A violência é repugnável. Resistir a uma violência não o é. As revoltas populares se escudam na sua própria legitimidade do eventual bloco histórico que esse evento acontece. Sempre defendi a resistência como forma da luta política. É legítimo as manifestações. Não tem legitimidade a violência, qualquer coisa que provoque morte. Defendo o povo na rua, lutando por suas causas. Mas, não defendo a violência para garantir direitos. Crise institucional não significa o uso da violência.
Conheci o deputado Ricardo Murad numa conversa em companhia do colega Luís Pedro, na sua residência.Não saí dali com a idéia de que ele é um 'trator'. Ele é firme na defesa de suas convicções, mas não atropelador e violento. Nessa época ele estava rompido com o grupo do senador Sarney. Portanto, prefiro acreditar que o deputado não tem participação nesses atos repugnáveis de pessoas ligadas ao seu gabinete.
Por último, uma vez que o amigo Robert Lobato se acha ameaçado e tal fato se tornou público, é necessário uma declaração também pública de Ricardo sobre o caso. O seu silêncio irá sugerir a sua cumplicidade com o fato e poderá condená-lo.
7 comentários:
Caro Eri,
Deixo aqui a minha oração por aquelas pobres vidas " ALMAS" que por consequencia do pecado não poderam conhecer sua própria vida...
AVE MARIA,
CHEIA DE GRAÇA,
O SENHOR É CONVOSCO,
BENDITA SOIS VOS ENTRE AS MULHERES.
E BENDITO É O FRUTO DE VOSSO VENTRE, JESUS
SANTA MARIA
MÃE DE DEUS,
ROGAI POR NÓS, PECADORES,
AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE
AMÉM.
Esse Ricardo está mexendo a onça com vara curta.Lobato é pesado, ele comanda a Cohab e adjacências.Rsrsrs...Somos a favor da paz!
Eri,
Os 'balaios' já estão sabendo. Mexeu com Robert mexeu com todos nós.
Eri, estou te mandando uma parte de um poema de Luís Vila Nova:
'O risco que corre o pau, corre o machado. Nós estamos em guerra, lado de lá já decretou...'
Estou morrendo de medo. Kakakakaka
Erico,
Não podemos perder a prudência e a calma.
Eri, tu tens de deixar bem claro que o MST nunca usou nenhum centavo de dinheiro público para realizar ocupações de terra. Por uma questão de princípio, as próprias famílias que participam das ocupações dos latifúndios, devem assegurar os recursos necessários para a essa ação política. É aqui que reside a força do MST e é um elemento educativo para as famílias que fazem a luta pela reforma agrária.
Adalto Silva
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