Maior presídio do Maranhão e palco de
assassinatos sanguinários de presos desde 2013, o Complexo Penitenciário
de Pedrinhas, em São Luís (MA), registrou a segunda morte de detento
neste final de semana.
Wesley de Sousa Pereira foi encontrado
morto, com sinais de enforcamento, neste domingo (13), em uma cela do
presídio São Luís 1. Foi a nona morte confirmada neste ano em presídios
do Maranhão -seis apenas em Pedrinhas. Desde 2013, já foram registradas
66 mortes no complexo penitenciário.
No sábado (12), o detento João Altair Oliveira foi morto no complexo com golpes aplicados por hastes de ferro.
De acordo com a Sejap (Secretaria da
Justiça e Administração Penitenciária), as mortes serão investigadas
pelas Polícias Civil e Militar, com apoio da Força Nacional.
CRISE PRISIONAL
O sistema prisional do Maranhão está
superlotado. De acordo com dados do Ministério da Justiça, há quase dois
presos por vaga disponível no Estado.
Desde o ano passado, o complexo de
Pedrinhas vive uma grande crise, que se espalhou inclusive pela capital,
São Luís. Entre os 66 presos mortos no sistema prisional, houve casos
de detentos esquartejados e até decapitados.
Em janeiro, vários ataques a delegacias e
ônibus foram feitos na região metropolitana. Num deles, um ônibus
incendiado, a menina Ana Clara Sousa, 6, acabou morta. O governo do
Maranhão diz que os ataques foram ordenados por facções criminosas de
Pedrinhas.
A crise em Pedrinhas foi denunciada à OEA (Organização dos Estados Americanos)
Enviado por Eri Santos Castro.
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