O
presidente da Força Sindical no
Maranhão, Frazão Oliveira, preocupado com a possível demissão de mais de dois
mil trabalhadores da Alumar, caso a empresa cumpra a ameaça que vem fazendo nos
últimos dias, de fechar a sua fábrica em São Luis, está
solicitando audiências com a governador em exercício do Maranhão Washington Luís, com o
presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Arnaldo Melo e o
presidente da FIEMA, (Federação das Indústrias do Maranhão), Edilson Baldez,
para discutir o possível fechamento da Alumar no Maranhão.
A Força Sindical entende, que a
situação deverá se tornar gravíssima caso venha a se concretizar a idéia de
fechar a Alumar, como é a intenção do presidente mundial do Grupo ALCOA, Klaus Kleinfeld,
que vem ordenando o fechamento de fábricas do consorcio nos Estados Unidos e na
Europa, por conta da queda acentuada no preço de suas commodities. No Brasil,
Klaus kleinfeld, ainda se queixa, do custo elevadíssimo da energia elétrica
produzida no país.
“Entendemos, como representante de
uma central sindical de trabalhadores no Maranhão, que esta discussão sobre o
possível fechamento da Alumar deva também ser levada também a toda a bancada federal
do estado, bem
como levar o fato ao conhecimento da Presidenta Dilma Roussef, do Presidente do
Congresso Nacional, o maranhense Senador José Sarney, do Ministro das Minas e
Energia, o também maranhense Senador Edson Lobão, do Presidente da Câmara de
Vereadores de São Luis, Vereador Isaias Pereirinha e do Prefeito da Capital,
Dr. João Ribeiro Castelo Gonçalves”, enfatiza Frazão Oliveira, presidente da
Força Sindical Maranhão.
Para Frazão, o fechamento definitivo
da Alumar em São Luis, irá causar um tsunami na economia local, pois serão
devastados não só empregos dos trabalhadores da Alumar, como também fecharão
dezenas de pequenas e médias empresas, com operações ligadas direta e indiretamente à fabricação de alumínio no Maranhão.
“Esse fato, irá por sua vez eliminar
outras milhares de postos de trabalhos em São Luis, jogando uma multidão de
trabalhadores no olho da rua', destaca Frazão. Ele, assim como o ex-presidente da CUT Vicentinho, que fez manifestações na sede da matriz de diversas montadoras, para também impedir o fechamento de suas filiais no Brasil, admite realizar manifestações na sede mundial da Alcooa, nos EUA.
Enviado por Eri Santos Castro.
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