6 de abr. de 2010

Presidente da AL lamenta a falta de secretário de Educação para negociar com professores

Da Agência Assembleia
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), lamentou que neste momento crítico e de extrema fragilidade, em que professores do Estado estão na iminência de entrar em greve, o Maranhão esteja sem secretário estadual de Educação, fazendo referência ao afastamento e retorno à Assembleia do deputado César Pires (DEM), que comandava a pasta desde o início do governo Roseana Sarney (PMDB).
“Nós não temos um secretário de Educação para negociar com a categoria, temos apenas um secretário de Planejamento que chegou há pouquíssimos dias, com certeza não conhece ainda a realidade financeira do Estado, e também me parece que não temos um secretário de Administração. Então, tem muita coisa faltando neste governo”, disse Tavares.
Situação semelhante está ocorrendo na pasta da Saúde, que segundo o deputado Marcelo Tavares, estava sem secretário até o dia 29 de março. Ele lembrou que nesta segunda-feira aconteceu mais uma morte por falta de atendimento de alta complexidade na Região Tocantina, sendo necessário que o Ministério da Saúde encaminhasse uma equipe de técnicos ao município de Imperatriz para discutir o assunto, sem a presença do secretário de Saúde do Estado. Não existia secretário de Saúde no Maranhão, disse, disparando críticas a Ricardo Murad (PMDB).
Na avaliação de Marcelo Tavares, o atual governo pensa apenas na Eleição de 2010 e se esquece de governar, também, em 2010 e quem sofre com este descaso é a população. Ele defende que seja realizado no âmbito da Assembleia um debate de alto nível com os secretários de Estado a fim de tentar evitar um movimento grevista em função do atraso do início das aulas.
O problema que está ocorrendo na área educacional do Estado, ressalta o deputado oposicionista, é muito menos por culpa do secretário de Educação e muito mais por culpa do governo na área de administração que realizou um concurso, mas não conseguiu concluí-lo em tempo hábil para que o ano letivo começasse na data correta.
Marcelo Tavares disse que o mínimo que espera é que o governo nomeie o secretário para negociar com a categoria a fim de que não haja um movimento grevista. “Eu tenho certeza de que o grande prejudicado é o aluno. Então, seria muito bom se isso fosse evitado”.

Enviado por Eri Santos Castro.

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