28 de abr. de 2009

Apesar das incertezas, Lula confirma Dilma

PMDB é fisiológico e pode abandonar candidatura petista
ou PMDB ganha força diante da incerteza no cenário eleitoral
( Duas manchetes que falam a mesma coisa)

Petistas admitem dificuldade de aliança e falam com cautela da escolha do vice

O PMDB considera que o clima de incerteza e paralisia nas articulações para a sucessão presidencial de 2010, por causa do tratamento de saúde da ministra Dilma Rousseff, criará mais um problema na aliança com o PT. O ex-governador de São Paulo Orestes Quercia passou o dia todo de ontem (27) no Congresso Nacional articulando para os tucanos. Se a cndidatura de Dilma não avançar, não tenho dúvidas que o PMDB pulará fora e entrará na campanha de Serra. Esse é o PMDB que o Lula alimenta.

Avaliação reservada de caciques peemedebistas é que o partido ganha uma posição de força na negociação com os petistas diante das mudanças no xadrez político.

Lideranças peemedebistas ouvidas ontem pelo GLOBO, ESTADÃO, FOLHA E OUTROS reforçaram que, diante desse quadro de imprevisibilidade, o PMDB deve ganhar mais relevância.

Antes mesmo da divulgação de que Dilma faria tratamento de saúde, já havia grande dificuldade para a montagem de palanques entre PT e PMDB em estados importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Pará. Por outro lado, dirigentes petistas afirmam que o partido também será mais cauteloso na formação de uma aliança nacional com o PMDB.

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