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18 de jan. de 2011

As receitas de Blumenau contra cheias

Blumenau, parcialmente destruída por uma enchente do rio Itajaí em novembro de 2008, acompanhou nos dois últimos anos a demolição de 600 residências localizadas em áreas de risco. Foi uma decisão dramática adotada pela prefeitura depois que 135 pessoas morreram e mais de 33 mil ficaram desabrigadas no Estado de Santa Catarina. E as autoridades já decidiram que serão postas abaixo mais 2 mil casas que ainda oferecem riscos a população, segundo o secretário da Defesa Civil do município, major Aldo Baptista Neto.
A demolição de tantas moradias resume as transformações adotadas pelo governo municipal na área de defesa civil após a tragédia de dois anos atrás - o mapeamento do risco cresceu, ações preventivas foram adotadas, mas a cidade ainda espera um sistema de monitoramento das cheias do rio em tempo real, em substituição ao controle manual feito hoje. Apesar do drama sofrido durante as inundações de 2008, há resistência de moradores em deixar casas em área de risco, relata o major Baptista. 


Saiu no Valor econômico.
Enviado por Eri Santos Castro.
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14 de jan. de 2011

Estado não tem sistema de alerta contra catástrofes

Radar detectou início da maior tragédia climática do país. Informação não foi usada

O maior desastre natural do Brasil, que já custou a vida de pelo menos 470 pessoas e deixou mais de 5 mil desabrigados, mostrou que falta ao Rio coordenação de nível básico para impedir que uma tempestade faça vítimas. Na esfera municipal, o novo radar, instalado ano passado, teve alcance para captar a formação da tempestade. Mas o equipamento só emite dados que não foram analisados, nem repassados, por falta de técnicos. No estado, a Defesa Civil transmitiu com horas de antecedência um aviso do Inmet para prefeituras serranas, mas a mensagem se perdeu. Teresópolis, por exemplo, nega ter sido avisada. Especialistas dizem que sobra a certeza de que mais chuvas virão e que faltam equipamentos, meteorologistas em todo o estado e até mesmo um sistema de comunicação e alerta que reduza os danos e salve vidas. Cidade com o maior número de mortos (208), Nova Friburgo ainda tem muita gente isolada em diversos pontos. A reconstrução de Teresópolis custará R$ 590 milhões. Acompanhada do governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma visitou Friburgo.


Saiu em O Globo.
Enviado por Eri Santos Castro.