A direção do Sindicato dos Professores da Rede Estadual é contra a greve da categoria. Por que? Sabe-se que ela é ligada politicamente ao PCdoB. Será se há acordo com o governo biônico de Roseana Sarney? Por que na época do governo legítimo de Jackson Lago a direção do Sindicato não media esforços para a realização de greves no setor? A base da categoria não reconheceu a direção vacilante e organizou um movimento que decretou greve dos professores. Trata-se de um capítulo da história dos movimentos sociais onde as massas conscientes se rebelam contra a exploração dos trabalhadores e contra a direção descompassada da sua representação formal.
A Secretária de Educação não reconhece o movimento por não ser convocado pela representação formal dos professores e ameaça punição severa aos grevistas. Com certeza não será preciso o governo convocar a inteligência da PM para fazer a lista dos professores grevista. A atual direção do Sindicato se encarregará de deletar os insurgentes.
Veja matéria abaixo:
Alunos da rede pública estadual de ensino foram surpreendidos nesta terça-
feira (27) por um grupo de professores que determinaram a paralisação das
atividades por cerca de uma semana.
As escolas da Cidade Operária em São Luís, como o CEM 1 e 2 e o 29 de
outubro estão sem aula.
A ação seria de um movimento independente de professores, que não
aceitaram a proposta do Governo do Estado, discutida em assembleias
regionais pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão
(Sinproesemma).
No entanto, segundo a assessoria do Sindicato, essa determinação não
partiu da direção do Sinproesemma, assim como não possui acordo com a
mesma. Ainda de acordo com o Sindicato, a ação é de um grupo que não
acatou a proposta e quis tomar um posicionamento particular e contrário ao
determinado nas assembleias.
Ainda conforme o Sindicato, das 19 assembleias realizadas em todo o
Maranhão, 17 acataram a contra proposta do governo de reajuste de 10%, dos
quais 8% será aplicado aos salários de outubro. Apenas as regionais de São
Luís e São João dos Patos rejeitaram a proposta, dessa forma, não
representando a maioria.
O Sinproesemma alertou ainda que a manutenção do estado de mobilização
continua até o atendimento de toda a pauta de reivindicações com destaque
ao Estatuto do Educador e ao Plano de Cargos e Salários.
De acordo com a Secretária de Estado da Educação (Seduc) a ação dos
professores não é legal por não ter sido comunicada aos órgãos competentes
e nem ter partido da direção do Sindicato da categoria.
A secretaria informou ainda que deve tomar as providências cabíveis em
breve.
Da Central de Notícias.
Enviado por Eri Santos Castro.
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