Acordo Dilma-Alckmin destrava ferroanel em SP
Com
um atraso de mais de dez anos, o projeto de construção do Ferroanel de
São Paulo está mais próximo de se viabilizar com o consenso existente
agora entre os governos estadual e federal. As equipes da presidente
Dilma Rousseff e do governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiram retomar a
ideia original do Ferroanel: a construção de um trecho de 66
quilômetros entre Campo Limpo Paulista (por onde passam os trens vindos
de Campinas) e Engenheiro Manoel Feio (a caminho do porto de Santos).
Diferentemente da versão anterior, o novo projeto deverá seguir o
traçado do Rodoanel Norte, a partir da estação Perus.Com isso, os governos federal e paulista pretendem resolver a convivência cada vez mais tumultuada entre os trens de cargas e de passageiros. Hoje, as composições de cargas da MRS Logística (concessionária que atua na região) só podem atravessar a Grande São Paulo durante os momentos de ociosidade nas operações de passageiros da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM). Agora, a própria MRS admite financiar a obra - ainda que parcialmente -, orçada em mais de R$ 1 bilhão. Sem detalhar a equação financeira do projeto, o presidente da empresa, Eduardo Parente, diz que há disposição da MRS em liberar recursos para o Ferroanel e propõe, em troca, uma extensão do contrato de concessão, que expira em 2026.
Saiu no Valor.
Editado por Eri Santos Castro.
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