4 de mai. de 2009
Não adianta revogar a lei de imprensa, sem promover direitos
Ao pessoal da AMI ( Associação Maranhense de Imprensa)
Nossos desafios são para agora
A Lei de Imprensa remonta aos anos de chumbo da ditadura militar. Portanto, a sua revogação além de uma aclamação de todos é uma necessidade da democracia brasileira. O que não pode acontecer, sob pena de retrocesso, é a inexistência de medidas que garantam que os ofendidos pelos meios de comunicação de massa e/ou profissionais da área sejam devidamente responsabilizados pelas ofensas e que por isso sofram as devidas punições, tendo em vista o Estado de Direito brasileiro.
A mídia é controlada por verdadeiros monopólios em diversos níveis ( Nacional, Regional e Municipal) forjando os conceitos, valores e conceitos da população e interferindo diretamente
nos rumos políticos do país, dos estados e das cidades, distorcendo fatos ou criando-os de acordo com os seus interesses ou daquilo que representam. Tudo isso se dá, inclusive, com a conivência da Justiça Eleitoral.
Por exemplo, quem controla a mídia nacional? E a do Maranhão? E a de Pinheiro? Somente em Pinheiro o apadrinhado do senador Sarney controla praticamente todas as TV's e rádios locais.
Temos que promover uma democratização das tv's e rádios digitais de todo o país, bem como criarmos uma legislação que garanta os direitos e garantias individuais. O direito de resposta e imagem e a reparação moral e material devem ser algo instantâneo, garantido pela Justiça.
A 1ª Conferência Nacional de comunicação vem aí.
Em tempo: Esse pequeno passa é fruto de uma ação do deputado do PDT Miro Teixeira (RJ).
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