O parlamentar é o último dos quatro dirigentes petistas punidos no julgamento do mensalão a voltar ao debate público sobre a política nacional. O ex-ministro José Dirceu, o deputado João Paulo Cunha e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares costumam emitir suas opiniões em sites, redes sociais ou eventos organizados pelo PT. Genoíno, no entanto, ficou em silêncio até voltar ao Congresso.
Para divulgar a retomada de sua atividade política, incluindo sua participação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado distribuiu esta semana seu primeiro boletim. Há uma série de relatos sobre eventos com sua participação, em que defende a reforma política, o respeito à diversidade sexual e o legado das gestões do PT à frente do governo federal.
"O Brasil sempre foi pensado para um quarto da população, e nós pensamos num Brasil pra todos. Mas a mudança não está completa, esse é um projeto em construção", declara o deputado, em uma das notas.
Ao comentar o julgamento do mensalão durante um encontro com militantes, Genoíno afirma que não vai "abaixar a cabeça".
"O único patrimônio que posso deixar aos meus filhos é meu nome e minha trajetória de luta política, e por isso vou lutar até o fim para provar minha inocência", diz o deputado, no evento.
Em um vídeo, o deputado também elogia uma resolução do Conselho Federal de Medicina que recomenda a liberação do aborto até a 12.ª semana de gravidez.
"Isso torna obrigatória a rede pública de saúde e conveniada a dar um tratamento adequado para as mulheres que decidirem, de maneira livre e autônoma, por essa escolha", diz o parlamentar.
O boletim de Genoíno é distribuído por e-mail.
Da Carta Maior.
Enviado por Eri Santos castro.
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