27 de out. de 2008

Brasil é o 8º na américa Latina em oportunidades



O Índice de Oportunidade Humana (IOH), indicador criado pelo Banco Mundial para medir o acesso de crianças e jovens às oportunidades e serviços básicos que garantam seu desenvolvimento, classifica o Brasil em 8º lugar no ranking da América Latina.

Numa escala crescente de 0 a 100 de acordo com o crescimento das oportunidades, 19 países foram submetidos à análise. A nota brasileira é 71, dois pontos acima da média latino-americana, liderada pelo Chile com IOH de 91. Em último lugar no continente está a Nicarágua com 46. (veja tabela).Para estabelecer o ranking, foram levados em consideração fatores como distribuição equitativa das oportunidades, os avanços sociais promovidos pelos países na última década, além de outros. Neste quesito, o salto brasileiro tem destaque: no período entre 1995 a 2005, subimos de 59 para 72, um avanço de 1,3%.

EducaçãoO relatório conclui que as desigualdades sociais são influenciadas pelo local de nascimento, raça e, principalmente, renda familiar e nível de escolaridade dos pais. Ao focar as melhorias registradas na Educação, o IOH baseia-se na freqüência escolar dos adolescentes entre 10 a 14 anos e no número de crianças que concluem a 6ª série do ensino fundamental.Embora, nesta questão, o Brasil atinja IOH de 67 pontos, 9 abaixo da média (76 pontos), o relatório reconhece as melhorias - e as classifica em 1º e 2º lugares no ranking das ações em prol da educação - promovidas pelo governo federal. Nesse reconhecimento obteve destaque a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e o Bolsa Família, considerados fundamentais para o desenvolvimento educacional do país.

Ranking IOH:
1. Chile (91)2. Argentina (88)3. Costa Rica/ Venezuela (86)4. Uruguai (85)5. México (82)6. Equador (74)7. Jamaica (73)8. Brasil (72)9. República Dominicana (71)10. Panamá (69)11. Paraguai (67)12. Peru (66)13. Bolívia (62)14. El Salvador (55)15. Honduras (53)16. Guatemala (50)17. Nicarágua (46)18. América Latina (70)
Conheça mais sobre o IOH e acesse o relatório do Banco Mundial (em inglês).