Resta saber se os pré-candidatos a governador do
campo progressista terão força junto à Executiva do PT
Contrariando uma máxima da revolução russa de que 'todo o poder aos sovietes', ou seja às células partidárias de base, o IV Congresso do PT acaba de aprovar uma resolução que permite a intervenção da Executiva Nacional do partido nos Diretórios Regionais, fortalecedo a burocracia partidária, que matou o sonho socialista no século passado. Portanto, a Executiva pode intervir no Rio Grande do Sul, Maranhão e em Minas. Salvo o poder de negociação dos pré-candidatos a governador desses Estados, quais sejam: Tarso Genro (PT), Flávio Dino (MA) e Fernando Pimentel (PT). O que não pode acontecer é a regra aprovada no IV Congresso ser exceção para dois e valer somente para o Maranhão.
Cerca de 30% do Congresso tentou garantir a autonomia dos Estados no lançamento de candidatos ou na definição de alianças. A proposta, contudo, foi derrotada.
Para minha surpresa a tendência 'Mensagem ao Partido' de Tarso Genro e Eduardo Cardozo (SP), candidato derrota a presidência do partido, votou a fovor da tese de todo poder à 'Executiva do PT'.
Enviado por Eri Santos Castro.
Um comentário:
Boa tarde. Não podemos esquecer que Flávio dino é do PCdoB, e não do PT. Portanto, quem deve escolher o melhor caminho para o PT -seja do Maranhão, Minas ou Rio Grande do Sul - são os dirigentes do próprio PT, e não o que gostariam os membros do PCdoB.
Roberth André
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