galerias do Congresso, corredor polonês na Presidência da Câmara e mais de 200 pessoas circulando por gabinetes do Congresso Nacional.No ano passado, um impasse entre os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal impediu a promulgação da medida que aumenta em 7.343 o número de vereadores no país, vagas eliminadas há quatro anos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O então presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), recusou-se a promulgar o aumento dos vereadores enquanto não fosse aprovada a redução de custos nos legislativos locais.Agora, o aumento de cargos reivindicado pelos vereadores está a um passo de ser concretizado, já que a redução de gastos está na pauta do plenário do Senado.
A proposta inicial previa uma redução de cerca de R$ 3,5 bilhões nas despesas. Graças à pressão dos vereadores, caiu, na última quarta-feira, para R$ 1,4 bilhão. Um acordo político já deixou encaminhada a aprovação da matéria em segundo turno. Líderes partidários acertaram acelerar a votação para agradar os vereadores e suplentes.
Organizados pela União Nacional dos Vereadores (UNV), os políticos se aglomeraram no corredor diante da Presidência da Câmara para pressionar o deputado Michel Temer (PMDB-SP) a promulgar o aumento dos cargos.Já fizemos vários encontros e manifestações, inclusive dentro do Congresso, para discutir a proposta, afirmou Clésio Drumond, presidente da UNV. Nesse período, as centenas de vereadores que vieram à capital se dividiram em equipes para visitar gabinetes de parlamentares e defender o discurso da classe.
“Faca no pescoço” e Flávio Dino
O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), um dos alvos dos manifestantes por ser favorável ao aumento das cadeiras do legislativo municipal, defendeu a pressão das entidades no Correio Brasiliense de hoje. “Quem não quiser ficar com a faca no pescoço não entre na política. Todo dia eu fico com a faca no pescoço por pressão, uma hora é do governo outra é de uma entidade. É da natureza do jogo político. Quanto mais atrito e pressão, mais vivo é o Congresso”, disse o deputado maranhense.
Em Pinheiro
Em Pinheiro quem assume do lado das oposições é o vereador Nésio.
Postado por Eri Santos Castro.
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