Hoje se constituiu em um dos inúmeros dias em que mais uma vez fui questionado sobre as constantes abordagens relacionadas aos Sistemas de Segurança Pública e Administração Penitenciária. Infelizmente, são os que mais produzem informações negativas, que refletem perante a sociedade, afirmei a elas sem ainda ter conhecimento da existência de novos fatos.
Na última terça-feira, os secretários das duas pastas ocuparam emissoras de televisão e rádios e em questão de poucos minutos com retóricas viciadas destacaram que os problemas relacionados a segurança pública e administração penitenciária estão plenamente resolvidos e que tomaram várias providências em consonância com a governadora Roseana Sarney, que inclusive já teria aprovado planejamento de ação e expressaram tanto sofismas, que felizmente a população não leva a sério, muito pelo contrário a maioria considera desrespeito dos dois e muito mais da dirigente do executivo estadual, a responsável maior por toda a violência instalada no Estado com a inclusão das um unidades prisionais.
No dia seguinte, um preso foi executa dono Sistema Carcerário de São Luís e hoje 8 presos,após cavarem um túnel de 5 metros, fugiram do presídio do município de Divinópolis, elevando para 72 o número de presos que conseguiram escapar das grades na atual administração, iniciada em março, sem falarmos nos assassinatos que já se aproximam de 20, sendo que só este mês já foram mais de 5.
Importantes observações foram feitas pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Maranhão ao Ministério Público, sobre os sérios riscos um grande morticínio no complexo de Pedrinhas, em razão da superlotação, falta de recuperação de instalações internas e de concessões que vêm sendo feitas a grupos de bandidos desde a última greve de fome.
Com a série de problemas em todas as unidades prisionais da capital e do interior,a informação produzida dentro do sistema, e que se tenta repassar para a sociedade é que está sendo executado um trabalho de ressocialização e que a dignidade e os direitos humanos dos presos estão sendo respeitados de acordo com a Lei de Execuções Penais. Como se pode ressocializar com superlotação, com a falta de uma mínima assistência médica, de uma alimentação que custa caro, mas é entregue até com alimentos estragados e uma infinidade de direitos negados.
O mais sério em tudo isso é que as pessoas que vão exercer o trabalho de ressocializar, devem ser previamente preparadas e tenham acima de tudo, sensibilidade e discernimento para merecer a confiança do apenado. É um trabalho sério e o seu desenvolvimento tem que ser executado, a partir da garantia de direitos e deveres dos presos, assegurados por lei. Diante da realidade de todo o Sistema Carcerário, nada dos princípios básicos para a ressocialização existem, a não ser engodo e a mentira como meio de sustentação.
Quanto a questão da Segurança Pública, ela é a cara de um governo de desmandos administrado por guetos.
Por Aldir Dantas.
Sugestão de pauta: César Bombeiro.
Enviado por Eri Santos Castro.
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