Em meio a dispositivos que permitem ao público conversar, tirar fotos e ouvir música – tudo ao mesmo tempo – um livro se tornou um objeto que passa despercebido aos olhos da nova geração. Então, como torná-lo atraente neste novo cenário? Marcelino Freire, Carola Saavedra e Ivana Arruda têm a fórmula: ao invés de lutar contra a tendência, junte-se a ela. Na mesa “O prazer do texto”, realizada no Café Literário, os três escritores defenderam a conexão da literatura com as novas ferramentas, como os blogs e o twitter.
- Gosto de usar o meu blog para divulgar trabalhos de amigos e também comentar obras recém-lançadas que tenha acabado de ler. Além disso, uso o twitter, que me permite falar com várias pessoas de uma vez só, para anunciar lançamentos e os eventos literários que acontecem por aí. – afirmou Ivana Arruda, autora de livros voltados para o universo feminino, como “Ao homem que não me quis”, e também para o público juvenil (“Confidencial” e “Anotações secretas de uma adolescente”).
Para aqueles que torcem a cara diante da opinião dos três, Marcelino explica que se a literatura não se apropriar dessas novas linguagens, sua tendência é desaparecer. O vencedor do prêmio Jabuti de 2006 na categoria contos pela obra “Contos negreiros” acha que a música é outra forma de manter o interesse pela leitura.
- Muitas crianças que são obrigadas a ler Machado de Assis na sala de aula acham aquilo tudo muito chato. E eu não as culpo, pois hoje a literatura é tratada como se estivesse morta. Você poderia usar um rap ou samba para explicar quem foi Machado. – argumentou Marcelino. – Hoje uma pessoa carrega 1.500 músicas no bolso e pode assistir a mais de 100 canais na televisão. Com tantas opções, porque ela pararia para ler um livro? É por isso que a literatura tem que estar conectada.
Além da incorporação de novas influências, para Carola Saavedra o escritor deve ter em mente que o leitor precisa ser constantemente conquistado através do texto. A arte da sedução é fundamental para não perder o público.
- Quando você escreve não tem que pensar no tipo de leitor para o qual está escrevendo, mas apenas na sedução. Nós temos que seduzir o leitor. A literatura não pode ser difícil. – disse a chilena criada no Brasil, autora de “Toda terça” e “Flores azuis”.
* Rafael Oliveira faz parte do Programa de Estágio Boa Chance, do jornal O GLOBO.
- Gosto de usar o meu blog para divulgar trabalhos de amigos e também comentar obras recém-lançadas que tenha acabado de ler. Além disso, uso o twitter, que me permite falar com várias pessoas de uma vez só, para anunciar lançamentos e os eventos literários que acontecem por aí. – afirmou Ivana Arruda, autora de livros voltados para o universo feminino, como “Ao homem que não me quis”, e também para o público juvenil (“Confidencial” e “Anotações secretas de uma adolescente”).
Para aqueles que torcem a cara diante da opinião dos três, Marcelino explica que se a literatura não se apropriar dessas novas linguagens, sua tendência é desaparecer. O vencedor do prêmio Jabuti de 2006 na categoria contos pela obra “Contos negreiros” acha que a música é outra forma de manter o interesse pela leitura.
- Muitas crianças que são obrigadas a ler Machado de Assis na sala de aula acham aquilo tudo muito chato. E eu não as culpo, pois hoje a literatura é tratada como se estivesse morta. Você poderia usar um rap ou samba para explicar quem foi Machado. – argumentou Marcelino. – Hoje uma pessoa carrega 1.500 músicas no bolso e pode assistir a mais de 100 canais na televisão. Com tantas opções, porque ela pararia para ler um livro? É por isso que a literatura tem que estar conectada.
Além da incorporação de novas influências, para Carola Saavedra o escritor deve ter em mente que o leitor precisa ser constantemente conquistado através do texto. A arte da sedução é fundamental para não perder o público.
- Quando você escreve não tem que pensar no tipo de leitor para o qual está escrevendo, mas apenas na sedução. Nós temos que seduzir o leitor. A literatura não pode ser difícil. – disse a chilena criada no Brasil, autora de “Toda terça” e “Flores azuis”.
* Rafael Oliveira faz parte do Programa de Estágio Boa Chance, do jornal O GLOBO.
Enviado por Eri Santos Castro.blogspot.com
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