18 de fev. de 2015

Salve, fofão do Maranhão!

A minha mãe gostava muito deles, divertia-se, ria-se, enquanto a família e os vizinhos instalavam-se em cadeiras na calçada para ver o carnaval passar. Menina ainda, quando o fofão se aproximava, tilintando guizos ao empunhar uma boneca na mão, no arremate do passo largo de sua alegria florida, a minha mãe se ria de me ver disparar numa carreira apavorada para o mais fundo de casa. "Lá vem fofão! Lá vem fofão!"
* Pintura de Marina Moraes Correia Gondim.

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