O artigo de Clóvis Rossi, na Folha de ontem, repercute e o seu destino foi na mosca. Os índices sociais maranhenses tem um patrocinador: os mais de 40 anos de mando de uma oligarquia que se é honesta para os seus propósitos.
O óbvio e a indigência
Outro governista que revela pobreza incrível de argumentação é o presidente do Senado, José Sarney, na carta em que procura rebater a irrebatível coluna de Luiz Fernando Vianna sobre o Maranhão. Diz Sarney que "alguns índices sociais [do Maranhão] são péssimos, mas iguais ou melhores do que os de favelas em São Paulo e no Rio".
Meu Deus do céu, se tudo o que há para festejar no reinado da família no Maranhão é a sua transformação em uma imensa favela, não é melhor ficar quieto?
Note-se que é argumento de político com vastíssima quilometragem rodada e que já ocupou todos os cargos eletivos relevantes no Estado e no país, além de escritor guindado à Academia Brasileira de Letras. Se esse é seu nível de argumentação, poupem-me das teses do chamado baixo clero.
Um comentário:
Infelizmente não conheço o Maranhão e seus problemas para opinar sobre o posts...mas o que ouço e leio na midia é que lá é o feudo dos Sarney..Tudo tem o nome da familia..Maternidade Marly Sarney;
Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney;
Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney; Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney...
Amigão, abraços e ótima semana.
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