18 de mai. de 2015

Aos presentes ao Encontro da Geração Henfil-Valmir e aos ausentes, assim como eu, que não puderam participar.

Quem é que vai ouvir a minha oração?
E quantos vão morrer até o final dessa canção?
E quem vai prosseguir com a minha procissão
Sem nunca desistir, nem sucumbir a toda essa pressão?


Na última comemoração do 1º de maio, dia do trabalhador, ao olhar para um grupo que caminhava, em romaria, ostentando um cartaz onde se lê CORAGEM, dou um click. Aquela imagem está gravada na minha retina e congelada no tempo. Assim como as cores da feliz vivência da minha juventude, onde tive o privilégio de conviver com pessoas que em muito moldaram a minha percepção do mundo e das coisas. Há muito, muito tempo, lá na minha terra, lá pras bandas do Maranhão, isto de que vos falo aconteceu.

A coragem existia e estava instalada. Já ninguém se lembrava da forma como tinha surgida e ficada. Ao que parece, contam os nossos mais velhos, a coragem apareceu há muitas centenas de milhares de anos. Vem desde da criação do tempo. A construção de uma sociedade com homens e mulheres socialmente iguais, humanamente distintos e totalmente livres tem sido a nossa CORAGEM MAIOR. Quero falar pra todos vocês o quanto que essa convivência moldou-me a ser o que sou e sei da dor e delícia de sê-lo.

Beijos pra todos vocês e até breve. VIVA A GERAÇÃO HENFIL.
Eri Castro.

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