Para Tarso eu tiro o chapéu
O ex-ministro Tarso Genro (Justiça) avalia que o presidente Lula escolheu sozinho Dilma Rousseff candidata porque havia um “vazio” no PT, que estava “fragilizado” pelo mensalão. Não fosse isso, o partido “no mínimo faria uma negociação com o presidente”.
Candidato ao governo do Rio Grande do Sul, o petista diz que a eleição de Dilma para suceder Lula não é “garantida”, mas aposta que ela é competitiva. Rival político da mineira radicada no Sul, o ministro diz não ser adversário dela, com quem chegou a cogitar disputar a indicação de Lula -nunca “seriamente”, afirma.
Tarso relativiza a suposta falta de carisma da chefe da Casa Civil ao analisar os adversários: “Veja o Serra. Não diria que ele é propriamente uma miss simpatia. O Ciro tem às vezes respostas bastante duras”. Questionado se há garantia de que o mensalão não se repetirá, o chefe da Polícia Federal responde: “Nenhuma”, e defende a reforma política.
Sobre a mais recente polêmica em que se envolveu, a discussão sobre a Lei da Anistia, ele insiste que ela não se aplica aos torturadores, mas lembra que sua pasta deixou de liderar o debate por ordem de Lula.
Da FolhaOnLine.
Enviado por Eri Santos Castro.
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