26 de mar. de 2012

FORÇA SINDICAL CONTESTA SINDICATO DAS EMPRESAS DE ÔNIBUS EM SÃO LUIS.



A Força Sindical Maranhão, por meio do seu presidente estadual, 
Frazão Oliveira está vindo a público contestar declarações feitas à 
imprensa em São Luás no último fim de semana, pelo SET - Sindicato 
das Empresas de Transporte Coletivo da Capital, informando que o 
sistema de transporte público operado pelas empresas de ônibus, com 
concessão pública da Prefeitura Municipal de São Luis, entrou em 
colapso financeiro e operacional e está sem condição alguma
de manter a atual operação, dando a entender que o sistema está falido.

O Sindicato declara ainda, o que é mais grave, que por essa razão, algumas 
empresas já deixaram de fornecer o ticket refeição e de pagar o plano de 
saúde dos trabalhadores, por falta de recursos financeiros em caixa. 

Para a Força Sindical isto é um despropósito e um verdadeiro acinte, pois tal fato 
está configurado a quebra de acordo da convenção coletiva assinada pelo 
SET - Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo e o Sindicato 
Laboral da categoria, cabendo já de imediato ações judiciais trabalhistas 
para a volta do cumprimento da convenção coletiva de trabalho, por parte 
das empresas infratoras. 

Na prática, as empresas de ônibus que operam o sistema de transportes 
coletivos em São Luís, buscam chantagear o poder público municipal 
por aumento de tarifas, fato alegado já nas declarações do Sindicato 
Patronal, cuja a primeira atitude que toma é punir os trabalhadores, tirando 
destes direitos já conquistados.
           
O SET, enquanto sindicato patronal, deveria orientar as empresas a ele
filiado, a cortar gorduras, melhorar seus processos de gestão financeiro/
administrativo, renovar e modernizar suas frotas sucateadas e brigar para 
melhorar a mobilidade dos ônibus coletivos no trânsito caótico de São 
Luis, entre outras medidas. 

Não procede também outras alegações feitas a imprensa pelo 
SET que se mostram infundadas e escondem na verdade, defesas
antecipadas desse setor patronal para não conceder aumentos
salariais com ganhos reais para os trabalhadores, nas novas
negociações coletivas que terão agora em 2012 com o sindicato
representativo da categoria.


Da assessoria do Força.
Enviado por Eri Santos Castro.
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