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17 de abr. de 2014

Gabo e os trabalhadore da Ámerica Latina

Ontem estávamos homenageando o Eduardo Galeano e hoje estamos lamentando a morte do grande Gabriel García Márquez. A genialidade fantástica de Gabo criou a eterna estirpe dos Buendía, as quinquilharias mágicas do cigano Melquíades, a loucura imaginosa de José Arcádio Buendía e o amor desmedido de Florentino Ariza por Fermina Daza, que durou 53 anos, 7 meses e 11 dias...

Gabo é um escritor universal, mas, sobretudo, latino-americano. A alma e a história da América do Sul, com suas revoluções, guerrilhas, mitos, ditaduras e amores rasgados, estão em todas as suas páginas. E aí está a sua grandiosidade.
Sua obra é uma declaração de amor.
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A literatura existe porque a vida não basta. Vive Gabriel Garcia Márques!!!

A literatura existe porque a vida não basta. Vive Gabriel Garcia Márques! Que os jovens maranhenses conheçam o mestre do realismo fantástico.Vive a América Latina. LUTO, LUTO, LUTO...

Gabriel García Márquez presente

Um dos mais renomados e admirados autores latinos da história faleceu hoje.
Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1982 e um dos pais do realismo mágico, havia completado 87 anos no último dia 6 de março.
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1 de nov. de 2011

O caminho de volta de Ignácio de Loyola Brandão


Em novo livro, o escritor paulista implode as fronteiras entre passado e presente com as lembranças do que vale ser revivido pela escrita

Alguém escreveu certa vez (quem souber, por favor, avise; nessa o Google não ajudou): não importa para onde vamos, estamos sempre voltando para casa. Para um escritor, é possível imaginar que o caminho de volta tenha uma dose extra de sobressaltos. É o que, em outras palavras, Gabriel Garcia Márquez definiu como ofício, em seu “Viver para Contar”. “A vida não é o que a gente viveu, mas como a gente viveu, e como recorda para contá-la.”

A lógica parece pulverizada em qualquer obra, qualquer mesmo, que leve em conta o sentido da escrita e suas memórias, referências, questionamentos, amores incicatrizáveis e ódios mal distendidos. Mas algumas conseguem encerrar em si a própria reflexão sobre o ofício, mesmo não se tratando de autobiografia. Uma reflexão, portanto, sobre o que se pensa enquanto se escreve – ou seja, sobre o que vale a pena ser vivido, revivido, lembrado, contado. É quando o autor passa a ser também personagem da própria ficção, numa sobreposição de planos entre sujeito e objeto de uma mesma história.

Em seu novo livro, “Acordei em Woodstock”, Ignácio de Loyola Brandão leva essa postura a um outro patamar. A leitura, aparentemente sobre um simples relato de uma viagem feita com a mulher e um casal de amigos (um primo e a esposa) pela costa leste dos Estados Unidos, é um testemunho de que, a certa altura da vida, é impossível se desconectar de um mundo já vivido, ouvido, sonhado ou sentido. Ao escrever o relato em 2011, Loyola relembra do Loyola de 2000, ano em que foi realizada a excursão. Não deixa de ser uma vista privilegiada, sabendo, 11 anos depois, o que aconteceu com o Planeta na década que se seguiu àquela viagem, realizada às vésperas dos desmoronamentos do 11 de Setembro.

Leia mais, aqui!
Por Matheus Pichonelli, na Carta Capital.
Editado por Eri Santos Castro.
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