21 de mar. de 2009

D. Hélder, irmãos dos pobres que combatia a ditadura


D. Hélder, irmãos dos pobres. Neste ano comemora-se o centenário do seu nascimento. Dia 31, ele será lembrado em São Luís.

Os meios de comunicação do Brasil, pelos anos da censura e da repressão, baniram sua imagem. Prescrição vinda por decreto, único argumento do arbítrio. Foi censurado em sua própria rádio diocesana. Durante a ditadura seu nome era proibido de ser mencionado. Era como se não existisse. Mas sempre esteve presente entre o povo simples e na opinião pública mundial, onde foi se tornando quase um mito. Um dia, aqui no país, tiveram que levantar o embargo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Brilhante resgate histórico! A voz de D. Hélder continua ecoando entre nós, fortalecendo-nos a prosseguir com a inadiável defesa dos direitos humanos e da justiça social. Apesar do "embargo" à igreja progressita no Brasil, sobretudo em algumas arquidioceses, já não dá mais para esconder a visibilidade da Teologia da Libertação e da Pastoral da terra, como dois grandes movimentos engajados na construção de uma Igreja realmente cristã.
Márcia Regina

Anônimo disse...

Como professor de História, só tenho que agradecer pela edição de um artigo tão rico em verdade e iluminação. Salve D. Helder.

Anônimo disse...

Amigo Eri Castro,
Em tempos tão desafiadores para as minorias abraãmicas, o artigo do Luiz Alberto enche-nos de esperança de que não estamos condenados a viver um cristianismo apegado a estrita observância da lei, mas no amor e no compromisso com os últimos da pirâmide social, o podres - os prediletos do Criador.

Anônimo disse...

Caro Eri,
Ainda hoje Dom Hélder é intencionalmente ignorado pela mídia dominante. Talvez seja melhor assim, sua memória é preservada e respeitada. Basta lembrar o que esta mesma mídia fez certa feita com o Educador Paulo Freire, em artigos com a clara intenção de conspurcar a sua memória. Eu tive o privilégio de viver na cidade onde ele foi Bispo e era comum vê-lo pelas ruas do centro do Recife andando sem guarda-costas e sempre sendo saudado pelo povo, que lhe tomava a benção humildemente, e ele carinhosamente nos abençoava. Um Homem; um Santo.