31 de mar. de 2012

A FORÇA SINDICAL IRÁ PROCURAR O GOVERNO DO ESTADO, A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E A FIEMA PARA DISICUTIR O POSSÍVEL FECHAMENTO DA ALUMAR NO MARANHÃO.



O presidente da  Força Sindical no Maranhão, Frazão Oliveira, preocupado com a possível demissão de mais de dois mil trabalhadores da Alumar, caso a empresa cumpra a ameaça que vem fazendo nos últimos dias, de fechar a sua fábrica em São Luis, está solicitando audiências com a governador em exercício do Maranhão Washington Luís, com o presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Arnaldo Melo e o presidente da FIEMA, (Federação das Indústrias do Maranhão), Edilson Baldez, para discutir o possível fechamento da Alumar no Maranhão.
            A Força Sindical entende, que a situação deverá se tornar gravíssima caso venha a se concretizar a idéia de fechar a Alumar, como é a intenção do presidente mundial do Grupo ALCOA, Klaus Kleinfeld, que vem ordenando o fechamento de fábricas do consorcio nos Estados Unidos e na Europa, por conta da queda acentuada no preço de suas commodities. No Brasil, Klaus kleinfeld, ainda se queixa, do custo elevadíssimo da energia elétrica produzida no país.
            “Entendemos, como representante de uma central sindical de trabalhadores no Maranhão, que esta discussão sobre o possível fechamento da Alumar deva também ser levada também a toda a bancada federal do estado, bem como levar o fato ao conhecimento da Presidenta Dilma Roussef, do Presidente do Congresso Nacional, o maranhense Senador José Sarney, do Ministro das Minas e Energia, o também maranhense Senador Edson Lobão, do Presidente da Câmara de Vereadores de São Luis, Vereador Isaias Pereirinha e do Prefeito da Capital, Dr. João Ribeiro Castelo Gonçalves”, enfatiza Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical Maranhão.
            Para Frazão, o fechamento definitivo da Alumar em São Luis, irá causar um tsunami na economia local, pois serão devastados não só empregos dos trabalhadores da Alumar, como também fecharão dezenas de pequenas e médias empresas, com operações ligadas direta e indiretamente à fabricação de alumínio no Maranhão.
            “Esse fato, irá por sua vez eliminar outras milhares de postos de trabalhos em São Luis, jogando uma multidão de trabalhadores no olho da rua', destaca Frazão. Ele, assim como o ex-presidente da CUT Vicentinho, que fez manifestações na sede da matriz de diversas montadoras, para também impedir o fechamento de suas filiais no Brasil, admite realizar manifestações na sede mundial da Alcooa, nos EUA.

Enviado por Eri Santos Castro.
Compartilhe.

Nenhum comentário: