Num tempo distante, quem nascia sob os preceitos de uma crença, seguia com ela sem questionar. Passava-se de geraçao em geraçao os costumes, rituais, hábitos. Eu, por exemplo, fui batizada, fiz 1a Comunhao, Crisma, casei na Igreja Católica. Para convencer minhas filhas a fazer a 1a e a 2a comunhao já foi complicado. Uma delas perguntou para o Padre, no confessionário, se ele tinha certeza da existência de Deus. A outra, fugiu das aulas alegando que, sei lá, talvez ela preferisse ser Budista.
O fato é que hoje existem Igrejas à la carte. Você pode escolher o que mais gosta e montar sua própria doutrina. Pode seguir um padre, pastor, messias, líder ou, em último caso, criar sua própria igreja e arregimentar fiéis. A Rita Lee, há algum tempo, disse que abriria a sua. Eu, particularmente, acho que devemos respeitar todas as crenças. Fé nao se discute e oriento minhas filhas neste sentido. É preciso ter muito respeito e cuidado com o que cada um acredita ser sagrado. Mas esta onda marketeira das igrejas, confesso, me parece ser uma banalizaçao em massa, nao acha? Será o fim dos tempos?
Nota: Boa idéia. Montarei em breve a minha igreja.
"Igreja do Cosmo. A Igreja de Purgação dos Pecadores".
Enviado por Eri Santos Castro.
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