O ministro da Justiça, Tarso Genro pediu perdão, em nome do Estado brasileiro, às famílias dos desaparecidos e torturados pela ditadura militar que se instalou no Brasil por mais de 20 anos. Atitude além de correta, corajosa.
De acordo com Genro, os erros cometidos pelo Estado, durante o regime de exceção, contra os que foram perseguidos precisam ser reparados.“O Estado pede perdão para aqueles que foram torturados. Pedimos perdão às famílias que perderam algum parente. Este é o memorial das vozes que foram caladas. O Memorial de Anistia busca o direito à memória e à verdade, resgatando a importância da luta pela democracia. É a transição de uma política de reconciliação com o nosso passado”, disse.
O ministro da Justiça assinou na tarde de ontem (28) o termo que cria o Memorial de Anistia Política do Brasil. A sede do memorial será em Belho Horizonte, num prédio que pertenceu à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que será marcado como espaço de resistência ao regime militar.Quase 100 mil processos recebidos pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça irão compor o acervo do memorial. O ministério vai investir cerca de R$ 5 milhões para a realização das obras.
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