7 de mar. de 2009

São os justos que poderão ser expurgados?


Projetada para frear as denúncias da deputada federal Luciana Genro (PSOL) contra o governo Yeda Crusius, uma representação tucana à presidência da Câmara gerou controvérsia. No texto, o líder do PSDB na Casa, deputado federal José Aníbal (SP), diz que a colega tem de ser submetida ao Conselho de Ética, mas sustenta que não cabe ao órgão se preocupar com a existência ou não das denúncias feitas por ela.

Aníbal alega que Luciana quebrou o decoro parlamentar ao fazer acusação sem provas contra a governadora. A representação faz parte do contra-ataque do PSDB nacional à cúpula gaúcha do PSOL. Nas últimas semanas, o partido tem sustentado a existência de supostas gravações que comprovariam caixa 2 na campanha de 2006 e o envolvimento de integrantes do governo na fraude no Detran.

Para o líder do PSDB, Luciana deve ter o mandato cassado por "leviandade gravíssima".
- É inacreditável que eu seja acusada de fazer denúncias sem provas e eles não queiram vê-las. Trata-se de uma demonstração de que o PSDB não quer saber a verdade. A intenção é calar o PSOL - disse Luciana.


No Congresso Nacional, onde pouquíssimos parlamentares são sérios e éticos, são justamente os justos que poderão ser expurgados. Parece com o caso do juiz Jorge Moreno daqui do Maranhão, no poder Judiciário.
Com Carta Maior

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