24 de jun. de 2010

Com base em pesquisa PMDB prevê eleger governadores em 12 estados – Roseana está fora destas pretensões

Estimativa da Fundação Ulysses Guimarães (FUG) também avalia que o
partido continuará com as maiores bancadas tanto na Câmara como no
Senado

Por Mário Coelho, Lúcio Lambranho e Rudolfo Lago – Do Congresso em Foco

À primeira vista, como apenas empresta o vice para a candidatura de
Dilma Rousseff, do PT, o PMDB pode parecer um coadjuvante no pleito de
outubro. Se as eleições, porém, foram avaliadas pelo ângulo das
disputas regionais, o partido demonstra por que se tornou a maior
agremiação política do país depois da redemocratização. Sem candidato
próprio à Presidência há 12 anos, a aliança com o PT para tentar
eleger Dilma Rousseff dará ao PMDB ainda mais poder político, após as
eleições de 2010, principalmente nos estados. É o que prevê uma
estimativa da Fundação Ulysses Guimarães (FUG), especializada em
estudos políticos do PMDB. Pela projeção da fundação, o partido poderá
eleger até 12 governadores, cinco a mais do que os sete eleitos nas
eleições de 2006. A avaliação é referendada pelo presidente da FUG no
Espírito Santo, Chico Donato, que esteve nas cinco regiões do país
visitando os diretórios regionais do PMDB pelo projeto “Estradas e
Bandeiras”.

Apelidado de “IBGE do PMDB”, o estudo realizado entre abril e maio de
2009, também dá como certa a manutenção das duas maiores bancadas no
Congresso com integrantes do partido. Atualmente, o PMDB tem 18
senadores e 90 deputados.

A conta de Donato nos governos estaduais leva em consideração um
vice-governador no Amazonas e  outros onze estados com chances reais, 
segundo o dirigente do PMDB,
são: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraíba, Maranhão, Bahia, Rondônia e
Tocantins.

Com a eleição de um número maior de governadores, o PMDB deverá
controlar uma fatia ainda do orçamento nacional. Como mostrou o
Congresso em Foco em fevereiro de 2009, o dinheiro público
administrado pelo PMDB já ultrapassa em mais de duas vezes o orçamento
federal da Argentina. Sem contar as prefeituras, o partido controla
cerca de R$ 258,9 bilhões, divididos em seis ministérios, sete
governos estaduais, a Câmara e o Senado.

Efeito contrário
Mas ele ressalta que o partido pode ter problemas em alguns estados,
como Minas Gerais e Maranhão, onde o PT foi obrigado pelo diretório
nacional a se aliar com os peemedebistas. Para Fleischer, a aliança
pode surtir o efeito contrário. “Isso deixou parte do PT irritado”,
frisa o cientista político.

Comentário do Edmilson Pinheiro

Nota-se neste percentual o desespero latente do governo do estado em
acelerar as propagandas. Como não cuidou das pessoas e do estado em um
ano de governo, a senhora Roseana Sarney está vendo em números a sua
rejeição e tenta reverter os desgosto do povo com o tempero baiano de
Duda Mendonça, o homem que consegue eleger um poste, mas como Roseana
Sarney reluta em vestir-se de cinza e colocar fios elétricos na
cabeça, vai ficar difícil pro apostador de rinha de galos eleger a
filha do senador José Sarney.

Assim, ganhar no voto está ficando cada vez distante dos devaneios de
Roseana Sarney, a mídia a serviço do governo do estado (leia-se blogs
do Imirante) tenta incutir na cabeça da população que o governador
Jackson Lago não possa ser candidato, tendo como base análises
pretenciosas e 100% parciais.

Enviado por Eri Santos Castro.

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