Buriticupu fora da lei
Nota divulgada pela regional maranhense da Cáritas Brasileira denuncia ameaças de morte, apontando “quadro trágico, vergonhoso e insustentável” no município de Buriticupu, a 418 km de São Luís.
A violência, diz a organização religiosa, é comandada por madeireiros clandestinos, entre os quais o prefeito Antônio Marcos de Oliveira, vulgo Primo, e o presidente da Câmara Municipal, José Mansueto de Oliveira, sócio dele.
Recentemente o Ibama e a Policia Federal estiveram no município (Operação Arco de Fogo), interditando serrarias e apreendendo estoques de madeira. Assim que a PF foi embora ― e depois dela o Ibama, cujos funcionários ficaram sem segurança ― os lacres foram removidos e a ilegalidade voltou ao normal. Em pouco tempo, quase jovens foram assassinados em Buriticupu, sem que as autoridades tomem providências à altura. Agentes da Cáritas, ameaçados, tiveram que deixar a cidade.
A Cáritas adverte que operações extraordinárias ou bissextas não bastam. Pede uma intervenção prolongada do Estado e da União no município, para castigar os criminosos e restabelecer a paz.
Do blogue de Walter Rodrigues.
Enviado por Eri Santos Castro.
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