Três movimentos praticamente simultâneos liquidaram o esboço de golpe que vinha sendo liderado pelos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP) e pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ; o primeiro ato foi a declaração de João Roberto Marinho, um dos sócios da Globo, de que o sucessor da presidente Dilma Rousseff será quem vencer a disputa presidencial de 2018; em seguida, o presidente da Fiesp afirmou que 'a questão do impeachment não está colocada'; ontem à noite, no terceiro ato, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional, sinalizou que o Brasil tem condições de retomar a governabilidade, ao lançar a Agenda Brasil, que prevê reformas fiscais de longo prazo; com seu estilo incendiário, que é a negação do espírito de Tancredo Neves, Aécio sairá da crise atual menor do que entrou e dificilmente conseguirá ser o candidato tucano em 2018.
Com Brasil 247.
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