30 de jun. de 2009

Nenhum país reconhece governo biônico de Hoduras

Presidente deposto falará hoje à Assembléia da ONU
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, confirmou que vai comparecer nesta terça-feira (30) à Assembleia Geral da ONU para expor a situação de seu país após o golpe militar de domingo, que recebeu a condenação generalizada dos membros do organismo.
Os governos latino-americanos lideraram na ONU as declarações de rejeição ao golpe militar em Honduras em reunião de urgência do órgão convocada por causa dos fatos ocorridos nos últimos dois dias neste país centro-americano.
O presidente da Assembleia Geral da ONU, o nicaraguense Miguel D'Escoto, anunciou que Zelaya explicará pessoalmente a situação na qual ficou Honduras após o golpe militar.
Em seu discurso, D'Escoto pediu que os 192 países-membros do organismo mundial unam suas vozes contra a expulsão de Zelaya, atribuída a "forças reacionárias" opostas aos movimentos populares que elegeram "governos progressistas em respostas às desastrosas consequências das políticas neoliberais".
Nesse sentido, o embaixador de Honduras na ONU, Jorge Arturo Reina, afirmou que seu país "perdeu a democracia" e denunciou a detenção de vários colaboradores do presidente deposto.
Presidente deposto voltará a Honduras na quinta (2)
Zelaya disse que voltará ao país acompanhado do presidente da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, depois de fazer um discurso na terça-feira na Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar seu argumento de que é o "presidente legítimo" de Honduras.
Enquanto isso, o presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, nomeado no domingo pelo Congresso, ignorou o cerco internacional e nomeou na segunda-feira um governo de transição, com o qual planeja conduzir o país até as eleições em novembro. Segundo ele, o futuro presidente deve assumir em janeiro de 2010.
Com Agência Brasil
Postado por Eri Santos Castro.

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